sábado, 3 de janeiro de 2009

RECTROSPECTIVA DAS LUTAS DE 2008


Compilação das lutas de trabalhadores ocorridos em Portugal ao longo de um ano:
um estilo de retrospectiva que não se vê na comunicação social, mas que pela extensão dá uma imagem da dimensão nacional, da transversalidade sectorial, e da intensidade da luta de classes em Portugal. Este ano tivemos grandes manifestantes dos professores contra as reformas da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, e lutas dos trabalhadores, em particular contra o Código de Trabalho do governo Sócrates. [E não podemos deixar de aproveitar esta referência para lembrar que todos os deputados portugueses no Parlamento Europeu, incluindo os do PS, votarem contra, nessa assembleia, o projecto de alargamento da jornada de trabalho para as 65 horas, medida esta aprovada pelos deputados do PS na Assembleia da República.
Mas para lá das grandes lutas e manifestações que logram cobrir páginas de jornais (com o todo o mérito), o que mais impressiona é o número de lutas de empresa, lutas locais, por vezes envolvendo poucos trabalhadores (os que restam na empresa), mas que não deixam por isso de ilustrar um empenho e entrega à luta, de reflectir as tremendas dificuldades económicas dos nosso povo, e de expor a intensidade crescente da exploração em Portugal. Está aquém deste blogue poder contabilizar o número de trabalhadores envolvidos nas lutas, mas seriam números sem dúvida interessantes.
O que esta listagem vem de novo demonstrar em que Portugal se trava um intensa luta de classes, que importando reforçar, alargar e organizar, dá mostras de grande vitalidade e potencial transformador. É retrógrado ou simplesmente ignorante afirmar-se que em Portugal "as pessoas não fazem nada". E só alguém que se limita a ler os jornais burgueses, está afogado na ideologia reinante, e nunca se deu ao trabalho de consultar o boletim da comissão de trabalhadores, do seu sindicato, ou as publicações do partido que mais coerentemente representa os trabalhadores, o PCP, pode dizer que "só sabem criticar e fazer oposição", ou "estão sempre do contra, não estão dispostos a compromissos", ou "não apresentam propostas". Os trabalhadores procuram dialogar, chegar a compromissos, por vezes fazem cedências com grande sacrifício para si e paras as suas famílias para que a empresa ganhe "viabilidade" (para depois ver os empresários capitularem e querem escapulir com o capital fixo da empresa, como na Pereira da Costa). Os sindicatos e o PCP apresentam dezenas senão centenas de propostas, que nunca chegam à luz da comunicação social, e por sua via aos olhos e ouvidos dos trabalhadores e do povo. As suas posições são por vezes distorcidas (como dizer-se que os professores não querem ser avaliados, seja qual for a forma).
A explosão de protestos na Grécia deu origem a alguma discussão sobre a possibilidade de um desenvolvimento semelhante em Portugal. A Grécia tem à semelhança de Portugal um Partido comunista forte e um movimento sindical de classe forte, que tem vindo a desenvolver uma intensa luta de classes nos últimos anos. Havendo naturais diferenças na forma que as lutas nos dois países assumem, até pela sua história diferente (infelizmente, não imaginamos em Portugal uma grande mobilização pela saída da NATO, como sucedeu na Grécia), ambos são países periféricos na União Europeia, que têm sofrido a aplicação das medidas neo-liberais da UE, afectando de forma muito Incisiva a juventude trabalhadora e as suas expectativas. (Na Grécia, designa-se a presente geração da juventude trabalhadora como os 700istas, pois tendem a ganhar 700 euros por mês. Suspendendo eventuais diferenças no custo de vida entre os nossos países, não deixa de ser um valor algo maior que os 450 euros que só agora atingiu o salário mínimo nacional em Portugal, e que nem todos os jovens a recibos verdes conseguem alcançar num mês de trabalho.) Não conhecemos a realidade grega suficientemente para opinar sobre a desconfiança social no sistema político e nos partidos da alternância governativa, mas desconfiamos que será semelhante à portuguesa.
Portanto, até muito recentemente Portugal e a Grécia viviam condições de dificuldade económica e de descontentamento e luta semelhantes. Na Grécia houve um rastilho (a morte trágica de jovem manifestante) que despertou mais pessoas para o protesto, e levou a uma intensificação da luta, incluindo formas violentas. Em Portugal, esse rastilho ainda não ocorreu. Ninguém poderá prever que ele venha a ocorrer, que forma terá, ou que tenha o mesmo efeito que teve na Grécia. Mas que o potencial existe, cremos ser irrefutável. As forças policiais portuguesas não tiveram ainda posturas de violência extrema, como ocorreu na Grécia, mas acumulam-se os casos de intimidação de sindicatos, de protecção de fura-greves, e mesmo de violência física contra grevistas e manifestantes. As próprias forças policiais sofrem condições de grande precariedade ( baixos salários; terem que pagar, e bem, pelas suas próprias fardas, se quiserem proteger-se do frio durante o serviço têm de pagar umas centenas de euros) pelo que não seria uma grande surpresa se um dia há um polícia que se passe das estribeiras.
São muitas as lutas, mas escassa a sua cobertura mediática. Com algumas excepções, as lutas dos trabalhadores e populações recebem pouca atenção, ou atenção pouco esclarecedora. Numa recente iniciativa do PCP, o camarada Fernando Correia notava como houve um período quando os jornais tinham uma secção «Trabalhadores», à semelhança da secção «Nacional», «Desporto» ou «Economia». Hoje o único jornal de cobertura nacional com esta secção é o, AVANTE, o órgão central do Partido Comunista Português. Muita da informação abaixo foi recolhida das páginas do AVANTE e do sitio daCGTP-IN

MAIO 2008
• Celebração do Primeiro de Maio, dia Internacional do Trabalhador. A segunda metade de 2008 foi preenchida por lutas intensas em certos sectores – com destaque para os professores, transportes, administração pública – algumas durando meses, outras perdurando ainda, e também por manifestações de grande unidade na oposição à política de direita do Governo Sócrates. São de lamentar, mas servem também como alerta, os crescentes sinais de repressão dos direitos sindicais e de liberdade de associação e expressão.


• Greve (dia 2) geral dos trabalhadores dos CTT no tratamento, transportes e trabalhadores cedidos a outras empresas, contra a discriminação salarial; por aumentos salariais a todos os trabalhadores; pela manutenção dos direitos constantes do AE/CTT/2006. Repressão – No Centro de Tratamento do Correio do Sul, em Cabo Ruivo, Lisboa, durante a greve, dirigentes sindicais foram agredidos verbal e fisicamente depois da saída das instalações dos inspectores da Autoridade para as Condições de Trabalho por mais de «20 gorilas» contratados da empresa privada de segurança Palanca, alguns à paisana. A polícia foi chamada ao local, mas apenas levantou o respectivo auto. O secretário-adjunto do SNTCT, Eduardo Rita, recordou como um representante dos trabalhadores foi arrastado pelo chão até à porta das instalações.
• Protestos (dia 5) dos professores no Sul e nas Regiões Autónomas, contra as politicas educativas do Governo
• Greve (dia 6) dos trabalhadores ferroviários da EMEF durante todo o período de trabalho, pela negociação colectiva; por melhores salários; pela defesa dos postos de trabalho e fim da precariedade; pela melhoria das condições de trabalho.
• Greve de 24 horas (dia 6) dos trabalhadores da DELPHI (Ponte de Sôr), contra o impasse negocial com a empresa, em torno das indemnizações.
• Greve (dia 4, 6, 8 e 9) dos trabalhadores da Lusitanea (FECTRANS) em luta pelo pagamento dos salários em atraso.
• Plenário de dirigentes e delegados sindicais (dia 7), junto ao Min. das Finanças e da Administração Pública, em luta contra o regime de contrato de trabalho em funções públicas e a precariedade, pelos direitos adquiridos, por uma actualização intercalar dos salários e pensões e contra o ataque do Governo à AP e às funções sociais do Estado.
• Manifestação Nacional (dia 9) dos Bombeiros Profissionais, em Lisboa, contou com uma centena e meia de bombeiros, que se deslocaram do Largo de Camões até ao Ministério da Administração Interna, no Terreiro do Paço, para exigirem melhores condições de trabalho, o direito à negociação colectiva e uma carreira única para todos os bombeiros profissionais, sapadores ou municipais, por que consideram que «todos os bombeiros são profissionais».
Os participantes na acção convocada pelos sindicatos da CGTP-IN no sector, exigiram a equiparação de todos os regimes laborais, direitos e vencimentos entre bombeiros municipais, sapadores e trabalhadores das associações humanitárias de bombeiros voluntários.
• Marcha/Concentração (dia 15) dos trabalhadores do Arsenal do Alfeite, na Cova da Piedade, em luta contra a postura do Ministério da Defesa Nacional, que continua a avançar com o processo de "empresarialização" do Arsenal do Alfeite, sem nunca informar, ouvir ou discutir com os trabalhadores o processo de reestruturação da empresa, conforme consagra a Constituição da República Portuguesa.
• Manifestações Regionais (dia 17) de protesto dos Professores e Educadores simultâneas no Porto, Coimbra, Évora e Lisboa, contra o modelo de avaliação do ME, contra a gestão do senhor director, por um Estatuto de Carreira que dignifique a profissão docente, pela contagem integral do tempo de serviço, em defesa da escola pública de qualidade, democrática, para todos.
• Greve (dia 20) de 24 horas, dos trabalhadores da Vimeca Transportes para exigir aumentos de 30 euros no salário, de 5,1 por cento nas diuturnidades, de 3 euros no subsídio de refeição e a redução do trabalho suplementar.
• Marcha de protesto (dia 20) em Torres Vedras, contra a revisão do Código do Trabalho que o Governo PS pretende concretizar e contra o aumento do custo de vida.
• Repressão – Concentração de solidariedade (dia 21) junto à sede da Águas de Santo André, contra o despedimento de sete trabalhadores que depois de cumprirem 55 dias de greve foram impedidos de regressar ao trabalho, tendo-lhes sido instaurados processos disciplinares com vista ao despedimento «ilegal», após terem sido «injustamente suspensos», anunciou o Sinquifa/CGTP-IN. Além destes despedimentos, a administração ainda levantou uma queixa-crime contra um delegado sindical e tentou avançar com uma acção judicial contra o sindicato.
• Greve e manifestação (dia 21) dos trabalhadores Não Docentes das Escolas e Jardins de Infância da rede pública, junto ao Ministério da Educação, em Lisboa, para exigirem a abertura do diálogo com o Secretário de Estado da Educação, a regularização do vínculo de todos os trabalhadores com contrato a termo resolutivo, o direito à carreira e contestar a polivalência funcional e a transferência das competências de gestão de pessoal para as Câmaras Municipais.
• Greve Nacional (dia 23) dos Trabalhadores dos Serviços Gerais da Saúde, contra a destruição da carreira dos serviços gerais; contra a polivalência; pela valorização e dignificação profissional.
• Greve de 24 horas (dia 28) dos trabalhadores dos Transportes Urbanos de Braga / Empresa Municipal (TUB/EM), para protestar contra as intenções da Administração de responsabilizar os motoristas, fazendo-os pagar os prejuízos de pequenos e grandes acidentes não cobertos pelo seguro nas viaturas e contra o facto de a Administração ter "contratado" "passageiros clandestinos" para vigiar o comportamento dos motoristas
• Greve dos trabalhadores da Moveaveiro – empresa municipal de transportes rodoviários – às duas primeiras horas de cada jornada de trabalho, que decorrerão até ao final do mês de Junho (27, 28 e 30 de Maio e 3,4,6,9,11,12,17,18,e 20 de Junho) contra o comportamento do CA que não só se recusa ao diálogo, como bloqueia as negociações e desrespeita as matérias já acordadas entre as equipas negociadoras.
• Manifestação (dia 28) dos trabalhadores das actividades de tempos livres (ATL's) das Instituições Particulares de Solidariedade Social e das Misericórdias, na Praça de Londres, junto ao Ministério do Trabalho, para exigirem salários dignos e a manutenção dos postos de trabalho, ameaçados de extinção pelo encerramento das actividades de tempos livres naquelas instituições.
• «Jornada Nacional em defesa da condição militar, da operacionalidade, da coesão e da disciplina das forças Armadas» (dia 28), promovida pela Associação Nacional de Sargentos, no Largo de Camões, em Lisboa, contou com a participação de mais de centena e meia de sargentos e outros militares dos três ramos das Forças Armadas. À mesma hora e em todas as unidades do País, os militares permaneceram no seu posto um pouco mais de tempo do que o habitual, em solidariedade com a concentração, dando-lhe uma dimensão nacional

JUNHO 2008
• Desfile (dia 4) de mais de cinco centenas de militares numa «jornada em defesa da condição militar», entre o Largo de Camões e a Assembleia da República. Empunhando bandeiras da Associação Nacional de Sargentos e da Associação de Praças da Armada, os sargentos e praças cumpriram o trajecto num desfile destinado a «dar visibilidade» às razões do descontentamento dos militares, nomeadamente o pagamento da dívida de «mil milhões de euros» do fundo de pensões e do Complemento de Reforma, e o cumprimento de «dezenas de leis em falta». Também exigiram o arquivamento dos 50 processos disciplinares aplicados a membros das associações por desenvolverem trabalho associativo, e o desbloqueamento das suas progressões na carreira.
• Vitória – A paralisação nas pescas (prevista para dia 5) foi suspensa depois de o Governo ter garantido ao Movimento Associativo da Pesca Portuguesa um conjunto de medidas de apoio ao sector. Embora as considere insuficientes, o Movimento decidiu dar o benefício da dúvida, pelo menos até poder confirmar se as medidas serão integralmente aplicadas. O Movimento lamenta que tenha sido necessário recorrer à luta para que se tenha estabelecido diálogo e deplorou que, nos últimos três anos, o Governo tenha mantido um relacionamento «injusto e de desvalorização» da importância do sector.
• Grande Manifestação Nacional (dia 5) sob o lema: Não A Esta Revisão das Leis Laborais! Vida e Trabalho Digno Para Todos! Mais de 250 mil trabalhadores repudiaram a revisão da legislação laboral do Governo, numa Avenida da Liberdade apinhada de palavras de ordem contra as políticas de direita. O secretário-geral da CGTP-IN salientou os principais problemas com que se confrontam os trabalhadores: «São os baixos salários, a pobreza, o desemprego e a precariedade, o agravamento do custo de vida e dos horários de trabalho que limitam o desenvolvimento económico e social do País». Carvalho da Silva recordou como o Governo tinha prometido que, este ano, os trabalhadores da Administração Pública não iam perder poder de compra. Mas como o próprio Governo veio reconhecer, com a revisão da previsão da inflação, de 2,1 para 2,6 por cento, estão a viver mais um ano em perda. Perante esta realidade, «o Governo tem a lata de dizer que não fará quaisquer correcções salariais», protestou, entre as vaias ao Governo vindas da multidão. No entanto, «há empresas onde os administradores se aumentaram em 118 por cento num ano, enquanto aos trabalhadores, usaram uma borracha e apagaram o primeiro um». «Depois, com uma caneta, meteram uma vírgula entre os dois algarismos que ficaram, e aos trabalhadores deram apenas um aumento de 1,8 por cento». Salientando que as causas fundamentais da crise «são as políticas prosseguidas pelo Governo no plano interno, as práticas patronais e o acumular de riqueza de alguns senhores», Carvalho da Silva lembrou que «a coisa mais valiosa para um País é o seu povo», e que «a melhoria das condições do seu poder de compra tem de ser uma obrigação da governação».

