sexta-feira, 30 de julho de 2010

Deputado do PCP -Agostinho Lopes reune com Comissão de Utentes pela defesa da saúde na Póvoa de Lanhoso




No seguimento da cessação do protocolo que garantia o funcionamento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Hospital António Lopes da Póvoa de Lanhoso durante os fins-de-semana, "pontes" e feriados - facto que levou o deputado Agostinho Lopes a apresentar uma pergunta ao governo a 17 de Junho – este deputado do PCP encontrou-se, no dia 28 de Julho, com a Comissão de Utentes pela Defesa do direito à saúde na Póvoa de Lanhoso, procurando acompanhar as suas reclamações e ajudar na definição de uma solução que permita o acesso da população a um serviço de urgências de qualidade e permanente.



Agostinho Lopes sublinhou o facto de o governo não ter dado ainda resposta à pergunta acima mencionada, revelando um silêncio absoluto em relação a este assunto, que ganha proporções de maior preocupação quando se sabe que a 10 de Novembro encerrará também o atendimento no período nocturno.


O deputado do PCP manifestou ainda a sua inteira disponibilidade e o seu apoio à luta da população Povoense, solidarizando-se desde logo com a concentração agendada para o próximo dia 13 de Agosto.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Freeport , tudo bons rapazes


Finalmente acabou a investigação. O ministério público chegou à peregrina conclusão que terá havido corruptores sem que houvesse corrompidos. Sem dúvida que é o momento de dar os parabéns a Cândida Almeida e a  Deus Nosso Senhor

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O ESTADO A QUE ISTO CHEGOU

Apesar de existir quem queira ver os números de uma forma positiva, ainda que ligeira do estado Geral da Nação a verdade é outra, Portugal vive uma crise social e económica gravíssima, reflectindo uma sociedade cada vez mais injusta.
O desemprego atinge proporções dramáticas, bastando fazer o simples exercício de contabilizarmos no círculo familiar ou de amigos próximos, quantos desempregados existem, numa ronda rápida, identificamos uns quantos, identificamos ainda os que trabalham sem qualquer vínculo ou regalia e não deixamos de nos assustar com o futuro dos nossos filhos que vemos ainda de um tom mais escuro que o actual se seguirmos este caminho, mas nem precisamos de fazer tal reflexão, os números oficiais, que não contabilizam quem procura o primeiro emprego, quem se viu obrigado a constituir-se como empresário apenas e só para continuar a trabalhar no fantástico esquema dos “recibos verdes” ou quem está a fazer um curso formação profissional no âmbito da procura de emprego, os números oficiais assumem o número galopante de desempregados no País, como se tal não bastasse, até o Verão que costuma ser uma espécie de tábua de salvação, principalmente na Industria do Turismo e da Restauração, salvou menos este ano.
Como se nada disso bastasse continuamos a receber noticias de mais despedimentos colectivos em mais empresas que vão fechar, o corte nos apoios sociais, os baixos salários, o aumento de impostos, as pensões no limiar da miséria, o atraso no pagamento de subsídios de desemprego, a criação de portagens em vias estrategicamente construídas sem custos para o utilizador (SCUTS), o fecho de serviços de saúde públicos, o fecho de escolas e a imposição de mega agrupamentos escolares contra parecer de Autarquias, Professores e Associações de Pais, a ineficácia da Justiça, uma bola de neve gigantesca que ameaça apenas e só os mais desfavorecidos.
Paralelamente foram efectuados novos enquadramentos fiscais para o sector bancário que permitem não só o encaixe de mais de 5 mil milhões de Euros de dinheiro público “dado” em 2009, como a redução em cerca de quarenta por cento nos impostos pagos ao estado pela banca, que curiosamente arrecadou mais de 5 milhões de euros de lucro por dia em 2009.

O Estado da Nação é assim preocupante, começa a ser claro que a recuperação económica e social não pode continuar a ter como base o “aperto do cinto” dos mais pobres, talvez seja melhor apertar outros cintos?

quarta-feira, 21 de julho de 2010

SÓ PARA LEMBRAR...

