domingo, 16 de março de 2008

ANTICOMUNISMO É SINAL DE FRAQUEZA



Não é que esse recurso ideológico alguma vez tenha sido abandonado, aliás, faz parte do cardápio que diariamente é servido num simples telejornal ou no mais insuspeito programa de entretenimento. As palavras tantas vezes fingidas de sã convivência democrática, sobretudo quando se pratica uma política que nada tem a ver com a democracia, são rapidamente substituídas por violentas e insultuosas declarações como, aliás, aconteceu na véspera da grande jornada de luta dos professores pela voz de um dos principais responsáveis do Governo e do PS. Esse mesmo que, dois meses antes, na Assembleia da República, a propósito da discussão do Estatuto dos Jornalistas se tinha insurgido contra o facto de uma jornalista do Avante!, eleita pelos seus pares, ser dirigente do sindicato da classe.No ataque ao Partido, aos trabalhadores e à sua luta, o Governo PS está longe de estar sozinho. O anticomunismo baseia-se na mentira e deturpação da verdade (como demonstram as insinuações feitas de que o PCP promove acções intimidatórias junto das iniciativas ou sedes de outros partidos), mas também se expressa no silenciamento do PCP, na deturpação do seu ideal, dos seus valores e propostas, no branqueamento e falsificação da história (agora com novas fases de promoção do fascismo e dos seus dirigentes), na perseguição e discriminação dos seus membros, na caricatura do seu funcionamento interno, no questionamento sobre a sua participação no regime democrático. Mas o anticomunismo não é um sinal de força, mas sim de fraqueza, daqueles que na ausência de respostas aos problemas do povo, na incapacidade de sustentarem as suas políticas, procuram difundir o preconceito e afastar camadas e sectores atingidos por esta política da sua aproximação ao Partido e do seu ingresso na luta por melhores condições de vida e pela transformação da sociedade.Sem subestimar os seus efeitos junto de sectores mais sensíveis a manipulações e vacilações, os tempos que vivemos comportam amplas possibilidades para a afirmação e reforço do Partido. Para muitos, está hoje mais claro que o PCP é a verdadeira oposição a este Governo nas palavras e na acção, que não há alternativa sem o PCP. O melhor combate que se pode dar a estes novos desenvolvimentos da linha anticomunista é o Partido continuar a cumprir o seu papel profundamente enraizado e ligado aos trabalhadores e ao povo, com a perspectiva de que derrotar esta política é difícil mas não é impossível.

2 comentários:

Anónimo disse...

"ANTICOMUNISMO É SINAL DE FRAQUEZA"
O melhor combate que o PCP pode dar a estes novos desenvolvimentos da linha anticomunista é continuar a cumprir o seu papel profundamente enraizado e ligado aos trabalhadores e ao povo,com a exigência de uma mudança de política e de rumo.O desenvolvimento da luta de massas tem sido,de facto,o papel do PCP,desde logo pela activa e reconhecida solidariedade prestada aos trabalhadores e às populações,mas também,porque são os comunistas,na base da sua estreita ligação à realidade e aos problemas concretos que nas organizações e movimentos de massas dão um contributo insubstituível na esclarecimento,na dinamização para a luta de todos os que sofrem com esta política.Como é perceptível,tudo é feito dentro do quadro democrático constitucional e só quem não quer ver,por defeito de ilusão óptica,lança hediondos ataques aos que estão na primeira linha da defesa da Liberdade e da Democracia.
Esta fase da vida nacional é marcada por uma crescente afirmação do PCP,das suas propostas,do seu projecto e do seu ideal e que teve na Marcha Liberdade e Democracia,mesmo para aqueles que apenas raciocinam em função do ciclo viciosos e inquinado dos fazedores de opinião,uma inequívoca demonstração do papel e da força do PCP na sociedade.
Os arautos da demagogia e do populismo vem podem acirrar os ânimos e lançar os ataques mais torpes do anticomunismo,mas podem ter a certeza de uma coisa: "não há machado que corte a raíz ao pensamento!!!
O PCP CUMPRE O SEU PAPEL!
O ANTICOMUNISMO NÃO PASSARÁ!
O POVO COM O PCP VENCERÁ!!!

Anónimo disse...

"COMÍCIO DO PS NO PAVILHÃO ACADÉMICO NO PORTO"
Há vários comentários públicos sobre este pequeno "Comício",mas gostaria de citar um que me mereceu uma especial atenção e que diz o seguinte:
PERDOAI SENHOR QUE ELES NÃO SABEM O QUE DIZEM...
"Esta podia ter sido a grande manchete para esta reunião do PS.Tamanhos foram os disparates e mentiras que por lá se disseram.Temos um povo que como corria atrás de Salazar corre atrás desta gente,não sei o que os motiva,mas gostaria de saber..."

Há outro que diz: "Não estarão enganados nos números??? para mim não cabem lá mais de 5.000 pessoas!!!

Este tema é interessante como base de análise,porque o PS não consegue interiorizar que o seu mini-comício foi um fracasso e as massas fugiram "como o diabo da cruz" de tão insignificantes figuras políticas para a sua vida colectiva.Afinal as pessoas do PS souberam dizer não ás propaladas reformas "positivas" que o seu Governo tem feito aos portugueses e mandaram-os "à fava"!!!

Mas sobre o anticomunismo que certos e determinados governantes e dirigentes do PS,e aqui meto o reaccionário e aparelhista Ministro Santos Silva,lançam para a "fogueira",é importante contextualizar aqui as frases ditas por Pacheco Pereira,insuspeito comunista,ao Jornal "Público" em 8/3/08,que passo a citar:
"A CGTP fez uma manifestação com cerca de 100 000 pessoas e continuou a indiferença.No tratamento noticioso valeu menos do que um anúncio da máquina de propaganda de Sócrates"

"Há a manifestação do PCP,também maltratada pela comunicação social,a primeira que o partido faz em seu próprio nome (...) Era uma manifestação puramente política,algo que nenhum partido em Portugal seria capaz de fazer,com 50 000 (cinquenta mil pessoas) a marcharem pelo PCP e pelo comunismo,uma coisa tão rara nos dias de hoje em todo o mundo que deveria suscitar toda a atenção e todas as análises,mas passou quase despercebida"
(Idem,Idem)
"Para finalizar,o PS e o Governo resolveram mostrar quão grande era a contestação na "rua" mostrando quão é pequena é a sua capacidade de mobilização:anunciaram uma contramanifestação pequenina,que todos os dias muda de sítio para encolher as paredes e parecer que é grande na televisão"
(Idem,Idem)
"A manifestação do PS da próxima semana não é,como se disse por aí,uma resposta à "rua".É uma típica "manifestação de desagravo",essa velha missa de fiéis defuntos para gozo e glorificação do chefe,de que Salazar tanto gostava"
(Idem,Idem)

Nesta "crónica" de Pacheco Pereira está tudo dito sobre o anticomunismo primário de certos políticos que fazem lembrar os epítetos do fascismo de Salazar,para manipular e enganar à vontade...Será que o povo português não começa já a fazer a destrinça???

Deixo à reflexão daqueles que se preocupam com o seu futuro e do país e que não se revêm nesta política de burocratas e covardes!!!