• Trabalhadores da CNB/CAMAC deslocam-se ao Ministério da Economia (dia 5) para reclamar a intervenção urgente do Governo e do Ministério da Economia onde se solicita apoio justificado e justo para salvaguarda da continuidade da empresa e dos seus postos de trabalho.
• Concentração (dia 5) de Enfermeiros frente ao Ministério da Saúde, pela negociação da carreira de enfermagem
• Greve (dia 9) dos trabalhadores dos CTT, pela defesa dos direitos; por aumentos salariais iguais para todos; pela justiça e igualdade de tratamento.
• O protesto dos camionistas, a meio de Junho, «foi uma luta entre grandes e pequenos patrões com a complacência do Governo», afirmou ao Avante! o presidente da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), Vítor Pereira: os patrões fizeram “lock-out”, e os trabalhadores camionistas foram instrumentalizados. Embora saliente compreender a razão dos protestos dos empresários do sector face ao brutal aumento dos combustíveis, Vítor Pereira, considerou que os bloqueios «penalizaram duplamente os trabalhadores do sector que foram forçados a desrespeitar a Constituição da República cumprindo o “lock-out”. Ao serviço dos grandes empresários, organizados na associação patronal ANTRAM, ou dos pequenos e médios empresários, que efectuaram os piquetes e bloqueios, «os trabalhadores motoristas foram obrigados a obedecer aos respectivos patrões», afirmou o dirigente da federação, salientando as várias situações de ilegalidade ocorridas, nomeadamente algumas agressões que resultaram em alguns feridos e numa vítima mortal, dia 10, no bloqueio em Alcanena. «Os trabalhadores foram obrigados a parar ou a romper os bloqueios contra a sua própria vontade», salientou Vítor Pereira.
• Greve dos trabalhadores da Iberlim na TAP (dias 15-16) – empresa do Grupo Trivalor, que efectua a limpeza de aeronaves no aeroporto da Portela, em Lisboa – em luta por aumentos salariais, pagamento de retroactivos e os três dias anuais, contra as tentativas de divisão, as mentiras e as intimidações da Iberlim.
• Buzinão (dia 17) contra o aumento dos preços dos bens e serviços de primeira necessidade, organizado pelo Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP).
• Greve (dia 16) na Schindler, multinacional a que pertence a Atlas-Elevadores, dos cerca de 700 trabalhadores cumpriram, para exigirem aumentos salariais, do subsídio de refeição e de outras matérias pecuniárias, com concentração junto à sede da empresa, em Carnaxide. A Schindler/Atlas assegura a assistência e manutenção de quase cem mil elevadores, em Portugal.
• Concentração (dia 18) dos trabalhadores da TAP, frente ao Edificio 25, com greve entre as 15 e as 17H e greve ao trabalho suplementar e modulação até 20 de Junho
• Greve de 24 horas (dia 23) dos trabalhadores da Moveaveiro em protesto contra o não pagamento atempado de salários ao contrário do que acontece com os seus colegas da Câmara e dos Serviços Municipalizados
• Concentração (dia 18) de desempregados da Siderurgia Nacional, diante do Ministério do Trabalho, em Lisboa, a fim o alertar o ministro para a situação dos cerca de 50 ex-operários, «que não têm qualquer meio de subsistência». Em declarações à Lusa, o ex-trabalhador Nuno Silva recordou que quando rescindiram os contratos a empresa prometeu criar 150 postos de trabalho, cursos de formação e procurar alternativas no Parque Industrial do Seixal. Nos últimos anos foram admitidos, na Siderurgia, cerca de 200 trabalhadores externos, mas nenhum dos despedidos foi recolocado.
• Concentração (dia 25) dos trabalhadores da C. M. de Lisboa que aguardam reclassificação profissional concentram-se, na Praça do Município, no dia em que se realiza uma reunião pública do Executivo Camarário, como forma de protesto pela falta de resposta relativa aos seus pedidos.
• Vigília de protesto (dia 25), do STAL, Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, junto à residência oficial do Primeiro-Ministro, em protesto contra a política governamental de ataque aos direitos dos trabalhadores e de destruição dos serviços públicos.
• Greve (dia 26) dos trabalhadores ferroviários da região Norte, em defesa dos postos de trabalho e por escalas mais humanizadas.
• Greve (dias 26-30) dos trabalhadores da Eurest, nas áreas de serviço da Região Centro, pelo cumprimento do Contrato Colectivo de Trabalho(CCT). Greve dos trabalhadores da EUREST na área de serviço de Santarém (dia 27), em luta contra a retirada do pagamento do subsidio nocturno e a ameaça de retirada de um conjunto de direitos contratuais.
• Acção Geral de Protesto e Luta (dia 28), com concentrações/manifestações, na generalidade das regiões do País e que tem como lema: "Esta Revisão das Leis Laborais, Carestia de Vida, Salários e Pensões - É Inaceitável!" Dezenas de milhares de trabalhadores manifestaram-se, em 21 cidades. Em Lisboa, mais de 30 mil pessoas desfilaram até ao Rossio e comprometeram-se a prosseguir o esclarecimento e a mobilização de todos, porque «a luta dos trabalhadores foi e continuará a ser determinante para defender e conquistar os nossos direitos»

• Repressão – Em Guimarães, o presidente da autarquia mandou retirar as faixas da CGTP-IN alusivas à manifestação de dia 28, colocadas em todo o distrito pela União dos Sindicatos de Braga. Em carta ao presidente da autarquia, a união sindical informou-o que apresentará queixa ao Ministério Público e que ia recolocar a propaganda.
• Greve (dia 27) dos funcionários dos consulados e missões diplomáticas, por actualizações salariais, a progressão nas carreiras e, entre outras matérias, por um regime laboral digno para os trabalhadores dos Centros Culturais do Instituto Camões. Nos últimos 3 anos, estes trabalhadores perderam 6,5 por cento do valor real dos salários e desde 1999 que não têm concursos para progressão nas carreiras, lembrou o sindicato
• Repressão – Acção de solidariedade com trabalhadores da Fapobol (dia 28) que contou com a participação de dezenas de dirigentes e activistas sindicais do distrito do Porto. Vários trabalhadores dessa empresa são alvo de processos disciplinares, com intenção de despedimento, por reclamarem o pagamento de salários em atraso. O protesto teve lugar na zona do Foco, junto ao prédio onde reside o administrador executivo da Fapobol, e contou com intervenções do coordenador da União dos Sindicatos do Porto, João Torres, membro da Comissão Executiva da CGTP-IN, e de dirigentes da Fiequimetal e dos sindicatos dos Químicos, dos Metalúrgicos e das Indústrias Eléctricas.

JULHO 2008

• Greve dos trabalhadores da Refer, durante o mês de Julho, greve a todo o trabalho além da oitava hora. Esta luta tem como objectivo: a manutenção dos postos de trabalho; Horários de trabalho equilibrados e sem sobrecarga de trabalho.
• Greve de meio dia (dias 2-17) dos trabalhadores da Caetano Cascão Linhares pelo pagamento dos salários em atraso.
• Tribuna Pública (dia 8) dos sindicatos de Transportes, Comunicações e Telecomunicações, junto do Ministério do Trabalho
• Tribuna Pública (dia 9) dos sindicatos dos sectores de Serviços, incluindo a Banca, no Jardim das Francesinhas (S. Bento)
• Concentração (dia 10) dos jovens enfermeiros, junto do Min. Saúde, reivindicando a admissão de enfermeiros para o exercício de funções permanentes, o fim da precariedade e o fim da contratação de enfermeiros por empresas de subcontratação de mão-de-obra e recibos verdes.
• Tribuna Pública (dia 10) dos sindicatos da Indústria, no Jardim das Francesinhas (S. Bento)
• Tribuna Pública (dia 11) dos sindicatos da Administração Pública , no Rossio, seguida de desfile para o Ministério das Finanças
• Greve dos Carteiros do Centro de Distribuição Postal S. Domingos de Rana, Porto Salvo e Caxias (dias 7 a 11 de Julho, durante 2 últimas horas do período de trabalho, e de 28 de Julho a 1 de Agosto, no segundo período de trabalho) por recusa da Adm. CTT em admitir o número de trabalhadores necessários à correcta e atempada distribuição do correio (cuja acumulação e atraso atingiu níveis escandalosos naquele CDP).
• Greve de 1 hora (dias 7-13) dos trabalhadores da TAP, em luta pela revisão salarial 2008. Vitória – a concentração prevista para o dia 16 foi suspensa por terem sido criadas as condições para o entendimento necessário à salvaguarda dos direitos dos trabalhadores expressos no AE. O plenário de trabalhadores no dia 31 foi dos mais participados nos últimos 15 anos.
• Vitória – A resistência dos 80 trabalhadores da Pereira da Costa, na Amadora, em especial durante os 18 meses de vigília, à porta das instalações, privados de qualquer comodidade, em luta pelos seus direitos, e que terá sido a luta mais prolongada após o 25 de Abril de 1974, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul «não só valeu a pena, como é um exemplo» para quem se encontra em situações semelhantes, considerou. A compensação paga até agora, de três milhões de euros, «foi conseguida graças à determinação na luta». Os trabalhadores, prejudicados por ilegalidades de vária ordem cometidas pela administração, obtiveram já metade das compensações que lhes são devidas, provenientes do Fundo de Garantia Salarial», explicou Manuel Afonso, considerando ter sido «uma luta bastante positiva que comprovou que vale sempre a pena lutar»
• Concentração (dia 17) dos trabalhadores dos Hoteis Tivoli Lisboa e Tivoli Jardim, denunciando publicamente, com a distribuição de um documento em vários idiomas aos clientes. as ameaças de despedimento (encapotados) que enfrentam.
• Encontro Nacional de Activistas (dia 17) seguido de desfile até S. Bento.
• Vigília de activistas sindicais da Frente Comum junto à Assembleia da República, para denunciar os graves prejuízos que representa para os direitos dos trabalhadores da Administração Pública, o novo Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas.
• Vitória – as greves de Julho dos trabalhadores da Groundforce foram suspensa por terem sido encontrados entendimentos necessários a salvaguarda dos direitos dos trabalhadores expressos no AE.
• Concentrações de protesto nos Paços do Concelho do Porto (dia 22-23), contra a concessão da recolha do lixo. O STAL reafirmou a sua apreensão quanto ao futuro de 270 trabalhadores afectos a este serviço, ou seja, 222 cantoneiros limpeza, 34 motoristas, 9 encarregados de brigada e 5 encarregados de serviços de limpeza.
• Concentração (dia 25) de representantes dos Trabalhadores Corticieiros em Santa Maria das Lamas (junto APCOR). Os trabalhadores estão em luta pela negociação do CCT.
• Greve das dez às onze horas dos trabalhadores da Janz Fluídos (dias 28-31), por aumentos salariais justos.
• Greve dos trabalhadores da Petroquímica do Barreiro, nos dias 24, 25, 28 e 29 de Julho, por períodos de duas horas por turno. Os trabalhadores exigem o pagamento do subsídio de Natal de 2007, dos subsídios de férias e o pagamento atempado dos salários. Vitória – as greves previstas para os dias 4, 5, 8 e 9 de Agosto foram suspensas quando os trabalhadores decidiram dar à administração o «benefício da dúvida», depois de terem recebido o subsídio de Natal em atraso e obtido garantias de pagamento dos salários de Julho, e do subsídio de férias em meados de Setembro, anunciou o Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Centro, Sul e Ilhas. Segundo o Sinquifa/CGTP-IN, «a luta e a unidade dos trabalhadores demonstraram, mais uma vez, que é possível obter resultados positivos», mas é também necessário «continuar com vigilância apertada e permanente, dado que as expectativas não são de confiança».
• Greve dos trabalhadores da SATA Air Açores, a SATA Internacional e a SATA Gestão de Aeródromos, às duas primeiras horas do trabalho normal, nos dias 30 e 31 de Julho e 1, 4 e 5 de Agosto. Greve ao trabalho extraordinário (entre 30 de Julho e 11 de Agosto) dos trabalhadores da SATA para protestar contra a intenção de segmentação da transportadora aérea açoriana.
• Vitória – depois de intensa e persistente luta dos trabalhadores da Moveaveiro, durante os meses de Maio e Junho, foram dadas garantias de ordem de pagamento dos subsídios de férias e dos salários de Julho aos trabalhadores no dia 31, pelo presidente da Câmara Municipal de Aveiro aos representantes do STAL/CGTP-IN. Este sindicato alertou para o comportamento da estrutura da UGT, Sintap, que depois de ter negociado, sem ter apresentado qualquer proposta relativa ao Acordo de Empresa, durante o bloqueio à negociação imposto pela administração ao STAL, tentou novamente «criar divisões entre os trabalhadores»
• Além de abaixo-assinados, provenientes de vários sectores das refinarias da Petrogal, a Comissão Central de Trabalhadores (CCT) recebeu, desde o princípio de Maio e até 11 de Julho, 114 exposições individuais de queixa, cuja grande maioria foi remetida por trabalhadores de áreas técnicas e administrativas. «Tal situação, que nunca atingiu um tão elevado número em período de tempo tão limitado, é inequivocamente demonstrativa de descontentamento – nalguns casos, de indignação – e, na sua maioria, devidamente fundamentado», afirma a CCT. Na posição que divulgou e que formalizou junto da administração, a CCT refere as principais matérias que surgem nas contestações e reclamações, designadamente:
- grandes diferenças salariais entre trabalhadores que exercem idênticas funções;
- categorias profissionais e salários desajustados, face ao trabalho realizado;
- trabalhadores com cargos de chefia que auferem salários inferiores aos dos chefiados;
- substituição de trabalhadores com categorias e salários superiores, sem o aumento salarial e a promoção que as disposições em vigor impõem nestes casos;
- sonegação de informação relativa às fichas de descrição das funções;
- discriminações salariais acrescidas, com a recente aplicação de prémios de desempenho e com o retorno à atribuição discricionária de bónus.
• A Associação Nacional de Sargentos congratulou-se com os resultados da sua luta, este ano, com a qual ficou garantida a manutenção de importantes direitos consagrados. Ao considerar que «quem não luta já perdeu», a associação destaca o seu empenho em defesa do estatuto do trabalhador-estudante para os militares, o fim da desigualdade nos vencimentos dos primeiros-sargentos, a reposição de justiça a 40 militares, com a restauração da chamada «Lei dos Coronéis», etc. ver
AGOSTO 2008
• Repressão subtil –José Manuel Oliveira da Fertagus explicou ao Avante! que não há indicações expressas da administração, que se possam apontar como tendo um carácter repressivo. O que existe são acções mais subtis, mas não menos violentas. Por exemplo, «a avaliação de desempenho, com critérios definidos apenas pela empresa e aplicados como ela bem entende, pode servir para penalizar um trabalhador que tome uma posição de defesa dos seus direitos ou que usufrua de direitos que a empresa, expressamente, não nega». Dessa «avaliação» depende a atribuição de um «prémio de assiduidade» e a promoção na carreira, num valor total que varia entre 2500 e três mil euros anuais. Na Fertagus um delegado sindical ou outro trabalhador com participação mais activa em movimentos reivindicativos pode ser posto na «prateleira» ou sofrer um processo disciplinar para despedimento. Mas a empresa pode «apenas» colocar um funcionário que mora em Lisboa a entrar ao serviço às cinco da manhã em Setúbal, já que o conceito de local de trabalho abrange todas as estações da Fertagus (que, desde Outubro de 2004, incluem o troço Coina-Setúbal). Um trabalhador que queira contestar uma avaliação negativa de dado trabalho não tem como apelar. O trabalhador acha que fez o melhor, com os meios que foram postos ao seu dispor. Se tentar rebater a posição do chefe, sujeita-se aos «subtis» mecanismos de retaliação. Já houve situações em que o descontentamento dos trabalhadores originou conflitos laborais, com intervenção dos dois sindicatos representados na Fertagus (o dos Ferroviários e o dos Maquinistas), recorda Eduardo Vieira. A empresa encarregou-se de reparar alguns dos problemas e repor alguns direitos que não eram respeitados, designadamente, em matérias de saúde, higiene e segurança, «mas nada foi alterado no que diz respeito ao essencial, que é os trabalhadores poderem decidir da sua vida, isso continua sempre dependente da empresa». Por cada dia que passa, esta situação impõe prejuízos aos trabalhadores... e coloca mais euros do lado dos lucros da empresa.
• Vitória – Eduardo Vieira e José Manuel Oliveira da Fertagus salientaram ao Avante que, quando os trabalhadores expressam um certo grau de descontentamento, a empresa é levada a responder, ainda que se fique por questões pontuais. A administração só passou a autorizar a realização de plenários sindicais depois de ter sido chamada a Inspecção do Trabalho e, nas oficinas, o pessoal ter vindo uma hora para a rua. Depois das movimentações dos trabalhadores das oficinas e dos maquinistas, as condições de trabalho foram melhoradas. Para os comunistas, frisa Eduardo Vieira, «é importante que se alargue esta consciência de que, de cada vez que os trabalhadores e as suas organizações se movimentam, há resultados positivos, ainda que limitados e por muito que a administração procure desvalorizar esta acção colectiva».
• Repressão – Perseguidos, discriminados, alvo de insultos, maus-tratos, provocações directas, coacção psicológica e de injúrias pelo presidente da junta, do PSD, têm sido os trabalhadores da autarquia de Benfica, em Lisboa, acusou, num comunicado de dia 30, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local. O presidente da freguesia não acata, sequer, decisões do Tribunal a favor de uma trabalhadora que ganhou a causa em todas as instâncias, obrigando a uma compensação correspondente a 3 meses de salário, esclareceu o STAL/CGTP-IN, exigindo a reposição de direitos fundamentais como a defesa da dignidade, a não discriminação, o tratamento igual e a participação e auscultação das organizações representativas dos trabalhadores.
• Greve (dias 17-18) as trabalhadoras da Iberlim, para exigir da administração o cumprimento dos acordos que livremente celebrou.
• Greve (dia 29) dos trabalhadores da fábrica de pneus CAMAC para exigirem o pagamento de três meses de salários em atraso (Junho, Julho e Agosto) e do subsidio de férias, estando determinados em manter a greve até ao pagamento integral da divida aos 290 trabalhadores.
• Repressão – a GNR foi chamada (no dia 20) para expulsar os trabalhadores da Fidar das instalações da empresa, que ocupavam para impedir a delapidação de património. A vigília de protesto manteve-se, do lado de fora da fábrica. No dia 19, o tribunal atendeu um requerimento dos trabalhadores e determinou que a GNR assegurasse a preservação dos bens da empresa. A Fiação Fidar, em Gondar, concelho de Guimarães, encerrou a laboração no início de Agosto. Cento e cinquenta trabalhadores ficaram sem emprego e cerca de cem decidiram manter uma vigília, no interior da empresa, desde essa altura. A intervenção da GNR, ao início da noite de dia 20, ocorreu a pedido da administração, relatando a agência Lusa que, segundo um agente daquela força policial, os trabalhadores saíram sem qualquer incidente e decidiram permanecer do lado de fora dos portões. Um pedido de insolvência, apresentado pelos trabalhadores associados do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, da CGTP-IN, já tinha sido aceite pelo Tribunal de Guimarães. Desde dia 19, as instalações estão a ser guardadas pela GNR, por ordem do Tribunal de Guimarães, que atendeu um requerimento dos trabalhadores no sentido de que fossem tomadas medidas cautelares de defesa do património da empresa, noticiou o Guimarães Digital, citando o coordenador do sindicato. O jornal online lembra que «tudo começou com a passagem dos trabalhadores, há um ano, da Incotex para a Fidar», acrescentando que «só o edifício não foi transferido... e agora, sabe-se, foi vendido em prejuízo da massa falida».