... ou para contextualizar, como é mais bem-sonante:



Em 25 de Abril de 1974, houve um golpe militar. Houve, sim senhor! Um golpe militar que foi um golpe de Estado mas que não foi só isso porque veio gente para as ruas e porque quem estava, há décadas, em luta clandestina continuou a sua luta que contribuira para que houvesse o golpe militar e de Estado.

Logo foi tomado o compromisso, por quem tomara o poder político, de ouvir o povo. Em eleições. No prazo de um ano. E de se constituir, por via dessas eleições, uma assembleia que adoptasse uma Constituição.
Com todas as dificuldades, umas naturais, outras forjadas e de sabotagem, cumpriu-se o compromisso.
Em 25 de Abril de 1975, foram as eleições. As mais participadas que alguma vez aconteceram em Portugal.
E em 2 de Abril de 1976 estava redigida e aprovada (por esmagadora maioria dos deputados constituintes) a Constituição da República Portuguesa.
Depois, foi o que alguns sabem e a História que hoje se conta, mal conta ou conta mal. O não cumprimento dessa Constituição por sucessivos governos, as suas revisões periódicas e desvirtuadoras.
Mas a Constituição resistiu enquanto definidora de direitos, enquanto matriz agredida mas sobreviva.
E, agora, aquelas forças políticas que nunca cumpriram a Constituição a que estavam obrigadas, como todos e cada um de nós, querem completar a sua tarefa contra-revolucionária. Constitucionalizar um golpe de Estado.
O "sistema público está a falhar"? Porque foram os direitos dos trabalhadores e das populações que criaram esta situação? Não!
O que nos trouxe a esta situação foi o não cumprimento do que era sua obrigação enquanto empossado poder político - ou foi no/durante o não cumprimento do que era sua obrigação enquanto executivos que essas forças políticas partilharam.
Agora, cozinham o golpe de Estado. Alheios a compromissos, ignorando juramentos formais. Na sombra dos gabinetes, no uso de poderes que receberam para outros fins. Sobretudo, para o fim de governarem este povo que neles delegou o poder soberano que é seu.
E, já que é só para lembrar, que todos lembremos, ou a todos seja lembrado, como era, em Portugal, a saúde, a educação, o trabalho, antes de 1974. E como, apesar de tudo, não obstante todos os olvidos, todos os atropelos, todas as violações, passámos a ter outra saúde, outra educação, outras leis no trabalho, sob uma Constituição que existia e que obrigava mesmo quando não cumprida.

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O que se está a passar é muito sério! Lembremo-lo.

1974 foi ontem.

(Texto de Sérgio Ribeiro-Anónimo Sec. XXI)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O futuro da Saúde na Póvoa de Lanhoso está a ser comprometido! Basta! É preciso Agir!

Face ao quadro de agravamento da situação social, da degradação dos serviços públicos e das funções sociais do Estado, e a tentativa de impor sacrifícios aos Povoenses, para preservar no essencial os lucros e benesses dos poderosos. Face à injustiça que representa o encerramento das urgências, a Comissão Concelhia da Póvoa de Lanhoso do PCP, reunida no passado dia 14 de Julho, considera que a luta organizada do Povo é a condição fundamental para a interrupção deste rumo e opções políticas.


As situação que vivemos não são uma fatalidade, é pelo contrário, o acentuar das opções políticas do PS e PSD, ora aqui e ali com a ajuda do CDS, que conduziram Portugal e consequentemente a Póvoa de Lanhoso ao actual estado social e económico.
A Comissão Concelhia da Póvoa de Lanhoso do PCP, apela à mobilização dos Povoenses em geral, dos trabalhadores em situação de desemprego, dos mais idosos e carenciados, dos reformados e pensionistas, de todos os que sofrem com estas políticas, que se associem a esta Luta contra o encerramento das Urgências e que nas suas sedes de junta de freguesia subscrevam o abaixo-assinado elaborado pela Comissão de Utentes pela defesa do direito à saúde que está a decorrer.

