terça-feira, 22 de janeiro de 2008

APELO AOS POVOENSES

NÃO AO ENCERRAMENTO DAS URGÊNCIAS

Os Munícipes da Póvoa de Lanhoso têm vindo a ser confrontados com notícias que denunciam os protocolos existentes entre a ARS e a Santa Casa da Misericórdia e que apontam para um rápido e iminente encerramento das Urgências Nocturnas e de Fins-de-semana no Concelho.

Sendo a vontade expressa deste Governo PS, levar por diante a sua nefasta política de encerramento e destruição dos serviços públicos, cabe-nos a nós Povoenses defender intransigentemente o que é nosso por direito!
Só com a LUTA conseguiremos os nossos propósitos!

No sentido de alertar para as consequências negativas desta medida e para conhecer quais as motivações e planos do Ministério da Saúde, o PCP já apresentou na Assembleia da Republica, através do Deputado Agostinho Lopes um requerimento.

Este requerimento, ainda sem resposta, não é por si só uma Solução, mas pode obrigar o Governo a responder às preocupações da população e nomeadamente dos utentes do SAP




“OS MONSTROS DOS ENCERRAMENTOS”
DIZEM-NOS:
“Nenhum serviço será descontinuado sem qualificadas soluções alternativas que visem manter ou melhorar a qualidade dos serviços de saúde”


NÃO SE PERCEBE!-TANTA MENTIRA JÁ É DEMAIS!
BASTA!!!!!!!!!


O PCP DEFENDE INCONDICIONALMENTE O NÃO ENCERRAMENTO DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIAS NA PÓVOA DE LANHOSO E COLABORARÁ ACTIVAMENTE NA LUTA PELA SUA MANUTENÇÃO E MELHORIA.


ESPERA-SE UMA TOMADA DE POSIÇÃO IDÊNTICA POR PARTE DAS OUTRAS FORÇAS POLÍTICAS COM REPRESENTAÇÃO E RESPONSABILIDADES NO CONCELHO


TODOS TÊM DIREITO À PROTECÇÃO DA SAÚDE E O DEVER DE A DEFENDER E PROMOVER (art. 64º da Constituição da república)

DEIXE AQUI O SEU DESABAFO EM RELAÇÃO A ESTE ASSUNTO.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

84ºANIVERSÁRIO DA MORTE DE LENINE

Vladímir Ilitch Lenin (russo: Владимир Ильич Ленин), nome original Vladímir Ilitch Uliânov (russo: Владимир Ильич Ульянов) (10 de abril/22 de abril de 1870, Simbirsk hoje: Ulyanovsk - 21 de janeiro de 1924, Gorki próximo de Moscou) foi um revolucionário russo, responsável em grande parte pela execução da Revolução Russa de 1917.(wikipédia)
Após 84 anos da sua morte , baseando-nos no seu legado ,a construção de uma sociedade Socialista em portugal é objectivo primordial de todos os comunistas.
Sociedade essa que forçosamente compreenda:
-A abolição da exploração do homem pelo homem com a criação de uma sociedade sem classes antagónicas inspirada por valores humanistas.
-Uma Democracia compreendida na complementaridade das suas vertentes económica,social,política e cultural.
-A intervenção permanente e criadora das massas populares em todos os aspectos da vida nacional
-A elevação constante do bem estar material e espiritual dos trabalhadores e do povo em geral.
-O desaparecimento das descriminações,desigualdades,injustiças e flagelos sociais.
-A concretização na vida da igualdade de direitos do homem e da mulher e a inserção da juventude na vida do país,como força social dinâmica e criativa.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

MAIS UMA PROMESSA "RASGADA"