SETEMBRO 2008

• Repressão – o porta-voz da Comissão de Militares (COMIL), Comandante Torres, compareceu, dia 27, na Divisão de Investigação Criminal do Comando Metropolitano de Lisboa, onde foi constituído arguido, depois de ter sido sujeito a interrogatório sobre a convocatória de uma suposta «concentração/conferência de imprensa», em Março, sobre a saúde e a condição militar, sem ter informado, previamente, o Governo Civil. Num comunicado de dia 1, a COMIL classifica a acusação como «uma mistificação grosseira», uma vez que se tratou, apenas, de uma conferência de imprensa, o que não obriga a qualquer notificação.
• Trezentos trabalhadores da CNB-CAMAC e alguns familiares concentraram-se em protesto ( dia 9), junto à C. M. de Santo Tirso, por estarem há três meses com salários em atraso e com o subsídio de férias por receber, estando a produção parada desde dia 1. A dívida aos trabalhadores é calculada em 1,2 milhões de euros. Os trabalhadores exigiram do Governo acesso da CAMAC à nova linha de crédito criada para apoio às PME, através do Quadro Estratégico de Referência Nacional (QREN), apoio necessário à continuidade da empresa que é a única, totalmente portuguesa, na fabricação de pneus. Esta medida de excepção daria acesso aos fundos comunitários, uma vez que a empresa tem cumprido as suas obrigações com o Estado. A CAMAC fez parte do Plano Mateus, nos anos ’90, e desde essa data tem vindo a regularizar as suas dívidas ao fisco e à Segurança Social, sendo a actual crise motivada pela valorização do euro face à libra, uma vez que 65 por cento da produção anual de 750 mil pneus é exportada para Inglaterra, explicou o dirigente sindical, recordando que o Sinorquifa também solicitou a abertura de uma linha de crédito da CGD, para evitar o encerramento. Em Junho, os trabalhadores participaram na manifestação do PCP contra o desemprego, a pobreza e a exclusão social, nesta localidade, que tem a mais elevada taxa de desemprego do País.
• Posição pública (dia 10) dos psicólogos dos serviços prisionais, com contratos precários ou recibos verdes, a exercerem as suas funções naqueles estabelecimentos há quase dez anos. Por recearem represálias, recusaram identificar-se. A, a presidente do Sindicato Nacional dos Psicólogos, Ana Barreiros, disse à Lusa que «estão a ser ponderadas acções de denúncia e de reivindicação pela efectividade daqueles trabalhadores». A dirigente sindical recordou que «a precariedade é uma realidade que afecta a maioria dos psicólogos que actuam em diferentes contextos».
• Greve de três dias dos trabalhadores da SOFLUSA (dias 1-3), com a duração de duas horas por turno para os trabalhadores marítimos e administrativos e 24H para os trabalhadores de terra; pela revisão salarial.
• Greve dos trabalhadores dos Restaurantes e Bares do Aeroporto de Lisboa (dias 4-5) vão estar em greve durante todo o dia, pela aplicação do CCT e contra a perseguição e repressão particularmente aos dirigentes e delegados sindicais.
• Greves de duas horas por turno (dias 5, 8-9) dos trabalhadores da Petroquimica do Barreiro devido ao não pagamento dos salários de Agosto e à falta de garantias de pagamento do subsidio de férias.
• Greve ao trabalho extraordinário dos trabalhadores da SATA (entre 1 e 15 de Setembro), e a entrada duas horas mais tarde e saída uma hora mais cedo em cada turno entre 2 e 7 de Setembro; contra a intenção de segmentação da companhia aérea açoriana.
• Manifestação de trabalhadores dos Transportes Urbanos de Coimbra desde as instalações da empresa até à praça contígua aos Paços do Município, por melhores condições de trabalho e pelo pagamento de remunerações suspensas pela Administração.
• Greve de 2 dias de Enfermeiros (30 de Set.-1 de Out.), com Plenário / Assembleia Geral no dia 1 de Outubro, em Lisboa, seguido de concentração no Ministério da Saúde. Os objectivos da greve e concentração prendem-se com a exigência de medidas concretas sobre a carreira de enfermagem, a precariedade e carência de enfermeiros, o processo negocial em curso entre o MS e o SEP e o SERAMadeira, a imposição da revisão do Código e os aspectos relativos aos CS Primários e outros.


OUTUBRO 2008

• Dia Nacional de Luta da CGTP-IN (dia 1), que contou com a participação de centenas de milhares de trabalhadores do sector privado em greves, paralisações, grandes plenários gerais, concentrações e deslocações, em dezenas de localidades pelo país, pela defesa dos direitos consagrados nos contratos colectivos de trabalho, o aumento real dos salários, o combate à precariedade e contra a revisão da legislação laboral. Tendo havido expressão em praticamente todos os sectores de actividade (ver Avante! para descrição nacional e sectorial em detalhe), a luta teve grande significado em sectores determinantes para a economia nacional como na construção civil e transportes, com a paralisação quase total de várias empresas, incluindo a Refer e CP, cujas administrações fizeram uso das forças de segurança para combater os trabalhadores.
• Repressão – A REFER e CP recorreu à substituição de grevistas, pondo os trabalhadores de estação a desempenhar as funções de revisores. Os piquetes tentaram impedir o acto mas «o Governo mandou a polícia apoiar as ilegalidades das empresas», acusou o sindicato. Mais grave foi a situação em Penafiel, onde o piquete de greve «sofreu uma carga da GNR», impedindo-o de exercer as suas funções. «O Sargento Fernandes da GNR, completamente “desgovernado”, agrediu física e verbalmente alguns trabalhadores que tentavam impedir que um comboio circulasse sem as mínimas condições de segurança», acusou, em comunicado, a União dos Sindicatos do Porto.
• Repressão – Em Faro, na empresa municipal de águas e resíduos sólidos de Faro, FAGAR, a administração, tutelada pela autarquia PS, impediu a realização do plenário convocado pelo sindical Nacional dos Trabalhadores da Administração Local que desencadeou «os mecanismos adequados» para repor a legalidade.
• Greve Nacional da Função Pública (dia 1), convocada pela Federação e os Sindicatos da Função Pública, em conjunto com outros Sindicatos da Frente Comum, integrada no Dia Nacional de Luta marcado pela CGTP, pela valorização dos salários; pelo vínculo de nomeação para todos; contra a retirada de direitos na legislação do trabalho; pelo direito ao trabalho; contra a mobilidade e a precariedade; por carreiras profissionais dignas; contra o Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIADAP), por uma avaliação justa e sem quotas.
• Greves parciais (duas horas por turno) dos trabalhadores da SOFLUSA (dias 1-3), em luta pela revisão salarial.
• Na AC Consulting, 50 dos 150 trabalhadores concentraram-se (dia 3), e desfilaram até à sede da empresa contratante para exigirem o pagamento de salários e de outros direitos, depois de terem recebido cartas de cessação dos contratos. Os trabalhadores foram colocados por esta empresa de trabalho temporário, sediada no Sobralinho, Alverca, e cedidos durante a campanha de apanha de tomate à FIT- Fomento da Indústria de Tomate, em Águas de Moura.
• Um grupo de trabalhadores dos CTT realiza uma greve de fome de 48 horas (dias 6-7) contra o novo Acordo de Empresa, que decorreu na Praça dos Restauradores, em Lisboa.
• Repressão – O Almada Fórum (grande superfície comercial localizada naquele concelho da Margem Sul do Tejo) tentou, no dia 9, impedir um grupo de militantes do PCP de distribuir aos trabalhadores daquele estabelecimento folhetos relativos à campanha nacional «É tempo de lutar, é tempo de mudar – Mais força ao PCP». Os militantes comunistas estavam na via pública a contactar com os trabalhadores que chegavam de autocarro. A acção dos seguranças foi bastante «musculada». Um dos militantes comunistas chegou mesmo a ser empurrado e a outro foi-lhe arrancada a propaganda das mãos. Enfrentando a intimidação, os membros do PCP levaram até ao fim a acção destinada àquela empresa. Aquando de outras distribuições no mesmo local, a segurança da empresa tinha já procurado impedir a distribuição de propaganda do Partido. Numa acção recente, a PSP, chamada ao local, «prontamente deu razão ao PCP, tendo em conta o princípio da liberdade de propaganda, que decorre do princípio da liberdade de expressão consagrado na Constituição».
• Tribunas Públicas sob o lema: Trabalho com Direitos – Progresso e Desenvolvimento; em Coimbra (dia 6), em Lisboa (dia 7), em Évora (dia 8), na região Norte (dia 9), em Faro (dia 10).
• Greve de 26 horas (dia 10) dos trabalhadores da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), em luta pela revisão salarial e carreiras
• Vigília (dia 13) dos técnicos de Reinserção Social, frente aos centros da Bela Vista em Lisboa, e dos Olivais em Coimbra, contra a falta de pessoal e de segurança que afecta os Centros Educativos, assim como contra o encerramento destes estabelecimentos e pela reabertura dos já encerrados.
• Manifestação dos pescadores da Ria de Aveiro (dia 15), junto ao Governo Civil de Aveiro, em protesto contra a proibição de apanha e comercialização de bivalves.
• Concentração (dia 18), no Rossio, de mais de quatro mil militares dos três ramos das Forças Armadas e seus familiares manifestaram-se pela «Dignificação da família militar» e pelo cumprimento dos direitos relativos a Saúde, assistência e condições sociais. Os manifestantes desfilaram, depois, pela Rua Augusta até ao Terreiro do Paço onde, diante do Ministério da Defesa, aprovaram uma declaração por unanimidade e aclamação. Repudiando a política do Governo, os manifestantes exibiram cartões vermelhos
• Vigílias (dias 21-23) da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, junto ao Ministério das Finanças, para exigir um aumento real dos salários.

NOVEMBRO 2008

• Luta dos 180 trabalhadores da fábrica de comida para animais, Bela Olhão, em Olhão, onde a administração requereu a insolvência da empresa. Os trabalhadores aguardavam em casa, há três semanas, por um desfecho relativo à tentativa da administração para encontrar compradores. Greve de 24 horas e concentração (dia 3), dos trabalhadores da IBERLIM (empresa de limpeza dos aviões da TAP), para denunciar as (más) práticas de gestão praticadas pela empresa.
• Dia Nacional de Luta dos estudantes do Secundário (dia 5), com a participação de cerca de 30 mil alunos em manifestações por todo o país, contra o Estatuto do Aluno, o novo modelo de gestão das escolas e os exames nacionais.

.Repressão – A jornada ficou marcada pela intervenção policial em diversas escolas, incluindo a Escola Básica 2,3 Pedro de Santarém, a Escola C+S de Alfragide e na Escola Sec. Nuno Álvares, em Castelo Branco:
Os estudantes [da ESNA] encerraram os portões da escola às 7 da manhã, impedindo a entrada de alunos, professores e funcionários. Clamavam “aqui ninguém entra!” e “daqui ninguém nos tira!”, entoaram o hino nacional e a Grândola Vila Morena, invocando a democracia e o direito à greve. A PSP, com o apoio de alguns professores do Conselho Executivo, tentou convencer os estudantes a deixar abrir a escola. Pelo menos uma professora instigava os alunos a reforçarem a “barricada” junto ao portão. Alguns pais também marcaram presença no local, defendendo a luta dos filhos e insultando os polícias. Face à determinação destes pediu reforços e abriu, à força, um corredor que permitiu que o veículo desencarcerador dos bombeiros passasse para abrir os portões. A força física da PSP atingiu alunos e pais que bloqueavam o portão, assim como estudantes que não criavam obstáculo à passagem do desencarecerador, resultado em vários ferimentos. A Associação dos Estudantes da Escola foi considerada como responsável pelo incidente. Maria João Augusto, presidente da Associação de Estudantes da ESNA, sobre os motivos da greve, explicou que “os alunos estão cada vez mais descontentes com as decisões tomadas pelo Ministério da Educação, sobretudo com o novo estatuto do aluno, onde, mesmo doentes, os alunos levam falta... Fechar os portões foi a única forma de nos fazermos ouvir, mesmo não tendo a certeza se teríamos de pedir autorização ou informar o Governo Civil.”


