terça-feira, 11 de maio de 2010

O QUE ELES ANDAM A TRAMAR




No Governo do bloco central, com Mário Soares como primeiro-ministro e Ernâni Lopes como ministro das Finanças, o «roubo» foi decidido e também então apresentado como necessário e indispensável para enfrentar a crise e salvar as finanças do país.


Moral da história: andaram mais de um quarto de século a falarem-nos de «pelotões da frente», de radiosas modernidades e de gloriosos futuros e agora é o que se vê.
 Resistir, é preciso !.

6 comentários:

Anónimo disse...

Em Outubro, logo após o reeleição, a palavra de ordem era o investimento. O investimento é que era. Depois, aos poucos começou a ouvir-se falar ligeirinho sobre o défice. Surge então o PEC, um misto de vontade de investir em grandes obras e de cortar em prestações sociais. Depois os mercados ficaram nervosos. O ataque especulativo colocou a bolsa aos pulos e entenderam alguns que tudo isso se devia à dívida pública. Eis então que já chegamos a um cenário em que se fala em subida do IVA e até em cortes no subsídio de Natal.

Atenção que tudo isto se passou em poucos meses e sem que se percebam muito bem as relações causa-efeito. Uma coisa parece certa: o governo encontra-se à deriva e Sócrates atravessa claramente o seu pior momento. A nível interno no PS, tal fragilidade faz-se sentir como nunca. Tudo indica ter-se entrado num momento de declínio sem retorno.

Anónimo disse...

Bruxelas impõe «reforço da austeridade» - e fica à espera.
«Os Mercados aprovam» - e ficam à espera.
O Governo declara que vai já tratar do assunto.
Os analistas aplaudem a imposição de Bruxelas, a aprovação dos Mercados e a declaração do Governo - e dão sugestões.
«O Governo estuda o aumento do IVA e cortes no 13º mês»- e há que reconhecer o pragmatismo das medidas em estudo:
é preciso dinheiro, muito e com muita urgência?
Vai-se buscar onde o há.
E onde é que o há?.
Naturalmente, nas contas bancárias dos que trabalham e vivem do seu trabalho...
A ideia é brilhante!
Os analistas não se cansam de aplaudir a ideia e de a apontar como «a forma mais fácil e rápida de garantir as receitas necessárias»...
De facto, feitas as contas, dá isto: se o Governo roubar aos trabalhadores o total do 13º mês, o saque andará pelos «2 300 a 2 400 milhões de euros».
Fácil e rápido, como se vê.
É claro que a ideia não é nova: quem, pela primeira vez, a teve e aplicou foi... digam lá, digam lá... exactamente, ele mesmo, esse, o mais, o maior: o «pai da democracia!».
Nessa altura, Bruxelas chamava-se FMI - mas a família é a mesma...
E também por cá, a família é a mesma: quem há aí que seja capaz de descobrir diferenças entre o Governo Sócrates/PS/em contacto permanente com Passos Coelho/PSD e o Governo Soares/PS /Mota Pinto/PSD?...
Mas uma coisa sabemos nós - e sabem eles: é que a ideia deles só irá por diante se nós deixarmos.
A propósito: dia 29, a luta é em Lisboa.

Anónimo disse...

"A mudança do clima internacional tornou inevitável que o nosso ajustamento tenha que ser agora mais abrupto, mais rápido e mais severo", lê-se numa nota do banco central português assinada por Vítor Constâncio
Para arrumar dois assuntos de uma só vez, a visita do Papa e a despedida do quase ex-governador do Banco de Portugal, em demanda da catedral das finanças europeias, o BCE. Um pede-nos penitencia para a alma e que sejamos mais comedidos com o que fazemos com a pilinha e o outro penitencia nos salários e severidade nos sacrifícios. Ambos nos pedem que acreditemos no que dizem e nas soluções que apresentam pela fé. Graças a Deus que sou ateu.

Anónimo disse...

Não bastava roubarem-nos o direito à reforma em tempo saudável e ao fim de tantos anos de trabalho. Destruíndo sonhos...
Não bastava os salários congelados quando as actualizações são baixíssimas...
Não bastava o insulto da corrupção que tanto tem degradado a confiança nos políticos alternadeiros...
Não bastava o vómito de repetidos, dolorosos sacrifícios, para ainda termos de suportar a fantochada à volta do Papa. Quanto dinheiro se gasta? Quanto trabalho em época de aperto se desperdiça?
Não contem comigo para apoiar Papas, Selecções, Ministragem, Alegres (o tal que apenas queria manjedoura) ou Nobres (porque saiu este senhor da sua fachada humanista, se afinal quer poleiro como os outros? Claro, para ajudar Cavaco a ganhar uma vez mais!) tudo farinha do mesmo saco: entreténs da populaça, para desviar os cérebros do essencial - desemprego, pobreza, malfeitorias sucessivas.
Não contem comigo para gostar deste Portugal, não me peçam bandeiras à janela. Tenho vergonha do excesso de merda que me rodeia.
É preciso que haja não uma, mas Sete Revoluções.
Acorda, Portugal!

Anónimo disse...

Não bastava um mentiroso e por isso
nos deram um aldrabão.
Tínhamos o Sócrates e agora junta-se o Coelho, mais um que quer viver
à custa do nosso trabalho.
PSD igual a PS iguais a merda.

Anónimo disse...

Passos Coelho mais um animal para vir roubar os nossos bolsos aliado a esse cão desse Sócrates.
Agora diz que deu a mão ao país e quer ser o salvador da pátria.
A Ferreira Leite bem avisou o que o animal era mas os burros do PSD não acreditaram em quem era sério e quiseram pôr lá ukm modelo.
Aguentai-o.