A duas semanas do recomeço do ano lectivo, as grandes superfícies comerciais lançam coloridas campanhas de «regresso às aulas», os bancos promovem as suas ofertas de créditos pessoais com juros bem acima dos 10%, e as famílias com filhos em idade escolar fazem as contas à vida para aguentar o embate do mês de Setembro.
O regresso às aulas para mais de um milhão e 400 mil crianças e jovens é um momento de alegria e de expectativa. Mas também é uma verdadeira dor de cabeça para quem é confrontado com listas de compras de material e manuais escolares, de roupa e calçado, com orçamentos bem acima do suportável. Num momento em que o desemprego atinge níveis inaceitáveis no nosso país, em que a precariedade e os lay-offs reduzem salários e esmagam direitos, em que o endividamento das famílias atinge os 120% do rendimento disponível, Setembro avizinha-se como um dos meses mais longos do ano.
O Governo do PS – tal como, antes dele, os governos do PSD-CDS – revela toda a sua insensibilidade social no que aos custos com a educação diz respeito. Os manuais escolares são a componente que mais pesa nesta despesa das famílias: 600 euros em média, sendo que este ano os livros sofreram mais um aumento de cerca de 4,5%.
O mais escandaloso é que este aumento é o resultado imediato de uma convenção assinada entre o Governo e as poderosas empresas editoras há dois anos, permitindo-lhes subir os preços acima do valor da inflação. O PCP denunciou oportunamente mais este serviço do Governo aos grupos económicos e o resultado está à vista – mais dificuldades e injustiças no acesso à educação.
Duas semanas depois do início do ano lectivo, o País vai eleger a nova Assembleia da República. É uma boa oportunidade para ler programas, ouvir discursos e propostas, somar 2 mais 2 e reflectir: qual é o Partido que tem no seu programa eleitoral, de entre o conjunto de medidas urgentes, uma que diz assim - «distribuição gratuita dos manuais escolares para todo o ensino obrigatório, já a partir do próximo ano lectivo»? É o PCP. E este é um dos muitíssimos motivos para votar na ruptura e na mudança, votando CDU.
O regresso às aulas para mais de um milhão e 400 mil crianças e jovens é um momento de alegria e de expectativa. Mas também é uma verdadeira dor de cabeça para quem é confrontado com listas de compras de material e manuais escolares, de roupa e calçado, com orçamentos bem acima do suportável. Num momento em que o desemprego atinge níveis inaceitáveis no nosso país, em que a precariedade e os lay-offs reduzem salários e esmagam direitos, em que o endividamento das famílias atinge os 120% do rendimento disponível, Setembro avizinha-se como um dos meses mais longos do ano.
O Governo do PS – tal como, antes dele, os governos do PSD-CDS – revela toda a sua insensibilidade social no que aos custos com a educação diz respeito. Os manuais escolares são a componente que mais pesa nesta despesa das famílias: 600 euros em média, sendo que este ano os livros sofreram mais um aumento de cerca de 4,5%.
O mais escandaloso é que este aumento é o resultado imediato de uma convenção assinada entre o Governo e as poderosas empresas editoras há dois anos, permitindo-lhes subir os preços acima do valor da inflação. O PCP denunciou oportunamente mais este serviço do Governo aos grupos económicos e o resultado está à vista – mais dificuldades e injustiças no acesso à educação.
Duas semanas depois do início do ano lectivo, o País vai eleger a nova Assembleia da República. É uma boa oportunidade para ler programas, ouvir discursos e propostas, somar 2 mais 2 e reflectir: qual é o Partido que tem no seu programa eleitoral, de entre o conjunto de medidas urgentes, uma que diz assim - «distribuição gratuita dos manuais escolares para todo o ensino obrigatório, já a partir do próximo ano lectivo»? É o PCP. E este é um dos muitíssimos motivos para votar na ruptura e na mudança, votando CDU.
Margarida Botelho (in Avante)