• Vigília/Concentração dos Trabalhadores dos Transportes junto ao Min. Transportes pelo cumprimento das leis nas empresas do sector público: dia 3 organizações da CARRIS; dia 4, organizações da CP, EMEF, METRO DO PORTO e dos STCP; dia 5, organizações do METROPOLITANO DE LISBOA; dia 6, organizações dos CTT; dia 7, organizações dos AEROPORTOS/SECTOR AÉREO.
• Protesto (dia 6) convocado pela «Comissão de luta contra a insatisfação e mal-estar», em que cerca de dez mil militares faltaram ao almoço nos refeitórios das unidades.
• Plenário e Manifestação Nacional de professores (dia 8), no alto do Parque Eduardo VII, em Lisboa, contra as políticas educativas e o ambiente vivido nas escolas
.120 mil professores manifestaram-se em Lisboa

• Concentração (dia 10) dos Trabalhadores da Macmoda junto às instalações da Administração da empresa para exigir o pagamento dos salários e indemnizações em atraso.
• Peditório simbólico (dia 11) dos bolseiros de investigação, na Baixa de Lisboa, alertando para a precariedade da sua condição, em particular a ausência de subsídio de Natal, subsídio de desemprego, e aumentos dos montantes das bolsas desde 2002, com uma perda real de valor perto dos 18%.
• Repressão – dia 15: o patrão da pastelaria Lua de Mel, na baixa lisboeta, desejando promover o encerramento do estabelecimento sem respeitar as exigências legais, fez uso da PSP para impedir quase três dezenas de pessoas de entrarem no estabelecimento para trabalhar, com carga policial sobre algumas delas; e para permitir que o recheio fosse retirado em carrinhas.
• Os trabalhadores Minas e a população de Aljustrel concentrou-se em vigília (dia 16), junto à portaria da lavaria. A multinacional que explora as minas de Aljustrel e Neves Corvo anunciou que iria suspender a actividade produtiva nas Pirites Alentejanas e a extracção e produção de zinco na Somincor e os trabalhadores procuram esclarecimentos e exigir dos responsáveis - a administração da Lundin Mining e das Pirites Alentejanas e o Governo de José Sócrates e Manuel Pinho - medidas concretas e objectivas no sentido da salvaguarda dos postos de trabalho e que parem imediatamente as rescisões de contratos, forçadas pela administração das Pirites, e que os trabalhadores que já tenham rescindido sejam readmitidos. No dia 25, deslocaram-se à residência oficial do Primeiro-ministro, em S. Bento, em luta contra a situação de paralisação da Mina e a consequente pressão exercida sobre os trabalhadores para rescindirem os contratos de trabalho.
• Motoristas da C. M. Sintra e da HPEM fazem greve 1 hora por dia (dia 17-21) em luta contra a injustiça na definição da sua carreira profissional.
• Greve e concentração (dia 17) dos trabalhadores Limpeza Ind. Safira (Hosp. Santa Maria) junto à sede da empresa do Grupo Sonae, na Maia, Porto.
• Greve de vários dias (com início no dia 17) na Agrovil, empresa de máquinas agrícolas em Braga, com participação de todos os 70 trabalhadores para reivindicar o pagamento de metade do subsídio de Natal do ano passado, o subsídio de férias deste ano e um terço do salário de Outubro.
• Repressão – dois jovens comunistas são condenados (dia 11), pelo Tribunal de Viseu, devido à pintura de um mural político, integrado na divulgação do VIII Congresso da JCP, em 2006, embora as leis, acórdãos do Tribunal Constitucional, os pareceres do Conselho Nacional de Eleições serem claros ao afirmarem que pintar murais faz parte da Lei da Propaganda Política. Os militantes da JCP efectuaram a pintura mural nos termos do artigo 4º e 6º da Lei que regula a afixação e inscrição de propaganda política (Lei nº 97/88, de 17 de Agosto, alterada pela Lei nº 23/2000, de 23 de Agosto), num local onde ela é legalmente permitida.


• Concentração dos 25 trabalhadores da empresa sediada em Figueiró dos Vinhos, de recauchutagem de pneus, Sonuma/Betablue, diante das instalações da Segurança Social para exigir a viabilização da empresa e o pagamento do subsídio de Natal de 2005, o salário de Março de 2006, parte dos subsídios de férias de 2006 e 2008, e metade dos salários de Outubro.
• Concentração (dia 18) de uma centena de jovens Enfermeiros contratados e desempregados do Porto, com almoço simbólico na entrada do Hospital de S. João, contra a «sopa dos desempregados», cozinhada pelo chef Sócrates, contra a precariedade e pela melhoria do Serviço Nacional de Saúde. Naquele hospital, que emprega 25 por cento dos enfermeiros da região, são pagas todos os meses, em média, 9800 horas de trabalho extraordinário de enfermagem, o que permitiria a contratação de cerca de 70 profissionais. Dia 17, um protesto semelhante, com a participação das comissões de utentes de saúde do concelho, teve lugar em Santiago do Cacém.
• Concentração (dia 19) dos Sargentos, diante do Ministério da Defesa, em Lisboa, porque através da reestruturação das Forças Armadas, «o Governo pretende acabar com um escalão no posto de 1.º Sargento e com outro, no posto de Sargento-Ajudante».
• Greve (dia 19) dos trabalhadores da Vedior e da Adecco, que trabalham para a TMN (Call Centers, Back Office e Lojas), e manifestação do Largo de Santa Bárbara até ao Ministério do Trabalho, em luta pela defesa dos direitos e aumentos salariais justos.
• Greve de 48 horas (dia 19-21) na Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos (ETRS) da Meia Serra para exigir solução para o pagamento das indemnizações em dívida.
• Os Dirigentes, Delegados Sindicais e Trabalhadores na Baixa de Lisboa, concentraram-se (dia 20) junto à Pastelaria Lua de Mel, em Lisboa, em apoio e solidariedade para com os trabalhadores da Pastelaria Lua de Mel, que estão em vigília, lutando contra o encerramento ilegal da empresa e na defesa dos seus postos de trabalho.
• Acção de denúncia da Direcção Regional do Alentejo do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) frente à entrada principal do Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, das situações de precariedade contratual que afectam os jovens enfermeiros e de alerta para a carência de enfermeiros que afectam as instituições de saúde da região do Alentejo
• Manifestação nacional dos trabalhadores da Administração Pública (dia 21), do Marquês de Pombal para a residência oficial do 1º Ministro, exigindo aumento real dos salários e das pensões, a defesa do emprego público e dos direitos;
• Concentração de Trabalhadores dos CTT no Terreiro do Paço (dia 22), em defesa do AE/CTT, da liberdade sindical e dos ideais de Abril.
• Semana de protestos de professores para exigir a suspensão do processo de avaliação de desempenho: na região Norte – concentrações em Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo e Vila Real (dia 25); na região centro – com manifestações em Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Viseu e Lamego (dia 26); em Lisboa, Setúbal, Santarém e Caldas da Rainha, em Lisboa, frente ao Ministério da Educação (dia 27); na região Sul – manifestações em Portalegre, Évora, Beja e Faro (dia 28).
• Repressão – A Prodimprensa (Diário de Coimbra) despediu o dirigente sindical Aníbal Dias, «depois de mais um repressivo processo disciplinar», revelou segunda-feira o Sindicato das Indústrias de Celulose, Papel, Gráfica e Imprensa. O sindicato considera que o despedimento não tem fundamento, culmina «uma opção patronal contra direitos laborais e sindicais» e «vai ser impugnado judicialmente, prosseguindo-se a oposição e combate às injustiças e ilegalidades praticadas pela direcção» da empresa, perante «uma confrangedora apatia» da inspecção do trabalho (ACT; Autoridade para as Condições de Trabalho). Enquanto a direcção persiste numa «escalada intimidatória, visando atingir e restringir direitos de quem trabalha na empresa», o sindicato afirma que «prosseguirá a acção e reclamação, para o respeito de normas legais e do contrato colectivo e para que os direitos dos trabalhadores da Prodimprensa sejam respeitados e as suas pretensões e reivindicações atendidas».
• Repressão – Nove funcionários da CP, com responsabilidades sindicais ou na Comissão de Trabalhadores, foram alvo de processos disciplinares com intenção de despedimento, por terem estado em piquetes de greve no dia 1 de Outubro, pondo em causa o exercício do direito constitucional à greve.
DEZEMBRO 2008
• Representantes sindicais dos Mineiros de Aljustrel foram Ministério da Economia (dia 5), ouviram o Ministro sobre os resultados das negociações de uma eventual venda da empresa. Os trabalhadores reivindicam a manutenção dos postos de trabalho, a reintegração dos trabalhadores "que foram pressionados a rescindir contrato" e a viabilidade da empresa.
• Greve nacional (dia 3) e vigília dos Professores e Educadores frente ao Ministério da Educação (dia 4-5) em luta pela suspensão do actual modelo de avaliação e o início de negociações com vista à aprovação de um novo modelo, no quadro de uma revisão positiva do Estatuto da Carreira Docente. A greve nacional foi seguida de greves regionais: dia 9, na região Norte; dia 10, zona Centro; dia 11, Grande Lisboa; região Sul, dia 12.
• Os sindicatos dos trabalhadores na TAP e na Serviços Portugueses de Handling (SPdH), o Sitava/CGTP-IN, o Sima, o Sintac, o STHA e o SQAC, divulgaram uma moção, aprovada num plenário de trabalhadores, dia 5, reafirmando a luta pela defesa dos seus direitos e os postos de trabalho, onde é referida, entre outras matérias, a correcção salarial de 2008, a falta de resposta do Ministério do Trabalho ao pedido de arbitragem obrigatória (entregue há mais de dois meses), a insistência no recrutamento de pessoal por subcontratação, a permanente instabilidade laboral na SPdH, e a falta de informações sobre a «onda de boatos» que grassa nas empresas.
• Greve Geral dos trabalhadores dos CTT (dias 2-5) pela defesa do AE/CTT.
• Greve (dia 9) das trabalhadoras da TEX (CP) com a realização de um plenário de trabalhadores pela defesa dos postos de trabalho e dos direitos.
• Greve (8-11), dos trabalhadores do Departamento de Higiene Urbana e Resíduos Sólidos da C. M. Lisboa, incluindo cantoneiros, motoristas e pessoal administrativo e técnico, em protesto contra a decisão da autarquia de adjudicar a uma empresa a limpeza da zona da Baixa. Vitória – O STML/CGTP-IN saudou estes trabalhadores pela elevada adesão à greve e salientou que «vale sempre a pena lutar», uma vez que foram obtidos compromissos da Câmara quanto a concessões previstas e quanto ao reforço de pessoal e meios materiais neste sector.
• Uma vigília (dia 11) à porta da empresa Toiguarda de sete trabalhadores de uma estação de serviço na auto-estrada 25, em protesto por não lhes ser dado trabalho nem indemnização por despedimento. Um dirigente do Sindicato da Hotelaria do Centro explicou à Lusa que a empresa anunciou, em Setembro, um despedimento colectivo, justificando-se com a perda de clientes para Espanha. Dos 51 trabalhadores afectados, houve sete que apresentaram uma carta «antes do tempo», a qual fazia cessar os contratos, mas foi revogada nos prazos legais. Só que, relata Alfredo Pinto, a empresa «não lhes quer dar trabalho, nem pagar a indemnização». O dirigente sindical salienta as dificuldades que todos os trabalhadores despedidos, residentes sobretudo em Vilar Formoso, Castelo Mendo e aldeias próximas, deverão ter para voltar a encontrar emprego. Recordou ainda que o não cumprimento do contrato colectivo do sector gerou, desde 2005, perdas globais de 50 mil euros para 31 funcionários.
• Todos os sindicatos de médicos, enfermeiros e de técnicos de diagnóstico e terapêutica exigiram ao Ministério da Saúde (dia 11) que seja estabelecida «uma contratação colectiva única, um instrumento legal nos termos da legislação para a Administração Pública, em cada sector profissional, de modo a solucionar a actual disparidade caótica, no que respeita à gestão dos recursos humanos»
• Concentração de centenas de trabalhadores do Arsenal do Alfeite (dia 12) junto ao Ministério da Defesa, contra a «modernização» decidida pelo Governo e que implica a extinção do estabelecimento e a criação de uma nova empresa, sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, para tratar da manutenção e reparação dos navios da Armada portuguesa.
• Concentração (dia 17) na Estação do Rossio, em Lisboa, de dirigentes, delegados e activistas sindicais, membros das CTs e SUB-CTs da CP.
• Concentração (dia 17) frente à Administração da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF), dirigentes e delegados sindicais, membros da CT e SUB-CTs e trabalhadores de Lisboa e Barreiro da CP.
• "Um Natal às Avessas", concentração no Largo de Camões, em Lisboa (dia 18), promovida pela União dos Sindicatos de Lisboa.
• Greve (dia 22-23) dos trabalhadores da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) em defesa e exigência dos direitos que são devidos aos trabalhadores.
• Greves parciais (dia 24-26) dos trabalhadores da recolha de lixo no Porto, devido às intenções da C. M. Porto em obrigar 270 trabalhadores a serem requisitados para as empresas privadas.
• Greve geral dos trabalhadores da VEDIOR que trabalham para a TMN (Call Centers, Back Office's e Lojas TMN) nos dia 24, 25, 31 de Dezembro e 01 de Janeiro.
• Greves parciais (dia 4; dia 24, 25, 31) da Soflusa: trabalhadores estão em luta pela negociação das carreiras e aumentos salariais.
• Vitória – No Instituto de Meteorologia e em todos os demais serviços dependentes do Ministério da Ciência, os trabalhadores contratados em regime de avença, que estavam ameaçados de despedimento colectivo no final deste mês, já não vão ter os seus contratos rescindidos e deverão ser integrados nos mapas de pessoal, através de concurso. O recuo do Governo foi saudado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores, que concluiu: «Afinal, os trabalhadores (falsos) avençados dos serviços do MCTES sempre são imprescindíveis para o seu regular funcionamento».
• Vitória – Na Empresa de Desenvolvimento e Implementação do Alqueva (EDIA), 80 trabalhadores há anos contratados a recibos verdes, conseguiram, depois de uma longa luta, obter o compromisso de que serão todos admitidos nos quadros da empresa, com contratos sem termo, a partir de 2009. A administração só tomou aquela decisão depois de os trabalhadores terem apresentado uma denúncia à ACT, e de a acção inspectiva ter detectado o uso indevido daqueles recibos em cerca de meia centena de situações irregulares.
• Repressão – o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, no dia 22, na Figueira da Foz, reagiu com «repúdio e indignação» à «perseguição movida a alguns trabalhadores» pela Câmara Municipal que repreendeu, por escrito, e aconselhou um trabalhador e dirigente do STAL/CGTP-IN a meter baixa médica, por ter faltado ao trabalho num dia de greve. No mesmo dia, trabalhadores e dirigentes sindicais concentraram-se num acto de solidariedade com o seu camarada, diante da autarquia.

A LUTA CONTINUA

65 comentários:

Anónimo disse...

É fácil de ver pelo enunciado desta página aquilo que o PCP fez pelo povo e pelo país em 2008 e,por isso,tem um papel insubstituível e único na Democracia portuguesa.

Todas as lutas,todas as reivindicações,todas as acções de massas em prol dos trabalhadores e do povo do nosso país,tiveram a "chancela" e o sacrifício dos comunistas na sua planificação,organização e mobilização e atingiram e de que maneira a política deste governo e dos seus sequazes.

É uma página bonita desse gigantesco esforço,que não tem pararelo em mais qualquer país da Europa e se calhar no mundo,vê-se claramente quem está com os trabalhadores,os reformados,as camadas mais débeis e desfavorecidas do nosso povo.

Os outros andaram e andam sempre a "reboque" das nossas iniciativas para depois colherem os benefícios de tanta dedicação e sacrifício,é preciso que o povo português compreenda que não é o PS,o PSD e o CDS/PP que lutam pelos seus interesses e por uma vida melhor.Estes limitam-se a tirar dividendos políticos e a gerir a luta que os outros travam contra esta política desastrosa,contra o Código do Trabalho,contra as injustiças,contra o desemprego e a exploração para depois continuarem a mesma política e os mesmos objectivos de classe.

