quarta-feira, 19 de maio de 2010

TODOS À MANIFESTAÇÃO DO DIA 29 MAIO!!!!!!

«Ao contrário do que PS e PSD ambicionam - e das proclamações do exército de seguidores, defensores e antigos responsáveis pela situação a que se chegou - ganha campo a consciência da marca de classe das medidas agora impostas, cresce o protesto e a indignação,alarga-se a corrente dos que vêem na luta o caminho para impedir novos e mais gravosos ataques.»
A manifestação nacional de dia 29, convocada pela CGTP, constitui um momento central na resposta que é preciso dar.

Uma resposta que deve constituir um sério sinal para os que, como PS e PSD, conspiram já para levar mais longe esta ofensiva se a isso a luta não os demover e obrigar a recuar.

A actual ofensiva só pode ter como resposta a mais veemente condenação.

O PCP, dando resposta ao alargado sentimento de protesto e acompanhando a corrente de luta que desaguará na acção nacional da CGTP do próximo dia 29, apresentará na Assembleia da República uma Moção de Censura.
Uma Moção de Censura que, para lá da expressão institucional, se assume essencialmente pela sua dimensão política. Uma censura ao Governo, como institucionalmente é assumida, mas sobretudo uma censura dirigida ao PS e ao PSD. Uma censura que encerra um juízo sobre o rumo

de desastre nacional imposto ao país nos últimos anos pela política de direita, e aos seus principais promotores. Uma inequívoca censura e condenação às medidas agora impostas e às acrescidas injustiças e desigualdades a que se prestam. Uma censura que é expressão clara de rejeição de um caminho de estagnação económica, retrocesso social e de liquidação da soberania nacional. Uma censura que é expressão da necessidade de ruptura e mudança, de exigência inadiável de uma política assente na produção nacional, na criação de emprego, no desenvolvimento, na justiça social, nos direitos e em melhores salários, na soberania nacional. Uma censura que é a afirmação de exigência de um país mais desenvolvido e mais justo, de um Portugal com futuro

terça-feira, 18 de maio de 2010

É AQUI QUE VIVEMOS


Diz-me como comemoraste o 1º de Maio, dir-te-ei em que país vives: esta adaptação de um conhecido provérbio popular ocorreu-me quando, há dias, li as notícias sobre as comemorações do Dia do Trabalhador na Bolívia e na Venezuela.
Num caso e no outro, grandiosas manifestações de trabalhadores.
Num caso e no outro, os respectivos presidentes - Hugo Chávez e Evo Morales - fizeram questão de anunciar medidas adequadas ao Dia.
Hugo Chávez escolheu o Dia do Trabalhador para anunciar a entrada em vigor do aumento de 15% do salário mínimo nacional - a juntar ao aumento de 10% já concretizado em Março passado.
Evo Morales, por seu lado, anunciou a nacionalização de importantes empresas de energia, sublinhando que, com estas nacionalizações, o Estado passa a «controlar mais de 80% da energia que se produz na Bolívia» - e acrescentou: «hoje estamos a recuperar a luz para todos os bolivianos».
É claro que se trata de dois regimes «totalitários» liderados por dois «ditadores» (ainda por cima «populistas») e onde não existem «liberdades» e onde os «direitos humanos» não são respeitados...
Nada que se compare, portanto, à maravilhosa «democracia» portuguesa e aos «democratas» que a regem - os quais asseguram todas as «liberdades» e todos os «direitos humanos» e que comemoram Maio anunciando «democráticos» aumentos de impostos, roubos de subsídios e a liquidação de direitos laborais.

E é aqui que vivemos.

Até darmos a volta a isto - coisa que pode começar a acontecer no dia 29...

(RETIRADO DO CRAVO DE ABRIL)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A estratégia foi bem definida!!!