O GOVERNO AFINAL ATIRA REFORMADOS PARA A MISÉRIA



Os aumentos das reformas e pensões,são mais um "embuste"que o governo do PS cometeu em relação ás promessas eleitorais que fez aos reformados e pensionistas e é mais um "crime" de "lesa pobres".De facto,não só o valor dos aumentos é mais baixo do que a inflacção verificada em 2007 (2,4%?)como não incluiu nas reformas de Dezembro e respectivo subsídio de Natal os aumentos que anunciaram e que começarão a pagar neste mês de Janeiro.Mas o mais caricato é que Sócrates pretendia pagar os retroactivos em 12 meses,nem o fascista do Salazar fez isto durante a ditadura(situação que entretanto e devido a forte contestação levou o governo mais uma vêz a "voltar atrás") ,juntando ao aumento o valor irrisório de 68 cêntimos que vai tocar a milhares de reformados,que realmente dá para "risos esfusiantes de revolta".Hipócritamente o PSD e CDS/PP,vieram a correr para os telejornais para contestar a medida e condenar o PS,deixando "lágrimas de crocodilo para os pobrezinhos".Mas esqueceram-se de dizer que votaram contra uma proposta do PCP que propunha para integrar no OE de 2008,os seguintes aumentos: - 4 por cento,para a pensão social e dos agrícolas e para as reformas com valor igual ou inferior a 611 euros;- 3 por cento,para pensões inferiores ou iguais a 2.444 euros; - 2,5 por cento,para pensões e valor superior a 2.444 euros.Convém recordar que o OE para 208 prevê que a Segurança Social obtenta um excedente de 697 milhões de euros,o que de facto possibilitaria outras opções políticas,com vistas a melhorar o poder de compra e as condições de vida dos reformados.Esta é mais uma punição eleitoral do PS contra os reformados e pensionistas e mais uma "mentira de campanha eleitoral" como tantas outras que prometeu.O PS é um partido sem palavra,sem ética e irresponsável e naturalmente que vai levar "porrada" até "dar com um pau",mas a vida é assim e a luta vai continuar até onde se puder(...)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

A COUTADA

A COUTADA





O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, reclamou alto e bom-som a partilha de lugares entre o PS e o PSD nas novas administrações da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e do BCP, chegando ao desplante de justificar a coisa com «a tradição» da partilha da presidência da CGD e do Banco de Portugal entre os dois «partidos de Governo». Rui Gomes da Silva, famoso homem de mão de Santana Lopes e agora vice-presidente do PSD, ajuntou em conferência de imprensa que tal partilha «é a regra que sempre existiu», sem sequer reparar que tal ilegalidade jamais foi mencionada por qualquer dos dois partidos que a «inventaram» e dela têm beneficiado.O PS fingiu que se escandalizava, com o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, a considerar «indecorosa» a proposta do líder do PSD por andar «a meter cunhas para nomear os seus amigos do PSD», enquanto horas depois o PS realizava pressurosamente a indecorosidade, nomeando para a presidência da CGD Faria de Oliveira, alto dignitário do PSD e ex-ministro de Cavaco Silva o que, aliás, propiciou a Rui Gomes da Silva a farronca de ter «obrigado o PS a ceder».Quando o Governo de José Sócrates gizou esta saída para o interminável escândalo do BCP (transferência de Santos Ferreira, alto quadro do PS, da presidência da CGD para a presidência do BCP, ao mesmo tempo que se interditava a anterior administração do BCP a recandidatar-se ao cargo), houve algum burburinho na imprensa e entre os comentadores do costume protestando contra a «governamentalização» em curso nos dois maiores bancos portugueses, dirigidos em sucessão por um quadro do PS.Tal indignação, apesar de flagrantemente apologista da liberalização e da «economia de mercado» sacralizada por toda esta gente, não contagiou Luís Filipe Menezes: o actual líder do PSD preferiu avaliar o bolo e exigir publicamente o seu quinhão. E fê-lo tão cruamente, que o ministro da Presidência não resistiu a chamar-lhe «indecoroso». Está bem de ver que este arroubo de Pedro Silva Pereira não passava de fogo de vista: horas depois o PS cedia a Menezes pondo na CGD um homem do PSD, enquanto tratava, igualmente, de transferir para o BCP, como vice-presidente de Santos Ferreira, o extraordinário quadro do PS Armando Vara, que de obscuro funcionário bancário há umas décadas atrás se alcandoraria, nos últimos anos, a administrador da CGD e agora do BCP, tudo porque é um amigo do peito de José Sócrates e um diligente correligionário de António Guterres que, de resto, o integrou nos seus Governos, apesar de não se lhe conhecer qualquer competência profissional ou sequer académica de relevo. Provavelmente, agora até já será «doutor». Como se viu com a licenciatura de Sócrates, tirar cursos não é problema na nova direcção do PS.Entretanto, ninguém fala na entrada em força do PS de Sócrates no mundo da banca e dos negócios, disputando ao PSD esse «território de promiscuidade» da coisa pública e dos grandes interesses privados onde os dirigentes de ambos os partidos, agora também aqui «em paridade», vão paulatinamente circulando entre governos e conselhos de administração públicos e privados, instalando-se em ricas vidas pessoais e alastrando, como um polvo, no controle político do País, que fatiam e repartem entre si como se vivessem numa coutada. E foi isso mesmo que Filipe Menezes verbalizou: que o País era uma coutada ao dispor do PSD e do PS.