A grandeza do PCP e dos seus militantes e simpatizantes está acima de todos os outros partidos porque o nosso propósito é servir todos aqueles que precisam do nosso apoio para minorar as suas dificuldades e nesse aspecto não temos nada a demonstrar aos outros,porque somos mais sérios,mais patriotas e solidários com o povo.

Viva o PCP!

Viva o seu projecto humanista e socialista de transformação da sociedade!

Viva os trabalhadores e o povo português!

Anónimo disse...

ISRAEL FAZ MAIS BOMBARDEAMENTOS EM GAZA

A agência de notícias Reuters adianta que a artilharia israelita está a atingir a zona Este da Faixa de Gaza.A Força Aérea atingiu uma mesquita,em Beit Lahiya,tendo feito sete mortos e 50 feridos.

Esta madrugada,Israel abateu um líder do Hamas,Abu Zakaria al-
jamal.
Esta foi a terceira baixa na liderança do movimento palestiniano desde que os ataques foram retomados.

Numa declaração lida hoje na rádio do movimento islamista,o Hamas ameaçou raptar soldados israelitas,no caso de Israel optar pela invasão terrestre.Também hoje o Hamas afirmou que durante a madrugada travou uma tentativa de entrada no território.

Desde que os bombardeamentos israelitas começaram a 27 de Dezembro,já morreram 436 palestinianos,dos quais 75 crianças e 21 mulheres,e quatro israelitas.

Testemunhas informaram também ter visto tanques israelitas a deslocarem-se em direcção à fronteira entre Gaza e Israel.

Ataque contra Mesquita

Antes dos disparos de artilharia,cerca de 25 ataques aéreos foram realizados pela Força Aérea israelita contra a Faixa de Gaza,e mais de dez "rockets" lançados pelos militantes islâmicos contra o sul de Israel,segundo o exército israelita.

Segundo a agência de notícias France Press,sete pessoas foram mortas e 50 ficaram feridas depois de um ataque da Força Aérea israelita contra a mesquita de Jabaliya,em Beit Lahiya,no norte da Faixa de Gaza.

A comunidade internacional continua a ignorar e a ganhar tempo para os "sionistas" continuarem o massacre nazi.

Anónimo disse...

Este balanço da actividade de 2008 do PCP é extraordináriamente rico em acontecimentos,que marcaram,duma forma indelével,a sua persistência,a sua coragem,a sua abnegação e o seu sentido de luta por um país ao serviço dos que mais sofrem as agruras duma política desumana,insensível e totalmente direccionada para os detentores do grande capital e que,todos os dias,explora os trabalhadores e os dinheiros públicos.

O PCP é indiscutívelmente o garante das liberdades,dos direitos de quem trabalha,de quem mais precisa,está ao lado dos explorados contra os exploradores e luta incessantemente por uma sociedade mais humana e socializante que crie novas esperanças de uma amanhã mais promissor para aqueles que criam a riqueza nacional.

Apesar de fortemente explorados nos seus mais elementares direitos,o povo português e nomeadamente os trabalhadores,têm resistido duma forma corajosa e são um exemplo para as novas gerações também elas privadas de direitos constitucionais consagrados e "rasgados" por este governo do PS e do Engº.Sócrates.

O PCP está,como sempre,na primeira linha de combate a todas as injustiças que este ou outro qualquer governo de direita queira impor ao povo e neste ano que agora se iniciou está preparado e organizado para um combate sem tréguas a qualquer medida que seja prejudicial aos portugueses.

A existência do PCP e a sua história falam por si,está e estará sempre ao lado de quem trabalha,de quem passa por injustiças gritantes no seu quotidiano e que aspira a ter uma vida melhor no emprego,nos salários e nas reformas,na saúde,no ensino e na cultura,etc.,etc.

É esta actividade e esta diversidade em todas as áreas da vida política nacional que faz do PCP o partido da classe operária e de todos os trabalhadores portugueses.

É o garante das liberdades e dos direitos consagrados na Constituição da República e o seu objectivo é a construção duma sociedade socialista que traga mais satisfação humana e consequentemente melhores condições de vida.

É com esta satisfação de dever cumprido que os comunistas continuam a lutar e a acreditar que é possível um PCP mais forte e cada vez mais enraizado no povo para decidir o seu futuro colectivo.

O Ano de 2009 pode ficar marcado,se o povo português assim o entender,por grandes mudanças a nível político e só depende de todos nós atingir esse desiderato.

Um simpatizante do PCP!

Anónimo disse...

Meus irmãos,meus companheiros e camaradas islamistas do Hamas,continuai o sacrifício,o martírio e a defesa da vossa terra,do vosso povo,das crianças, das mulheres e dos idosos,do vosso direito a uma pátria livre e sem barreiras e muros,impostos pelo imperialismo norte-americano e pelos sionistas de Israel.

O vosso esforço,a vossa coragem e até a própria vida são um exemplo para todos os amantes da paz,que neste momento em todo o mundo estão solidários com a vossa luta e as vossas justas aspirações a uma terra livre de exploradores e colonizadores.

Não há armas,nem nemhum exército que vença a determinação de um povo
que não se verga,que sofre mas não desiste e que continua a lutar contra um exército dos mais bem armados do mundo.

O vosso dia de libertação está para chegar,quanto maior for o sacrifício mais ele se reforça e não estais sózinhos nesta luta de vida e de morte,ALÁ É GRANDE!

A PALESTINA VENCERÁ!

O HAMAS RESISTIRÁ!

ABAIXO O SIONISMO E O IMPERIALISMO!

Anónimo disse...

Está visto, este tipo de temas e assuntos não dá em nada. Ainda para mais sempre escritos pelo mesmo punho. Mais vale mudar de assunto, tirar do passado apenas o suficiente para aprender a evitar os erros cometidos e abrir janelas para o futuro. O mesmo se pode aplicar aos problemas entre Israelitas e Palestinianos. São brancos, que se entendam. Para problemas já bastam os nossos.
Cumprimentos.

Anónimo disse...

Sr. GESTOR DO BLOGUE, ACHA QUE ALGUÉM LÊ AQUILO QUE ESCREVE? É UM TEXTO MUITO EXTENSO.

Anónimo disse...

Anónimo das 23:08 h.

Os temos postados neste Blog não lhe dizem respeito a si mas a Aquinapóvoa,ela é que tem esse direito e quer goste ou não deles tem de aguentar,caso contrário vá comentar para outro lado e para outro Blog do seu agrado.

Pela minha parte vou continuar a dar os meus contributos sempre com a ideia de ser tal e qual como sou,falando na vida política nacional,nos problemas internacionais,nos problemas locais e naquilo que me der na "real gana",quer o amigo goste ou não.

Olhe,como sou um defensor da paz e não tenho qualquer objecção racista,nem xenófoba contra os palestinianos,mas sim contra os sionistas israelitas,vou novamente criticar veementemente as operações terrestres que neste momento estão a ser desencadeadas pelos generais sionistas contra o povo de Gaza e lamentar mais uma vez que a comunidade internacional permita fazer tudo a estes assassinos de um povo que tem direito a ter uma terra e uma pátria e a viver em paz e tranquilidade.

Sou de raça branca,mas solidário com todas as outras raças que promovam o bem estar e a paz para os seus povos e contra as agressões hediondas e autênticos crimes contra a humanidade.Esta é que é a questão fulcral que me revolta e que me dá força para "combater" contra estes criminosos de guerra,desabafando a escrever o que me vai na alma.

Sobre os seus problemas pessoais a mim não me interessam nada é uma questão sua.

Agora proibir-me de escrever ou comentar o que me aprouver,não é da sua responsabilidade porque eu não tenho tutores,nem censores de nenhuma espécie,sou livre como uma "andorinha" por mais que doa a muita gente.

VIVA A palestina!

Viva o Movimento em Marcha de solidariedade internacional!

O Hamas vencerá!

Anónimo disse...

Se quer "lavar roupa suja" vá ao Blog Castelo Lanhoso e fale com o seu administrador que é um especialista na arte da desinformação.

O que lhe interessa a ele são os problemas da "terrinha" para,duma forma anónima,insultar e agredir os seus adversários políticos.

Eu não tenho nada a ver com a administração deste Blog e com a forma como fazem a sua gestão,mas sempre que posso venho a este Blog comentar os assuntos mais importantes que me dão interesse em fazê-lo e sei que não tenho qualquer problema porque não há censura nem lápis azul,por isso sou livre de o fazer,os outros não me interessam para nada porque é só demagogia e "música" para levar os incautos.

Boa noite e cumprimentos.

Anónimo disse...

Resultados da 13ª.Jornada da Liga:

03/01/2008

Académica 0-0 Leixões

V.Setúbal 0-2 Sporting

Rio Ave 2-4 V.Guimarães

04/01/2008

Nacional - FC Porto - ás 18:30 h.na Sportv 1

Trofense - SL Benfica - ás 20:30 h. na Sportv 1

Não me obriguem a comentar estes jogos,isso é no Blog Castelo Lanhoso com o Maria da Fonte e o Porto d'Ave.Tenho mais que fazer e não me interessa nada abordar estes temas,há outros mais importantes para dissecar.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Rectifico:03/01/2009 e 04/01/2009,pensei que ainda estava no ano anterior,como o tempo passa sem darmos por ele.

Anónimo disse...

Milhares manifestam-se por toda a Europa contra ofensiva israelita

Centenas de milhares de pessoas manifestaram-se este sábado em várias capitais europeias - Londres,Paris,Berlim,Madrid - contraa ofensiva militar lançada há uma semana por Israel contra a Faixa de Gaza e que já fez mais de 400 mortos.

Em Londres,segundo a Stop the War,organizadora da manifestação juntamente com a Campanha para a Palestina e a Iniciativa dos Muçulmanos Britânicos,os manifestantes eram mais de 60 mil.

A marcha partiu das margens do Tamisa para a central Trafalgar Square e,à passagem pelas grades que impedem o acesso à Downing Street,onde fica a resid~encia do primeiro-ministro britânico,os manifestantes lançaram mais de mil sapatos velhos.

Em Paris,25 mil pessoas manifestaram-se na central Praça da República contra a ofensiva militar em curso e exigiram "sanções contra Israel".

A marcha parisiense foi organizada pelo Colectivo Nacional para uma Paz Justa entre Palistianos e Israelitas,entidade que agrupa organizações,partidos políticos de esquerda e sindicatos.Na frente do cortejo seguiam dirigentes da Liga comunista Revolucionária e do Partido Comunista Francês.

Outras cidades francesas foram palco de manifestações contra os bombardeamentos na Faixa de Gaza,como Lyon(Centro),onde se juntaram cerca de 10 mil pessoas,Marselha(sudueste),com cerca de 3.000 manifestantes,Nice(sudeste),entre cerca de 5.000,e nume escala menor Toulouse(sudoeste),Perpigan(sudoeste),Lille(norte) e Mulhouse(leste).

Na Alemanha,ocorreram manifestações em Berlim que contou com cerca de 7000 pessoas,Dusseldorf,com cerca de 4.000,Frankfurt,com 5.000 e Harlsrue,com cerca de 4.000 pessoas.

Em Itália,Roma,Milão e Turim foram as cidades que se mobilizaram para protestar contra a ofensiva israelita,em Milão algumas bandeiras onde era visível a Estrela de David sob uma cruz nazi e também na nossa vizinha Espanha,principalmente na capital e noutras cidades importantes de Espanha,em que reividicaram uma nova intifada e o "fim do massacre em Gaza".

Na Grécia,na Holanda e noutros países da UE estas ondas de protesto fizeram-se sentir,exigindo o fim dos bombardeamentos.

Entretanto e segundo informações de última hora já foram mortas mais 5 crianças e 15 ficaram feridas num ataque com um míssil a uma residência.

O Hamas promete vingança e diz que vai por Israel a "fumo e fogo",os combatentes já estão espalhados por várias cidades de Israel para procederem ao "martírio" e à vingança.

VIVA A PALESTINA LIVRE!

VIVA O HAMAS!

Anónimo disse...

NINGUÉM ESTÁ A FAVOR DO HAMAS EXCEPTO OS FUNDAMENTALISTAS E COMUNAS. O Egipto diz que só abre a fronteira se a entregar à Autoridade Palestiniana (AP). Abbas diz que a culpa da guerra é do Hamas. A Jordânia diz o mesmo. O Hamas expulsou, assassinando palestinianos membros da AP, de Gaza e ganhou eleições manipuladas pois os apoiantes da AP tiveram de fugir para West Bank. O Hamas desde que tomou conta de Gaza já disparou mais de 6000 mísseis contra populações civis de Israel. Esse é um dos seus objectivos assim como a destruição de Israel. Porquê? Porque o fazem? Porque querem a destruição de Israel? Os mísseis são atirados contra POPULAÇÕES CIVIS israelitas. Se não há mais mortes é porque Israel tem dirigíveis que alerta do disparo de mísseis o que dá algum tempo às pessoas para fugir para os abrigos. Isto já dura há 7 anos!!! Gaza foi entregue aos palestinos há 3 anos. Em vez de desenvolver o território e criar riqueza só se preocuparam em criar um exército que tem sido treinado pelo Irão, prepararando-se para a guerra, acumulando um nr impressionante de mísseis levados em túneis. Escondem-se atrás de civis,escondem fábricas de armas em universidades,mesquitas,casas de civis.

Anónimo disse...

03 Janeiro 2009 - 00h30

Crise: Desempregados podem duplicar nos vales do Cávado e Ave
Têxtil lança 50 mil no desemprego
Este ano pode tornar-se um dos mais negros para o sector têxtil em Portugal, em especial nos vales do Ave e do Cávado, prevendo os sindicatos do sector que as dezenas de falências que se anunciam resultem em mais de 50 mil novos desempregados.

Anónimo disse...

Santarém: Ninguém quer o cargo

Coveiros precisa-se
A Câmara Municipal de Santarém tem aberto vários concursos externos para a colocação de coveiros no cemitério da cidade. No entanto, todos chegaram ao fim sem candidatos para o lugar.

CARO MOITA FLORES LANCE O DESAFIO A ALGUNS POLITICOS REFORMADOS DA NOSSA PÓVOA SOCIALISTA...

ESTÃO COM UMA EXPERIÊNCIA EM ENTERRAR-SE MAIS TODOS OS DIAS...

Anónimo disse...

Correio da Manhã
04 Janeiro 2009 - 00h30

Nova direcção dos Veteranos de Guerra avança com obra de 4 milhões de euros em Braga
Combatentes vão ter lar
O novo presidente da Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra (APVG) anunciou ontem a construção, em Braga, de um lar, com centro de dia e cuidados continuados, destinado a apoiar os antigos combatentes do Ultramar.




Na cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos directivos da APVG, Augusto Freitas apontou esta obra como a grande aposta do seu mandato, referindo que os trabalhos de construção do equipamento devem arrancar ainda no decorrer deste ano.

O terreno, na freguesia de Nogueira, foi cedido pela Câmara de Braga e a obra, orçada em quatro milhões de euros, será objecto de uma candidatura ao programa ‘Pares’, contando com o apoio dos ministérios da Saúde e da Segurança e Solidariedade Social.

Entretanto, Augusto Freitas anunciou também a doação à APVG, por parte de um antigo combatente, de um prédio de quatro andares em Mesão Frio.

Anónimo disse...

Anónimo da 1:41 horas

Até dado momento não lhe interessava a página deste blog e os assuntos que nela estavam a ser comentados.

Dum momento para o outro vem com a sua habitual "cassete" chamar aos que não concordam com esta brutal agressão criminosa de fundamentalistas e de comunas,só porque estes estão contra os sionistas de Israel.