A luta, como é o caso da luta contra o encerramento das urgências, não “é arruaça”, como alguns afirmam, mas um protesto legítimo. Só quem se dá mal com as conquistas de Abril a pode classificar assim, só quem está comprometido com este rumo político, com estas opções, com este compadrio, com este jogo de lugares e compromissos entre público e privado, a pode classificar assim.

O PCP apela à confiança na luta, à não resignação, à confiança numa Póvoa melhor!

QUEM LUTA NEM SEMPRE GANHA, MAS QUEM NÃO LUTA PERDE SEMPRE

terça-feira, 13 de julho de 2010

A LUTA VAI CONTINUAR

AO ENCERRAMENTO DAS URGÊNCIAS

Decorreu na passada Sexta-feira, na Póvoa de Lanhoso, uma manifestação contra o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP), aos fins-de-semana e feriados. A população, que aderiu significativamente ao protesto, mostra-se revoltada com “um novo e duro golpe ao direito à saúde”, podia ler-se na moção aprovada. Foram largas centenas de pessoas que participaram nesta manifestação, promovida pela comissão de utentes.

Os utentes exigem o atendimento permanente, 24 horas por dia, incluindo fins-de-semana e feriados.

A comissão de utentes informou ainda que durante esta semana irá percorrer  o concelho deixando em todas as Juntas de Freguesia o Abaixo-Assinado contra o encerramento das urgências
Pedro Vale ,que preside à comissão de utentes pela defesa do direito à saúde na póvoa de Lanhoso, informou que aquela comissão já enviou vial e-mail para as Juntas de Freguesia que têm essa facilidade os Abaixo-Assinados para a população subscrever.
 
"A luta vai continuar,não descansamos enquanto não houver uma alternativa que sirva realmente os interesses de todos os Povoenses",disse ainda Pedro Vale que emocionado também relatou o que muita gente já lhe transmitiu "ter sido a maior manifestação desde o 25 de abril de 1974 na Póvoa de Lanhoso".
 
 
 
A Comissão de Concelhia do PCP da Póvoa de Lanhoso,mais uma vez vem declarar a sua solidariedade para com esta Luta e para com a Comissão de Utentes constituída em 1 de Julho e alargada em 09 de Julho por  Povoenses de diferentes opções  políticas e  ideológicas.
A Comissão de Concelhia do PCP da Póvoa de Lanhoso,contrariamente ao que outros deveriam fazer ,apoiará estará sempre na vanguarda de Lutas justas e orientadas para o bem estar e qualidade de vida de TODOS OS POVOENSES 

segunda-feira, 5 de julho de 2010

NÃO AO ENCERRAMENTO DAS URGÊNCIAS

Como é do conhecimento dos Povoenses, o serviço de Urgências Médicas durante o fim-de-semana, feriados e tolerâncias de ponto tiveram o seu término.


O Governo PS deixou-nos como herança destas políticas de “poupança”um serviço a funcionar até às 13H00 no centro de saúde e após esse horário só nos deixou como alternativa o pagamento de 25 euros na Misericórdia ou a deslocação para Braga ao Hospital de São Marcos se tivermos necessidade de uma urgência Médica.

A Comissão de Concelhia do PCP da Póvoa de Lanhoso já manifestou, em comunicado distribuído à População, o seu desagrado em relação à decisão do Governo e ARSNorte deixarem a Póvoa e os Povoenses sem este importante serviço público.

A Comissão de Concelhia do PCP da Póvoa de Lanhoso, defende que as Urgências devem voltar ao centro de saúde , pois o mesmo foi concebido para tal aquando da sua inauguração!


Defende ainda que a Câmara Municipal não deve criar mais despesa sobrepondo-se às funções sociais do Estado garantidas na Constituição da República Portuguesa.

A Comissão de Concelhia do PCP da Póvoa de Lanhoso, declara a sua solidariedade à Comissão de Utentes, criada em 1 de Julho passado, para a defesa das urgências no Concelho e apela à participação massiva dos Povoenses na:
CONCENTRAÇÃO/DESFILE CONTRA O ENCERRAMENTO DAS URGÊNCIAS QUE TERÁ LUGAR NO PRÓXIMO DIA 09 DE JULHO PELAS 21H00 JUNTO À CÂMARA MUNICIPAL