quarta-feira, 31 de março de 2010

ENTENDAMOS COMO AVISOS PARA FUTURO

A política de saúde do Governo PS é economicista e não tem em conta os interesses das populações e despreza, sobretudo, os meios rurais e as Vilas do interior, empurrando os utentes para serviços privados.
A ofensiva contra o Serviço Nacional de Saúde, para além de o fragilizar, está a pôr em causa o direito à saúde, um direito constitucional que tem no SNS o instrumento para a sua concretização.
No actual contexto político de profundas alterações do papel do Estado nas suas funções sociais, a defesa do SNS, passa obrigatoriamente por uma frente alargada de luta onde se devem incluir os profissionais de saúde e os utentes.
A insistência nas opções neoliberais dos sucessivos governos do PS e PSD, com ou sem o CDS-PP, cujo objectivo foi e é debilitar o SNS para depois o privatizar, têm provocado ao longo destes últimos anos dificuldades ao seu funcionamento, pondo desta forma em causa o direito aos cuidados de saúde a milhões de portugueses. Desta forma o SNS é cada vez menos universal, menos geral e menos tendencialmente gratuito.

Os arautos da política de direita, colocam a questão do financiamento como o principal entrave à sustentabilidade do SNS. No cerne do problema por eles colocado está uma tese central a partir da qual desenvolvem uma lógica meramente económica, centrada na premissa de que ao Estado deve caber a função de regular e financiar e ao sector privado a prestação de cuidados, tese defendida por quem vê na doença uma oportunidade de negócio.
O recuo do Estado nas suas responsabilidades na saúde, o subfinanciamento crónico do SNS, o encerramento de serviços de proximidade e a desvalorização social e profissional dos profissionais de saúde, contrastam com o crescimento exponencial da intervenção dos grupos privados e com o aumento significativo das despesas do Estado realizadas na contratualização de serviços com privados
A matriz do negócio dos privados em saúde está no lucro que podem obter nesta actividade e não em qualquer perspectiva de investimento em saúde


A Concelhia do PCP da Póvoa de Lanhoso ,chama a atenção para o carácter das medidas levadas a cabo por este governo no que diz respeito ao encerramento dos serviços de urgência em concelhos algo semelhantes ao nosso.
 

1 comentário:

O CASO MOURE E A CPCJ... disse...

A CÂMARA MUNICIPAL E A CPCJ FORAM ENVOLVIDOS NA VORAGEM DE ACONTECIMENTOS DO CASO FAMILIAR DE MOURE, NO PROGRAMA DE RITA FERRO RODRIGUES E FRANCISCO MENESES, DA SIC.


A CPCJ E A PROTECÇÃO DE MENORES TEM AQUI UMA TAREFA DIFÍCIL. PORQUE A SUA TAREFA NÃO SERÁ ENTRAR NUM "TEATRO DE EMOÇÕES", ONDE ENREDOS, A GRITARIA, A DIFICULDADE DE GERIR RELACIONAMENTOS E AS OPINIÕES
RADICAIS DE PRÓPRIOS E OUTROS, IMPERAM.


PROTEGER MENORES NESTAS SITUAÇÕES NÃO SERÁ CAÍR NA TENTAÇÃO DE SUGERIR "OPTAR ENTRE PAI OU MÃE". CÂMARA, A CPCJ, ENQUANTO ESTRUTURA MUNICIPALIZADA, NÃO CAÍRAM NO ERRO DE ENTRAR NUMA "NOVELA MEDIÁTICA" ONDE AS CRIANÇAS SÃO AS PRINCIPAIS VÍTIMAS.


AS PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES DE UMA CPCJ E DE PELOUROS DA CÂMARA, ACÇÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO, NESTA SITUAÇÃO, SERÃO DE CERTEZA, A INTEGRIDADE, A SUBSISTÊNCIA E A ESCOLARIDADE DOS MENORES. CABE À CÂMARA E À CPCJ, DAR AS INFORMAÇÕES SOBRE AS DILIGÊNCIAS TOMADAS NESSE SENTIDO.


PORQUE O CASO FAMILIAR DE MOURE, FICOU "DEBAIXO DE OLHO" DA COMUNICAÇÃO SOCIAL E DA OPINIÃO PÚBLICA...