Engana-se redondamente e se tivesse lido uma informação/ comentário aqui postado das várias manifestações realizadas pela Europa fora,de certeza que teria outra postura e atitude.

Já dizia Salazar "quem não é por nós é contra nós",o que é lamentável porque o que me fere e choca são os alvos dos ataques israelitas contra residências onde vivem milhares de crianças,mulheres e velhos que são mortos duma maneira cruel,como as várias imagens televisivas têm demonstrado ao lonho deste dias.

Se ao anónimo não lhe choca nem o perturba o problema é seu,mas é mais uma vez lamentável que não queira fazer uma síntese objectiva de quem é o responsável por esta deplorável situação.

Gaza nunca foi livre,foi sempre controlada a "ferro e fogo" pelos israelitas,que impuzeram barreiras,muros,boicotes e embargos para os seus habitantes não terem acesso aos bens alimentares,aos medicamentos,à água,à electricidade e a outras necessidades básicas e,por isso,não queira esconder o "sol com uma peneira",seja mais justo e equilibrado na análise histórica que faz sobre esta horrorenda situação.

Só quem não é humano é que pode admitir esta ofensiva bélica de autêntico massacre contra um povo que apenas quer ter uma terra e uma pátria para poder viver em paz e tranquilidade,mas os Israelitas nunca lhes concederam essas permissas,porque o seu lema é eliminar os palestinianos como Hitler tentou fazer aos judeus.

Eu não esqueci isso porque li a história,mas sinceramente,hoje,não tenho qualquer grau de simpatia por essa "cambada" de assassinos e criminosos e faço muita força para o povo palestiniano resistir e vencer este poderoso inimigo.

E mais não digo,porque não me interessa estar a dialogar com pessoas cujo ressentimento humano é notório e sempre a favor daqueles que infringem as Convenções de Genebra e a Carta dos Direitos Humanos da ONU.

Fique com a sua que eu fico com a minha,mais vale assim para terminar.

Boa noite

Anónimo disse...

Parece que este blog se está a transformar numa edição "on-line" do Avante.
Que me interessa a mim a listagem das lutas dos comunistas em 2008 se elas nada de válido trouxeram ao país e algumas, ainda o prejudicaram?
O "AQUINAPÓVOA" está a ser uma correia de transmissão do AVANTE e do PCP e dessa forma perde todo o interesse local.
Cumprimentos e bom 2009.

Anónimo disse...

Deixem lá Israel e a Faixa de Gaza e as lutas de 2008 e falem-me mas é da "pobrezinha" da camarada Odete Santos. Como é que ela ganhou toda aquela fortunazita? Será que a lutadora pelos justos direitos dos mais desfavorecidos também +e das accionistas do BPP?
Ouvi dizer que sim.
Com ela é só teatro.

Anónimo disse...

Certos comentadores deste blogue ao dizerem que assuntos internacionais que infelizmente são abertura diária de Telejornais como o ataque à faixa de Gaza e outros assuntos nacionais como por exemplo as lutas travadas pela CGTP-in e o PCP de nada valem nem tão pouco despertam interesse, só demonstram ignorância!
Ignorância porque, com os seus comentários só reflectem falta de conhecimento da história da humanidade e falta de solidariedade para com os povos. Com o seu contributo, desonesto diga-se de passagem, ajudam na proliferação da violência e dão o seu aval enquanto seres humanos para que existam opressores e oprimidos
Ignorância porque só demonstram falta de lealdade e de solidariedade para com aqueles que sacrificam a sua vida na defesa dos seus direitos e dos postos de trabalho.
Não sabem que os que lutam por uma vida melhor, que ficam semanas e meses às portas das fábricas salvaguardando o produto do seu trabalho, que fazem manifestações e greves perdendo num dia o salário que tanta falta lhes faz para remediar a sua vida estão também a contribuir para estes comentadores desinteressados nestas questões poderem alcançar uma vida melhor.
Não, o que lhes interessa é somente se o Sr. Manuel Batista leva na lista a Sr.ª x ou o Sr. Y, se vai ganhar ou perder eleições, se vai ou não fazer a obra tal, se a Gabi é Barbie ou Bratz ,se o Sr. Lourenço joga às cartas ou se vai às putas ,se leva o Frederico na lista ou a Susana ,se roubam pedras ou tijolos ,se o presidente da junta zangou-se com as comadres ,etc. etc.
Tudo isto podem ser questões de interesse local ,mas mais pessoal que político, que em nada contribuem para uma vida melhor, para um concelho melhor e para uma sociedade livre de opressores e oprimidos.
A esses ignorantes ainda não os vi em nenhum blogue cá de o burgo apresentarem projectos e ideias para um concelho melhor, ainda não os vi a comentar com seriedade qualquer assunto (se o tema é o TGV logo vêm falar nas cuecas do Sr. Abade) se o tema é as Lutas travadas com toda a sua enumeração dizem logo que ninguém lê e que é extensa (ainda bem), acusam este blogue e a sua administração de ser uma edição on-line do AVANTE (se assim fosse este blogue não seria bom ou razoável, seria excepcional).
Enfim o que certos comentadores querem é politiquices de MERDA e Merdices na política

Anónimo disse...

Médio Oriente: Ataque israelita à Faixa de Gaza "encorajado" por posição de George W.Bush
04 de Janeiro de 2009, 11:37

Telavive, 04 Jan (Lusa) - O primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, afirmou hoje ter sido encorajado pela posição do Presidente norte-americano, George W.Bush, na sua decisão de avançar com o ataque contra o Hamas, na Faixa de Gaza.

"Fui encorajado pela posição do Presidente norte-americano, George W. Bush, que me disse que não só devíamos garantir que o Hamas põe fim ao lançamento de foguetes, mas também que não terá a possibilidade de recomeçar, no futuro", afirmou em Telavive, na abertura do Conselho de Ministros.

Israel lançou, sábado, um ataque terrestre contra o movimento islâmico Hamas, na Faixa de Gaza, uma semana depois de iniciar os bombardeamentos, a 27 de Dezembro, que já fizeram 490 mortos palestinianos.

Horas antes, numa alusão à Faixa de Gaza, a Casa Branca referiu que "responsáveis norte-americanos estão em contacto, regularmente, com Israel e com responsáveis da região e da Europa".

Sexta-feira, nos primeiros comentários sobre o ataque a Gaza, Bush afirmou que não condenaria uma acção terrestre do exército israelita, considerando que constituiria o direito de Israel de se defender do Hamas.

MV.

Lusa/Fim

Anónimo disse...

Apenas quero dizer que aqui postei um comentário no dia 3, ás 23,08 e, depois disso nada mais escrevi. Para evitar confusões com outros comentários aqui colocados depois disso.
Em relação ao comentário aqui colocado ás 0,16 do dia 4, gostaria de dizer que não é, nem nunca foi, minha intenção interferir na direcção deste blogue. O meu humilde comentário (que tanto o chateou) tentava apenas transmitir a minha opinião, no sentido de dar mais vida ao blogue e de poder debater assuntos que mais directamente nos dizem respeito, enquanto comunidade local. Se assim não entendem, tudo bem. Continuem na mesma porque há mais espaços onde se pode partilhar opiniões.
Apesar do exposto, há um pormenor que não poderei deixar passar em branco e que respeita à tão apregoada isenção e independência do cometador que ora comento.
De facto quando se assume: "um defensor da paz e não tenho qualquer objecção racista,nem xenófoba contra os palestinianos..." lamentavelmente se contradiga, na mesma afirmação, ao afirmar-se xenófobo "...contra os sionistas israelitas...". Esse tipo de "isenção" só num sentido mostra o tipo de pessoa que escreve. Independente e isento mas só quando lhe interessa. Teorias dessas não, obrigado.
Quanto a mim, se tanto o incomodam os meus comentários, fique descansado. Não voltarei a comentar. Poderá, por isso, continuar a postar os dislates e os disparates que entender. Sem o contraditório, é-lhe mais fácil vender o seu peixe que agradeço mas não compro.
Cumprimentos e bom ano para todos.

Anónimo disse...

Porque é que os sionistas não regressam às fronteiras de 1948?
Ou os Palestinianos terão de ser refugiados na sua própria terra?

A ONU é uma organização dominada pelos EUA e por isso pode fechar as suas portas,não conseguiu impedir o morticínio em Gaza!

O Hezbollaz tem que entrar no "teatro" de guerra,em Gaza,para lhes dar outra grande lição aos sionistas,como no Sul do Líbano!

Anónimo disse...

É a minha opinião e como democrata que sou sujeito-me ao contraditório,mas sem insultos e agressividade verbal.É assim.

Lembro que em relação ao conflito
Israel-Palestiniano,esteve para ser concluído um acordo de paz entre o antigo presidente palestiniano ARAFAT e o primeiro-ministro ISAC RABIN,bárbaramente assassinado por um próprio judeu para impedir essse acordo de paz.Também devo lembrar que anos atrás o HAMAS foi auxiliado por Israel para retirar o apoio a ARAFAT.
Sempre condenei e condeno o "Holocausto" de Hitler contra os judeus,e muita gente sacrificou a vida e a LIBERDADE para salvar judeus perseguidos pelo Nazismo,mas não posso aprovar o roubo de terras,o erguer de colonatos,o corte e o conta-gotas do fornecimento de água,electricidade e gasóleo e de medicamentos e produtos alimentares,porque são seres humanos como nós e se nos humilhassem como eles têm sido de certeza que ainda fazíamos pior.
Temo-nos de concentrar e centrar naquele cenário de dificuldades e de vivência a conta-gotas para ajuizarmos com isenção a nossa posição.
Sempre defendi e defendo que Israel tem direito a ter uma pátria nas fronteiras que foram delimitadas pela ONU,e nesse sentido há várias resoluções da ONU aprovadas e nunca aplicadas por Israel,mas não têm o direito de negar ao povo da Palestina a ter uma pátria na sua própria terra,sem ingerências de Israel.
Esta guerra e os constantes massacres mais ódios vai gerar por várias gerações e os conflitos vão-se arrastar indefenidamente se a comunidade internacional não meter na ordem Israel e patrocinar uma pátria para os palestinianos.
Esta guerra não tem razão de ser e é preciso acabar rapidamente com ela,está a matar muitos inocentes que não têm culpa nenhuma de terem nascido palestinianos.

Por isso apelo ao fim da guerra!

Boa noite para todos!

Anónimo disse...

SCMF 1 - 3 VIANENSE E APENAS 15 JOGADORES...


Senhores Fernando Fernandes e Dinis Rodrigues que esperam PARA SE DEMITIREM DE PRESIDENTE E TREINADOR!?

Sr. Fernando Fernandes PORQUE INSISTE EM GERIR UM COLECTIVIDADE DE REFERÊNCIA, SE NÃO SABE O QUE ANDA A FAZER?

Um Associado, Póvoa de Lanhoso

4 de Janeiro de 2009 21:40

Anónimo disse...

Não há quase nada em Gaza - sobretudo,"não há para onde fugir"

Falta tudo em Gaza,repetem habitantes da Faixa - ou melhor,repetem os poucos habitantes com quem é possível contactar,a pequena minoria cujos telefones continuam com vida depois de bombardeamentos israelitas terem atingido antenas da operadora de comunicações móveis local,a jawal.
O telefonema com Mohammed al-Majdelawi:é difícil tentar explicar todo o nosso sofrimento.Eu pergunto ao mundo:como viveriam sem electricidade,com casas destruídas,mísseis a cair noite e dia,e sem comida.Imaginem as vossas crianças a dizer que não conseguem dormir por causa do barulho dos aviôes...
A falta de electricidade faz com que não haja água,porque para esta ser bombeada para as casas precisa de energia.Faz com que os elevadores não funcionem num sítio onde há muitos prédios altos.
Faz com que não se possa cozinhar - mas ninguém se queixa disto,porque já nem há comida para cozinhar.

Pior,faz com que o principal hospital da zona esteja a depender de "dois geradores de 450 kilowatts,diz Azmi Keshawi."Estes geradores estão quase a ficar sem combustível para funcionar.E quando isso acontecer o que vai acontecer às pessoas que estão nos cuidados intensivos,bebés nas incubadoras? Esta é uma catástrofe iminente."

"Esta guerra não é contra o Hamas",repete."É contra os palestinianos de Gaza.Toda a gente tem medo.É uma situação sem precedentes.Já vi muitos confrontos entre israelitas e palestinianos.A cada vez,a onda de violência é maior do que a anterior.Mas esta é a maior de todas,sem comparação.Levaram isto a um nível diferente e impiedoso.
Estima-se que de 480 mortos 25 por cento são mulheres e crianças e que dos 3.800 feridos 40 por cento são civis."

Contra quem é esta guerra?
(04.01.2009-Público-MJG)

Anónimo disse...

Ao(s) Caro(s) Administrador(es):

O blogue, como os outros que tenho
conhecimento existirem e onde posto, de quando em vez, opiniões e
comentários, está(ão) a resvalar de
novo para um nível cada vez menos aconselhável e esperável de toda uma sociedade que se deseja, e quer, ser cívica e políticamente evoluída.
Não caberá ao(s) senhor(es) nenhum
tipo de responabilidade nisso, tão
pouco é(são) responsável(eis) pela falta de cívismo e de respeito pelo
próximo que aqui se vai verificando
de forma cada vez mais notória, no entanto, apelaria no sentido de, junto dos bloguistas, voltar(em) a
pedir mais contenção no que aqui
afirmam, como respeito por todos os que, por eles, aqui são visados.
Essa será, penso eu, uma forma de fazer pedagogia e de levar a que os "desalinhados" comecem a ter, eles próprios, consciência da triste figura que protagonizam e do mau exemplo que transmitem, ainda que a coberto do tal anonimato, que continuo a não entender numa sociedade livre, mas que para tudo serve, até para maldizer e vociferar ódios e recalcamentos da pior espécie.
Insista(m) porque vale a pena.

Os meus cumprimentos,

Carlos Sousa Dias

Anónimo disse...

SEM COMENTÁRIOS!

"INVÁLIDOS" da CGD são administradores noutras empresas

Dois ex-administradores da Caixa,reformados por motivos de saúde,exercem cargos de relevo na concorrência.

António Vila Cova e Gracinda Raposa saíram da administração da Caixa em 2005,quando a equipa de Vítor Martins(PSD) foi demitida.Depois foram reformados por motivos de saúde pela administração de Carlos Santos Ferreira(PS),agora presidente do BCP.De seguida foram trabalhar para outras empresas,numa situação que causa incómodo á actual administração da Caixa,embora não tenha tomado qualquer medida.Vila Cova esteve na Mota-Engil e no Finantia antes de entrar no grupo BPN!!! Gracinda Raposa presta assessoria à administração do Santander Totta e é administradora do grupo A.Santo e da ECS.
(Jornal "Expresso de 03.01.2009)

Era bom que contraditassem este texto tão sublime e belo de dois ex-administradores pagos a peso de ouro!

Anónimo disse...

Com respeito e educação sou o primeiro a contraditar:

É a "santa aliança" de troca de "tachos" entre o PSD e o PS que se vem verificando a alguns anos a esta parte.

Não sei o valor das reformas desses administradores,mas se as comparar com aquela que o Engº.Mira Amaral obteve,depois de ter cumprido um mandato de 2 anos na CGD,empresa pública,não devem andar muito longe dos 18.000 euros mensais.

Se os trabalhadores do Regimen Geral da Segurança Social,na situação de reformados por invalidez,não podem exercer mais funções profissionais e com reformas de miséria,se o fizerem cortam-lhe a reforma,como é possível mandar para a reforma por motivos de saúde,indivíduos na planitude da idade e com todas as aptidões para continuarem a trabalhar,conceder-lhes reformas de "top de gama e de alta cilindrada"?

Quem paga tudo isto,aqueles que labutam uma vida inteira para terem uma reforma de miséria no limiar dos 65 anos de idade,não acham isto uma injustiça e um crime de "lesa pátria"?!