 Aproveitaram o adormecimento geral suscitado pelo destaque mediático dado à visita do Papa a Portugal e foram dando as más notícias aos bocadinhos. E até a tolerância de ponto que os funcionários públicos não pediram serviu para evitar conversas indesejáveis. As notícias tiveram um impacto que se foram diluindo no tempo.
E hoje sabemos que a verdade não foi toda dita. Ao contrário do inicialmente anunciado, O imposto especial agravado de 1,5 por cento abrangerá todos os salários acima de 1285 euros. O agravamento fiscal sobre o consumo de bens essenciais foi de 20 por cento. As entradas na função pública foram congeladas indefinidamente. Os custos do corte no défice pretendido foram repartidos na proporção de 3 para 1 entre famílias e empresas. Finalmente, como forma de agravar uma recessão que as medidas anteriores aceleram, PS e PSD terão acordado facilitar ainda mais os despedimentos, o que, juntamente com a conta das parcerias público-privadas que ainda não chegou, faz antever novo apertão para breve. Flexibilizar despedimentos tem como consequência inevitável a diminuição geral do nível de salários e este a diminuição da base de incidência de impostos, logo, a necessidade de novo agravamento fiscal que satisfaça determinado objectivo orçamental. E que compromete o crescimento económico e a criação de emprego já comprometidos pelo choque fiscal actual, ainda não totalmente desvendado.
Ao fundo, lá atrás, ficam as eleições, uma fraude gigantesca em face dos programas eleitorais que apenas serviram de engodo para caçar votos. Ao fundo, lá adiante, uma tragédia de contornos incalculáveis. E, diante dos nossos olhos, um par de intrujões vai-se recreando em revelações a conta-gotas sobre tudo o que vão cozinhando à margem do Parlamento, medindo as palavras para evitar convulsões sociais e a penalização eleitoral que vão fazendo por merecer. Venha o próximo corte, venha a próxima revelação macabra. A espiral de regressão continua no próximo anúncio. É já a seguir.
URGENTE EXIGIR

terça-feira, 11 de maio de 2010

O QUE ELES ANDAM A TRAMAR




No Governo do bloco central, com Mário Soares como primeiro-ministro e Ernâni Lopes como ministro das Finanças, o «roubo» foi decidido e também então apresentado como necessário e indispensável para enfrentar a crise e salvar as finanças do país.


Moral da história: andaram mais de um quarto de século a falarem-nos de «pelotões da frente», de radiosas modernidades e de gloriosos futuros e agora é o que se vê.
 Resistir, é preciso !.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

SOBRE A 8ª ASSEMBLEIA DE ORGANIZAÇÃO REGIONAL DE BRAGA


Estamos mais fortes!


Temos hoje mais organizações a funcionar. Temos hoje mais quadros responsabilizados. Só nas Assembleias de Organização realizadas este ano, elegemos para os organismos de direcção mais de três dezenas de camaradas com menos de 35 anos.
Demos importantes passos, particularmente este ano, na estruturação do Partido na empresas e locais de trabalho. Temos hoje cerca de 10% dos militantes aí organizados.
Recrutámos cerca de 320 novos membros para o Partido nestes quatro anos, ultrapassando em 20 o objectivo que definimos.

OBJECTIVOS ASSUMIDOS NA 8ª ASSEMBLEIA DE ORGANIZAÇÃO

Alargar a organização do Partido nas empresas e locais de trabalho... atribuindo-lhe a prioridade que este trabalho exige. Prioridade que advém de sermos e de querermos continuar a ser o PCP, Partido classe operária e de todos os trabalhadores.

Alargar a capacidade de direcção do Partido... responsabilizando mais quadros, garantindo-lhes o acompanhamento e formação necessárias. Não basta eleger camaradas para os organismos de direcção. É necessário depois dar-lhes tarefas e ajudá-los a desenvolvê-las.

 Avançar na... dinamização da vida política..., de forma a que as organizações estejam em melhores condições para dar resposta às tarefas... A Organização não serve para ter e para mostrar. Serve para intervir e para ajudar a mudar o mundo.

 Alargar a militância e a iniciativa dos militantes... Só com a compreensão do papel essencial que têm os membros do Partido e da assunção dessa qualidade em todos os momentos será possível avançar, ligar mais o Partido às massas, aumentar a nossa influência.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

NÃO ÀS PRIVATIZAÇÕES



A privatização desta empresa pública implicaria a degradação do serviço postal, com o encerramento de estações, o aumento das tarifas e a destruição de postos de trabalho.


NÃO À PRIVATIZAÇÃO DOS CTT
E AS OUTRA DE QUE  FALAM ,TAMBÉM NÃO!