Anónimo disse...

Junto as "benesses" daqueles ex-administradores da CGD à do Dr.Paulo Teixeira Pinto,ex-presidente-executivo do BCP que,após ser demitido daquelas funções por o Engº.Jardim,recebeu uma indemnização de 10 milhões de euros e uma reforma para toda a vida de 35.000 mil euros mensais,com a bonita idade de 52 anos.

Quem são os responsáveis por estes abusos e por estas conivências políticas? De certeza que não os comunistas,nem os trabalhadores e os reformados que vivem com salários e reformas para entreter o estômago!!!

Estas poucas vergonhas têm de acabar,porque hoje para se obter uma reforma por invalidez só se estiver com uma doença em estado terminal e mesmo assim já têm sido recusadas inúmeras vezes a pessoas com patologias graves,casos de cancros em fase muito avançada.No entanto,o Governo do PS e o Ministro do Emprego e da Solidariedade Social negam esta evidência,mas que é verdade há muitos anos lá isso é.

Isto também acontece nos Hospitais Públicos com doentes crónicos e diagnósticos bastante graves,é-lhes negado o internamento e vão para casa morrer porque o orçamento já está esgotado,mas aqueles que têm "cunhas" e "amigos do peito" ultrapassam orçamentos e passam por cima de todos os que estão na lista de espera.

Esta é que é a verdadeira crise do serviço nacional de saúde,quem tem "padrinhos" trata-se,quem não tem morre...

Pobre democracia e desgraçados governos que só nos conhecem para apanhar o voto e depois deixam-nos à nossa sorte.

Anónimo disse...

Estes indivíduos não precisam de jogar no Euromilhões,todos os meses acertam em cheio nos números das suas reformas.

Os outros para se habilitarem,por mais chaves que inventem,não passam,de vez enquando,dos 9,90 euros se acertarem em 2 números e numa estrela,ou vice-versa,e já ficam contentes...

A sorte é para aqueles que têm cartão "rosa" ou "laranja" e que são altos quadros da Administração Pública,a capacidade,a intelegência e a honestidade não interessa,é só necessário ter uma certa fidelidade aos seus dirigentes para conseguirem tudo.

Não precisam,como disse,de arriscar no Euromilhões ou no Totobola,todos os meses os números saiem certinhos.

Boa noite para todos os blogistas que ainda não têm sono para dormir devido às suas preocupações da vida!

Anónimo disse...

AQUELES QUE RARAMENTE SÃO NOTICIA

Desde o dia 27 de Dezembro que assistimos a uma criminosa onda de violência armada desencadeada por Israel contra a Faixa de Gaza. Os ataques israelitas configuram autênticos crimes de guerra. Desrespeitam os mais elementares direitos humanos e convenções internacionais. Evidenciam a natureza terrorista da política do actual governo israelita.´

Paralelamente o povo israelita sofre as consequências da política belicista do seu governo. O balanço destes dias de autênticos massacres é conhecido e atesta o carácter criminoso da actuação israelita. Nada pode justificar tamanha destruição e matança.

A nova ofensiva agrava as precárias condições de vida da população na região, já de si severamente degradadas pelo cruel cerco imposto por Israel desde há 18 meses. Esta agressão militar desenrola-se num período de transição para o governo de Israel, onde o primeiro-ministro está demissionário e a sua sucessão é disputada.

Há quem seja incapaz de ver os acontecimentos de forma diferente da redutora divisão entre bons de um lado e maus de outro. Felizmente há outros exemplos. Que raramente são notícia.

Como o professor Richard Falk. Relator especial do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas para os Territórios Palestinos Ocupados. Professor emérito de direito internacional na Universidade de Princeton. E que descreveu nestes termos o cerco israelita de Gaza:

«Será um exagero irresponsável associar o tratamento dos palestinos às práticas de atrocidades colectivas dos nazis? Não creio. Os recentes desenvolvimentos em Gaza são particularmente inquietantes porque exprimem de modo evidente uma intenção deliberada da parte de Israel e dos seus aliados de submeter toda uma comunidade humana a condições da maior crueldade que põem em perigo a sua vida. A sugestão de que este esquema de conduta é um holocausto em vias de ser feito representa um apelo bastante desesperado aos governos do mundo e à opinião pública internacional para que ajam com urgência a fim de impedir que estas tendências actuais ao genocídio não conduzam a uma tragédia colectiva.»

Isto foi escrito em 2007! O Professor Richard Falk viu no passado dia 15 de Dezembro negada a sua entrada em Israel. De seguida foi extraditado pelas autoridades israelitas para a Suiça. Havia publicado esta semana uma nova declaração equiparando a política de Israel na Faixa de Gaza a crimes contra a Humanidade. Ele afirmou que o cerco de Gaza constitui «uma continuada, flagrante e massiva violação das leis humanitárias internacionais». O Professor Richard Falk é judeu.

Como Daniel Barenboim, o músico pela paz. Como o PC de Israel e a Frente Democrática para a Paz e a Igualdade que se reúnem em Ramalah com representantes de facções da esquerda palestina, incluindo a Frente Democrática para Libertação da Palestina, a Frente Popular para a Libertação da Palestina e o Partido do Povo Palestino. Como os militares que se recusam a disparar e a bombardear a Palestina. Como tantos outros que em Israel e na Palestina defendem que um processo de paz genuíno terá de ser iniciado com um face a face do governo de Israel com a Autoridade Palestina. O trágico, dizem, é que isto é possível. Só é preciso querer.

Anónimo disse...

Três quartos das pensões de reforma estão abaixo do salário mínimo nacional
Cerca de três quartos dos 2,5 milhões de reformados por velhice e invalidez em Portugal, incluindo os da função pública, recebem uma pensão de valor até um salário mínimo nacional, estima a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP).

Anónimo disse...

A voz esclarecida de Artur Pereira, no Rádio Clube Português, entre as 15 e 16 horas, dos Domingos, desmente esta ficção Socrates. Atentem só em dois números divulgados pelo Artur:

Prevê-se 400 mil penhoras em 2009...

190 milhões de euros de salários em atraso. Governo só no BPP, investe 400 milhões de euro...

Democrata bem informado

Anónimo disse...

ASSEMBLEIA DE SÓCIOS EM JANEIRO?

O Presidente da Assembleia do Maria da Fonte prometeu uma Assembleia de Associados para o mês de Janeiro para os Marifontistas se pronunciarem sobre a gestão de clube. Os últimos factos que abalaram a equipa e os resultados negativos que vão sucedendo estão a atirar o clube para o fundo do poço.
A reação do nosso treinador à derrota de ontem é no minimo ridicula.
Esse senhor vem com uma conversa fazendo dos povoenses parvos, diz que a equipa se preparou bem na última semana, quando tivemos a noite de passagem de ano na quarta e na quinta. Vão embora jogadores, anunciam-se jogadores que não podem jogar, a equipa vai para um jogo sem ter o banco completo, isto é organização de uma segunda divisão?
Diz o técnico que "não pode ultrapassar o orçamento", mas estão a meter jogadores, titulares de onde? No natal os outros deixam sair bons jogadores? Se são bons jogadores, quanto vem ganhar para o S.C.Maria da Fonte?
Andam a reforçar a equipa, dizem eles, porra a espinha dorsal fica toda igual! Estão a jogar os mesmos 9 ou 10, equipa que dizem que não foi preparada para a segunda divisão.
Vem o mesmo técnico falar no play-off, pelos resultados com o caniçal, o mirandela, o vianense, os detrás, já descemos e é altura de chamar os sócios e arrumar a casa.
Vamos esperar pela firmeza do Dr. Rui Rebelo...

Anónimo disse...

Não me interessa para nada os contínuos comentários sobre o Maria da Fonte,se vai conseguir ou não a manutenção.

O Maria da Fonte quem que estar na 3ª.divisão nacional,é lá que deve estar porque o orçamento que dispõe não dá para mais.

Para chegar a esta realidade não é necessário mandar fazer uma análise ao orçamento e às contas de gerência,o tempo dos "mecenas" e das "vacas gordas" acabou.Ninguém está para lá por dinheiro e mais dinheiro,o S.C.Maria da Fonte tem de viver da sua realidade financeira e não acima acima das suas possibilidades.O S.C.Maria Fonte tem de dimensionar a sua equipa de tutebol de acordo com o orçamento previsional que a Direcção apresentou em Assembleia Geral.

Não vamos continuar a criticar o presidente Sr.Fernando Fernandes e o treinador Sr.Dinis,o Maria da Fonte não tem potencial financeiro para permanecer na 2ª.Divisão nacional e deve investir em escolas de formação porque,felizmente,há muitos talentos na Póvoa que podem despontar e dar ao Maria novas alegrias de um futuro mais promissor para o Clube e para o Concelho.

Já estou farto de ouvir sempre a mesma coisa,se a vossa intenção é tomar conta do Clube fazeio-o sem especulações e dai a cara na próxima Assembleia Geral.

Um Marifontista sempre ao lado do Clube,mas apenas como sócio!

Anónimo disse...

HAMAS vai receber Israel com "fogo e ferro"

O braço armado do movimento islamita Hamas afirmou esta segunda-feira que os seus "milhares" de combatentes estão prontos para combater o Exército israelita nas ruas da Faixa de Gaza.

"Temos preparados milhares de bravos soldados que estão à espera em cada esquina com fogo e ferro",afirmou Abou Obeida,o porta-voz das Brigadas Ezzedine al-Qassam,numa declaração transmitida pelo canal de televisão do Hamas,Al-Aqsa.

Depois de uma semana de ataques por mar e pelo ar,que fizeram mais de 400 mortos e cerca de 2.500 feridos,Israel lançou sábado uma ofensiva terrestre que admite se vai prolongar por vários dias e que visa pôr um fim definitivo ao lançamento de "rockets" por apoiantes do Hamas contra localidades israelitas.

O balanço total de mortos do lado palestiniano subiu entretanto para mais de 500,cerca de uma centena deles civis,enquanto do lado israelita os "rockets" lançados pelo Hamas fixeram até agora quatro mortos.

Mas com a operação terrestre já morreram cerca de 10 militares isrelitas e dezenas de feridos,para além de aprisionados dois militares.

Anónimo disse...

DEIXEM-SE DE CONVERSA FIADA, É "CERTA ESQUERDA" QUE MANDA NO MARIA DA FONTE, APESAR DE CHEGAR A PRESIDENTE FULANO OU BELTRANO. O QUE ACONTECEU, FOI A CÃMARA E A DIREITA "BEM PAGANTE" TER DITO BASTA A MAIS PAGAMENTOS!!!

Anónimo disse...

Ofensiva israelense prossegue,mas líder do Hamas promete vitória contra Israel

Há 1 hora

GAZA(AFP)-O líder mais influente do Hamas em Gaza,Mahmud al-Zahar,prometeu nesta segunda-feira a "vitória" do movimento radical palestino contra Israel.

"A vitória está chegando,com a graça de Deus",afirmou Zahar em um discurso lido no canal de televisão do Hamas.

O braço militar do Hamas,as Brigadas Ezzedine al-Qassam,"deram os mais belos exemplos de confronto com um exército que o mundo acredita ser invencível.Vamos vencer com a graça de Deus",insistiu o líder.

Um total de 14 palestinos,incluindo cinco crianças,morreram nesta segunda-feira em bombardeios e disparos israelenses,no 10ºdia da ofensiva isrelense na Faixa de Gaza,informou uma fonte médica palestina.

Desde o início da acção,4 soldados israelenses morreram e 45 ficaram feridos,três deles em estado grave.

Um comboio de ajuda humanitária internacional entrou na manhã deste segunda-feira na Faixa de Gaza a partir de Israel.

A ajuda - medicamentos e produtos básicos - procede da Grécia,Jordânia,Egipto,de empresas privadas e de organizações humanitárias internacionais,em particular das Nações Unidas de Ajuda aos Refugiados Palestinos(UNRWA).

Por fim,o director do serviço de intelegência israelense,Amos Yadlin,advertiu para a possibilidade de um ataque do Hezbollah xiita libanês na fronteira Israel-Líbano.

De acordo com Yadlin,citado pela emissora,a milícia xiita libanesa poderia utilizar como pretexto a ofensiva militar israelense iniciada em 27 de Dezembro contra o Hamas na Faixa de Gaza para abrir "uma segunda frente"

Ainda de acordo com a rádio,autoridades militares israelenses admitem a possibilidade de uma provocação directa do Hezbollah,mas consideram que organizações armadas palestinas presentes no Líbano podem entrar em acção.

Canal de Televisão do Hamas - Al-Aqsa

Anónimo disse...

Anónimo das 17:07 horas

Pode a direita da Câmara tomar conta do S.C.Maria da Fonte se é esse o vosso objectivo,como sócio a mim não me "aquece nem arrefece",andem para a frente e apresentem-se na Assembleia Geral Extraordinária para esse efeito.

Se querem tomar conta de todas as Instituições do Concelho força,o S.C.Maria da Fonte precisa é de uma gestão correcta de acordo com as suas possibilidades financeiras,não tem estruturas financeiras para andar na 2ª.Divisão,essa é que é a realidade de há muitos anos e vocês não querem perceber.

Se o anónimo conocta o Maria da Fonte com o PS então toca a correr com eles para a Autarquia ficar com mais um passivo nas mãos e alimentar a equipa de futebol à custa dos nossos dinheiros públicos.

Força companheiro da direita,tomai conta do S.C.Maria da Fonte porque é mais uma "bandeira" eleitoral.

Um Marifontista sempre ao lado do Clube,mas apenas como sócio!

Anónimo disse...

Concordo em absoluto com o "Marifonrista sempre ao lado do clube". O Maria precisa é de quem trabalhe, em conjunto com esta Direcção ou qualquer outra, mas deixando sempre as tendências políticas fora da porta. Não são precisas, eu acho, apenas bocas reacionárias que na hora de apresentar soluções se calam. Se têm soluções para o clube, apresentem-se nas Assembleias gerais e apresentem-nas aos sócios. Concordo que seja necessária uma reflexão séria sobre as estruturas e ambições do Maria. Mas pôr em causa o valor de quem, no campo e em épocas passadas recentemente, já demonstrou qualidade e amor ao clube, isso é baixeza moral e de carácter. Não deve estar em causa direitas ou esquerdas. Sou social democrata, mas acima de tudo e antes de mais nada, povoense. E o Maria é uma instituição da Póvoa e dos povoenses que tem que estar acima dessas guerras políticas e/ou partidárias.
Ajudemos com soluções.
Chega de mais lenha na fogueira.

Anónimo disse...

Camaradas, a minha preocupação pela grande instituição aumentou com esta saída em massa de atletas do nosso querido Maria. Não concordo contigo "Marifontista sempre ao lado do Clube,mas apenas como sócio!".
Pelo que ouví, a inscrição de atletas amadoras findou no fim do ano e até fim de Janeiro só podem inscrever-se atletas profissionais. Portanto, o central e o avançado serão profissionais. Logo bem pagos, logo mais dinheiro.
Nos ditos que correm, suspeita-se de uma "grande bronca", o clube assistir a mais saídas de atletas antes de janeiro acabar.
o Maria precisa urgentemente de uma direcção forte para alicerçar toda a gestão do clube. Nem o Louro nem o Dinis terão culpas, pelo que se está a ver, mas não poderemos jamais branquear os erros das direcções do Fernandes, que pôs o clube em pantanas.

Anónimo disse...

palavtras sábias a de Medina Carreira no novo programa da sic
nós por cá
Sócrates não é nada!!!!!!!
É só propaganda!!!!!!!!!!!
É como as sapateiras que estão ocas por dentro é só casca!!!!!

Anónimo disse...

Dinis Rodrigues (Maria da Fonte) desolado com a Derrota.
«Demos muitas prendas ao adversário»

No final da partida, Dinis Rodrigues considerou que a sua equipa «ofereceu muitas prendas ao adversário que acabaram por ser fatais no desfecho do jogo. «Trabalhamos muito bem durante a semana e não esperava perder este jogo. Entramos algo desconcentrados e sofremos golos inadmissíveis. Ainda conseguimos reagir e chegar ao empate, mas depois voltamos a cometer mais dois erros infantis», começou por sublinhar o técnico marifontista que apenas contou com três jogadores de campo. «Temos o Dino castigado e outro jogador lesionado. Por isso, hoje (ontem) as nossas opções não eram muitas. Mas os 11 jogadores que entraram de ínicio davam garantias para vencer», adiantou, acrescentado que «pretendemos mais duas aquisições (central e avançado), mas não podemos ultrapassar o nosso orçamento», sustentou o técnico prometendo lutar até ao fim por um lugar na II divisão.
«Temos de começar a pontuar para nos play-off ficarmos mais perto dos nossos adversários. Estes altletas têm qualidades para fazer muito mais». concluiu.

Fonte: Diário do Minho, 5 de Janeiro

Anónimo disse...

Sócrates admite mais desemprego
Oprimeiro-ministro admitiu ontem, pela primeira vez, que Portugal, face ao agravar da crise económica e financeira a nível mundial, caminha para um cenário de recessão e consequente aumento do desemprego...

Anónimo disse...

Braga: Metalúrgicos cansados de salários em atraso
Sem dinheiro para alimentar a família
Cansados de vencimentos pagos a conta-gotas e após oito anos sem aumentos, 48 trabalhadores metalúrgicos decidiram ontem iniciar um período de greve até que sejam pagos os salários de Novembro e Dezembro em atraso, mesmo que isso possa custar o emprego. A administração da Tradecast, em Celeirós, Braga, ainda tentou demover os operários com a promessa de pagamento parcial ao longo desta semana, mas já ninguém acredita.

Anónimo disse...

José Sócrates admite recessão e pede maioria absoluta

A primeira entrevista do ano, José Sócrates admitiu que o país vai entrar em recessão, mas que irá pedir aos eleitores uma maioria absoluta nas próximas eleições, porque, disse, "a estabilidade governativa é essencial para enfrentar a crise".

Anónimo disse...

"Líder do PS diz-se "preparado para todos os cenários"

José Sócrates deixou ontem no ar a hipótese de fazer antecipar as próximas eleições legislativas (previstas para Outubro ou Novembro), fazendo-as coincidir com as eleições europeias, marcadas para a primeira quinzena de Junho. "Já foi feito...", disse, entrevistado na SIC - e referindo-se ao ano de 1987, onde as duas eleições coincidiram (19 de Julho), tendo aliás Cavaco Silva obtido a sua primeira maioria absoluta. "Estou preparado para todos os cenários", acrescentou, sublinhando apenas que só há um cenário eleitoral que recusa: a marcação para o mesmo dia das legislativas e das autárquicas, porque isso "diminuiria a democracia local"."

Excerto da entrevista de José Socrates, Diário de Notícias

Anónimo disse...

Anónimo disse...

PRO QUE HAVIA DE LHES DAR


CHEGUEI , PARA AS MINHAS FÉRIAS DE NATAL À POUCO TEMPO DA SUIÇA . PARO NOS CAFÉS DA ZONA E FALAM NUN TAL FREDERICO . CURIOSO , POIS GOSTO DE SABER QUEM FAZ PARTE DO MEU PARTIDO , PERGUNTEI QUEM É ESSE SENHOR ! FIQUEI ESCANDALIZADO . SERÁ QUE NINGUÉM SE LEMBRA DE QUEM DEU O SERE A ESSE SENHOR ?
INDEPENDENTEMENTE DE CORES PARTIDÁRIAS , EXISTEM PESSOAS COM MUITO VALOR , QUE MERECEM TODO O RESPEITO . A EX. NAMORADA DESSE SENHOR FREDERICO , É SIM , UMA GRANDE MULHER , QUE O ENCAMINHOU NO INICIO DA VIDA DELE MERECE TODA A ESTIMA PORQUE O PASSADO ESTA EM PROL DO FUTURO , ESTÁ HÀ VISTA DE TODOS ! O QUE QUERO TRANSMITIR É , A VIDA DESTE SENHOR À 5 , 6 ANOS E A ACTUAL !
SERA QUE TEREI DE TROCAR DE PARTIDO POR CAUSA DESTE MEMBRO ? MAS O MEU DESCONTENTAMENTO É BEM RECIPROCO . À MUITA GENTE QUE NAO GOSTA DESTE MEMBRO , E QUEM NAO GOSTA , NAO GOSTA .
ARTICULEM MELHOR A LISTA . PARA O BEM DO PARTIDO .

Dezembro 30, 2008

Anónimo disse...

O PS ESTÁ UMA CONFUSÃO. AINDA HÁ DIAS UM SOCIALISTA, DE MUITO PESO, ENTRE DIRIGENTES E PRESIDENTES DE JUNTA PÔS O FREDERICO MAIS BAIXO QUE A LAMA DA RUA NUMA DAS FEIRAS DE DEZEMBRO, E NO SÁBADO SEGUINTE JÁ ESTAVA A GABA-LO, PARECIA QUE O MOÇO ERA FILHO QUERIDO DELE, O PS ASSIM NÃO VAI A LADO NENHUM, VOLTA NORONHA QUE FAZES MUITA FALTA.

UMA SOCIALISTA, MUITO INDIGNADA COM ESTE PS, VILA

Anónimo disse...

Banco de Portugal confirma recessão em 2009
A economia portuguesa vai contrair-se 0,8 por cento em 2009, com o produto interno bruto a crescer 0,3 por cento no ano seguinte, de acordo com as previsões divulgadas esta terça-feira pelo Banco de Portugal.

Anónimo disse...

Banco de Portugal e BPN não enviam documentos aos deputados
O Banco de Portugal e o Banco Português de Negócios, entre outras entidades, recusaram-se a enviar documentação pedida pela comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do BPN, alegando segredo profissional e sigilo bancário.

Anónimo disse...

Economia em recessão técnica desde 2ª. metade de 2008
16h15m
O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, antecipou esta terça-feira que a economia portuguesa entrou em recessão técnica na segunda metade de 2008, apesar de no conjunto do ano passado o produto ter crescido 0,3 por cento.

"O desempenho no quarto trimestre será muito negativo", disse o governador.

Referindo-se ao crescimento do terceiro e quarto trimestres, Vítor Constâncio afirmou: "Tivémos um crescimento negativo".

No terceiro trimestre, a economia contraiu-se em 0,1 por cento.

Anónimo disse...

Dados do Banco de Portugal
Economia portuguesa em recessão
O Banco de Portugal confirmou esta terça-feira que a economia portuguesa vai entrar em recessão este ano com um crescimento negativo de -0,8 por cento. No boletim de Inverno o banco central estima que, já em 2010, a economia nacional volte ao crescimento positivo de 0,3 por cento.




Vítor Constâncio manifestou-se contra a descida de impostos para combater a crise, afirmando que se tratam de medidas que “uma vez tomadas são muito difíceis de voltar atrás”.

As principais causas da recessão são a diminuição do investimento, com uma queda de 1,7 por cento e a descida das exportações com uma quebra de 3,6 por cento.

Anónimo disse...

Ó suiçinho,

podes trocar de partido à vontade porque gente como tu não fazem falta ao partido socialista.

Posso te afirmar que o Frederico não precisou de ex-namorada nenhuma para ser o que é hoje, muito pelo contrário, tentaram levá-lo para o outro lado, mas ele nunca se deixou enganar pela tendência de fanatismo PSD da família da referida ex.

E se não gostas dele para lista, podes ficar descansado, hà muita gente a dar palpites sobre aquilo que não sabe...

Anónimo disse...

Realmente, só mesmo estando na Suiça é que se pode achar que o frederico possa ser o mau da fita e a "Gerbásia" a maior... Esse suiço deve ser miope.

Força fred

Anónimo disse...

Boas!

Depois de algum tempo sem ler o que aqui era escrito resolvi " dar uma vista de olhos"... e não me espantei, é mais do mesmo...
Falar mal da vida dos outros.

Fartei me de rir com comentário do Suino... ai desculpem do Suiço, o tipo ficou escandalizado por causa do "SERE" que deu Ser ao Frederico!!!

O tipo sabia o que era a vida dele à 5/6 anos atrás e quem lhe deu o "SERE" mas quando chegou de férias teve que se informar quem era o Frederico...(alguma coisa não bate certo)

Resposta à pergunta dele

"SERA QUE TEREI DE TROCAR DE PARTIDO POR CAUSA DESTE MEMBRO?"


Resposta à pergunta dele:
Tens de trocar mesmo.(URGENTEMENTE) O Partido Socialista precisa de pessoas integras, lutadoras, corajosas,humildes... (tipo... o Frederico)

Meu Caro suino... (ai desculpem)Suiço,
reduz te à tua pequena insignificançia e vai pá SUIÇA o mais rápido possivel, pra bem do teu partido.

Anónimo disse...

Do blog Castelodelanhoso

"José Manuel disse...
Ouvi hoje dizer que o Dr. Lourenço vai apresentar publicamente a sua candidatura lá para o final deste mês, no decorrer de um jantar promovido pela JS. Já era de esperar que isso acontecesse. Ele é realmente o melhor candidato que o PS pode ter neste momento. E se conseguir rodear-se das pessoas certas o Sr. Manuel Batista vai ter de suar as estupinhas porque ele vai-lhe dar luta porque é uma pessoa de convicções e naquilo que se mete leva até ao fim não olhando a meios. Portanto, como observador atento e simpatizante do PSD só posso dizer que os responsáveis do meu partido têm de estar atentos.
José Manuel

Janeiro 06, 2009"

Anónimo disse...

Isto aqui não é mais do mesmo,são gajos como tu que alimentam certas picardias
Afinal também vens para aqui chamares porco ou suíno ao imigrante na suiça

Anónimo disse...

AS RECENTES SETE "DISPENSAS" FORAM:

- NUNO RIBEIRO (VARZIM)
- ZÉ PEDRO (OLIVEIRENSE)
- NEVES
- PAULINHO (MERELINENSE)
- GIL (CAMACHA)
- TIAGO (VIANENSE)
- ANDRÉ (FAFE)

DAS CONTRATAÇÕES APRESENTADAS EM AGOSTO AINDA CONTINUAM NO CLUBE

- PEDRO FREITAS (VILAVERDENSE)
- ZITO (MADALENA DOS AÇORES)
- DINO (AMARES)


A DIRECÇÃO TEM DE DAR EXPLICAÇÕES PORQUE SAÍRAM TANTOS JOGADORES QUE FORAM CONTRATAÇÕES PARA 2008/09.

PORQUE NÃO ASSUMEM QUE OS JOGADORES "BATERAM COM A PORTA"?

Sócio da Póvoa

Anónimo disse...

A Direcção tem de apresentar aos Sócio do S.C.Maria da Fonte um ponto de situação o mais actualizado das contas de gerência (Maria da Fonte, 1 de Agosto de 2008).

Na época 2007/08 as contas de gerência foram as seguintes:

DESPESAS, 343.786 euros
RECEITAS, 363.390 euros
RESULTADO, - 19.604 euros

DEVEDORES, 40.382 euros
CREDORES, 151.278 euros
PASSIVO, 110.896 euros


Vamos às dúvidas que muitos quererão saber:

1. QUANTO TEMOS DE RECEITAS E DESPESAS NESTE MOMENTO?

2. QUANTO TEMOS DE PASSIVO NESTE MOMENTO? PODERÁ DIMINUIR NESTAS CONDIÇÕES? FRUTO DA CRISE, PODERÁ AUMENTAR MUITO?

Sócio da Póvoa

Anónimo disse...

A minha mulher espantou-se quando leu este post, os blogues povoenses estão a descer a um nível nunca visto, já enxovalham as ex-namoradas de "gerbásias", a minha mulher disse tudo, isto não é de cavalheiro!
Vejam,

«Realmente, só mesmo estando na Suiça é que se pode achar que o frederico possa ser o mau da fita e a "Gerbásia" a maior... Esse suiço deve ser miope.

Força fred

6 de Janeiro de 2009 20:34»

"Gerbásia"... enfim;

Anónimo disse...

Para os "amantes" da paz e da guerra!

A intervenção dos EUA e dos seus aliados no Iraque e depois com o enforcamento de Sadam Husain acabou com a guerra e com o sofrimento do povo iraquiano?"

Obviamente que não e já matou milhares de civis inocentes das várias etnias da sociedade iraquiana como xaítas,sunistas e curdos.

A mesma coisa está a acontecer com a guerra e o massacre do povo palestiniano,Israel não vai vencer e o conflito vai-se agudizar eternamente até os judeus compreenderem que não podem matar todo um povo e que têm de entregar a terra e as riquezas que são à luz da civilização do povo palestiniano.

Estes genocídios fazem-me lembrar,históricamente,a guerra dos cem anos que nunca mais tinha um fim à vista,sem os interlocutores responsáveis se entenderem e darem a "César o que era de César",é tão simples como isto.

As guerras da ganância e da rapina nunca ganharam,sejam elas protagonizadas pelos EUA,pela UE ou por Israel,está escrito a letras com "fogo e sangue".

Os povos quando se levantam derrotam todos os exércitos por mais apetrechados que eles estejam,esta realidade está mais do que comprovada em todos os compêndios da história universal!

Façamos todos um grande esforço para apelar ao seu fim,viver em paz e tranquilidade é muito mais vantajoso para a humanidade.

O preço de uma vida vale mais do que uma guerra que mata cegamente porque,esta,também afecta e traumatiza todos os seres humanos,sejam eles crianças,mulheres,jovens e velhos,a todos nos diz respeito porque também a suportamos no nosso imaginário,na maior parte das vezes cruelmente.

Um defensor da paz,contra todas as guerras!!!

Anónimo disse...

Ó Xico esperto do dia 6/01 das 21:27h se queres dar lições de português a alguém deves ir para a primária: ..."à 5/6 anos"?!!!; "...Fartei me"?!!!; "...vai pá Suiça"?!!!; "...Pra bem do "meu" partido"?!!!
Francamente!!! E já agora também não me parece ninguém para referir-se aos outros blogs quando diz serem o local ideal para "Falar mal da vida dos outros" e o seu post não passa de um comentário barato a alguém que nem sequer conhece e a quem insulta("Suino"?!!!...).

Anónimo disse...

Camaradas,

os meus parabéns por este blog, no entanto deixo um reparo...
Neste post tem surgido frases de apoio ao Hamas, que considerando o momento actual, poderão ser "aceitáveis".

No entanto convém que tenhamos presentes quem é o hamas, quem o criou (e financiou), bem como o seu percurso.

Claro que no presente o Hamas está em luta pela defesa da Palestina e dos seus habitantes, mas o hamas foi criado para fazer frente à Fatah (de yasser arafat) e para quebrar o apoio popular que a fatah tinha (tem?).
Quem idealizou o hamas e o financiou foi a mossad! com o apadrinhamento dos EUA.

Aliás, antes desta ofensiva israelita (poderia escrever massacre, ocupação ou genocidio) a força do hamas estava em franco declinio devido à situação calamitosa em Gaza (sob gestão do Hamas), e agora, o hamas está mais forte do que nunca e com milhares de voluntários a fazer fila.

Para concluir, Viva a Palestina, viva o seu povo, mas saudar fundamentalistas religiosos (sejam eles cristão, muçulmanos ou judeus) não lembra ao diabo!

Abraço para os camaradas da povoa!
Avante!

Anónimo disse...

Afinal de contas, os defensores do Frederico sabem bem da sua vida privada já de à muito tempo.
-Será que este tido de defesa é possivel de algum estranho?????
-Quem será que o defende assim tanto??
-Será mesmo algum estranho???????