terça-feira, 28 de julho de 2009

Há outras antes das autárquicas

Embora se viva cá na Póvoa com algum frenesim todo o processo que as eleições autárquicas acarretam, não nos podemos esquecer que estas não são tão importantes como as que as antecedem, ainda temos um processo eleitoral que pode, e deve no nosso entender, alterar a cena política nacional, ou seja a representação de forças políticas tem de ser alterada na Assembleia da Republica.
E para que tal aconteça é imprescindível o reforço da CDU.
No final da X legislatura, a maior desde o 25 de Abril, a situação do país piorou com a política de direita do governo PS.
Está pior a vida da maioria dos portugueses, com o desemprego, a precariedade, os baixos salários e reformas e o aumento do custo de vida. Está cada vez mais comprometido o desenvolvimento do país, com a obsessão do défice e o baixo investimento a promoverem a crescente dependência externa e a contínua destruição do aparelho produtivo.
Aumentaram as desigualdades na distribuição da riqueza, no acesso aos direitos sociais e laborais e entre grandes e pequenos empresários.
Cresceu a subordinação do poder político ao económico.
Degradaram-se os serviços públicos, as funções de Estado e amputou-se a soberania nacional. Uma boa parte da ofensiva do governo passou pela Assembleia da República, onde a maioria absoluta garantiu a sua aprovação, voltando a comprovar, se necessário fosse, como são perniciosas as maiorias absolutas de PS e PSD, com ou sem o CDS-PP.
Está na hora de dizer com todas as letras um grande BASTA
Contrariamente ao que a muitos querem fazer crer, vota-se para a AR e não para o futuro Primeiro-ministro ou para o governo
Os Povoenses não votam em Sócrates, Manuela Ferreira Leite, Jerónimo de Sousa, Paulo portas ou Francisco Louçã. Votam sim nos candidatos pelo círculo eleitoral de Braga e dia 27 de Setembro vão fazê-lo com toda a confiança
A CDU já apresentou os seus candidatos ao Circúlo eleitoral de Braga ,contando mais uma vez com o incansável Agostinho Lopes como cabeça de lista.

10 comentários:

Nadi@ disse...

Esta forma de encarar as eleições legislativas é, infelizmente, comum, particularmente entre o eleitorado mais móvel. Quantas vezes os militantes e apoiantes do PCP e da CDU não ouvem: "eu até concordo com vocês, e admiro o vosso trabalho, mas vocês não vão lá ...". Não vão lá? Lá, aonde? Ao governo certamente. Pois estamos lá na Assembleia da República. E lá fazemos um trabalho exemplar, fazendo oposição política e elaborando projectos de lei, propostas de alteração, requerimentos, pedido de inquéritos, etc. Os nossos deputados, dos Grupos Parlamentares do PCP e do PEV, fazem um trabalho sem par no contacto com as populações, isto é, estão lá, mas não se esqueçem dos que cá representam. E demarcam-se de todas as demais forças parlamentares por não serem beneficiados em termos salariais.

Nadi@ disse...

Um eleitor não tem de escolher o mal menor para o governo, mas antes contribuir para a repartição de forças da Assembleia da República. Tem de colocar-se perante a perspectiva de nenhum dos "mesmos do costume", que já deram provas de mentira e corrupção, ganharem uma maioria absoluta na Assembleia. Nesse caso, em que força pode confiar para romper com a actual espiral descendente de perda de direitos, embobrecimento dos serviços públicos e estrutura económica, de maior desigualdade social e económica? Não se trata apenas de mudar. Isso são palavras mansas de um Clinton, Obama ou, noutra escala, de um MMS. É um mudar de sentido, num labirinto cheio de becos sem saída. O que é necessário pôr em prática é uma ruptura com a actual conjectural ideológica, é acabar com a imposição dos ditamos europeus, é a reconquista de direitos, de maior igualdade social e economica, da soberania nacional, e construção de uma outra maneira de praticar política. Há que reforçar na Assembleia as forças capazes de forçar essa ruptura, através da sua intervenção no Parlamento. E a correlação de forças para a formação de coligações pós-eleitorais deve pesar na escolha. Há que evitar uma correlação que permita um novo governo de aliança à direita, PSD/CDS-PP. E há que ponderar se é desejável uma hipotética coligação entre o PS e o BE.

Nadi@ disse...

Há que por em causa os argumentos da necessidade de uma maioria absoluta para governar. Portugal teve governos de minoria relativa. Teve governos formados por coligações pós-eleitorais. Até diria, que nesta fase histórica, o pior que poderia suceder a Portugal era ter de novo uma maioria absoluta. Como diz um cartaz sindical "Maiorias absolutas, destroem direitos". Se há algum padrão associado às maiorias absolutas na nossa democracia é o da prepotência governativa, e o esvaziamento de qualquer mérito da bancada parlamentar do governo. Há que resistir as tentativas de bipolarizar (e assim empobrecer) a nossa democracia.

A INCÓMODA DONA ANTÓNIA... disse...

A TENTATIVA VERGONHOSA DE "DESPACHAR" O GDPA DE PORTO D´AVE E A CONFRARIA DE PORTO D´AVE DO CONSELHO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO AVE É O PRIMEIRO INCIDENTE GRAVE DO NOVO MODELO DE GESTÃO DAS ESCOLAS...

VEM DEMONSTRAR QUE "ALTOS PODERES" DE SECUNDÁRIAS E AGRUPAMENTOS, ANDAM A TEMER SEREM ARREDADOS DO PODER...

ESTE CASO DE TAÍDE TEM UMA LEITURA FÁCIL, QUE É "ANTES DO TEMPO", AFASTAR OS "ELEITORES" QUE PODERIAM ELEGER BREVEMENTE A BEM COLOCADA E PRESTIGIADA FILHA DA TERRA, A PROFESSORA DONA ANTÓNIA PEREIRA, DE PRÓXIMA DIRECTORA DO AGRUPAMENTO...

COMO AFIRMA O TERRAS DE LANHOSO, «Fonte próxima do processo revelou ao nosso jornal que "existem um conjunto de situações por esclarecer neste processo e que a posição da directora demonstra o seu desconhecimento". A presidente do Conselho Geral é a Professora taidense Antónia Pereira»

NÃO FAZENDO A COISA POR MENOS, SR.ª A PROF.ª MARIA JOSÉ LOURENÇO JÁ PROVOCOU "TENSÕES" EM INFLUENTES FAMÍLIAS TAIDENSES, NOS MEANDROS DA IGREJA E DO DESPORTO, COM A AUSÊNCIA DA VEREADORA GABRIELA FONSECA...

PIOR É IMPOSSÍVEL...

É TEMPO DE PARTIR, SR.ª PROFESSORA MARIA JOSÉ LOURENÇO...

LOURENÇO SEM NÚMERO 2... disse...

NEM A "VOZ SOCIALISTA" PASSA O INSUSPEITO "TERRAS DE LANHOSO", O MELHOR JORNAL DE INFORMAÇÃO SOBRE SOCIALISTAS...

NA PÁGINA 9, SOBRE O MÉDICO VICENTE SILVA, LÊ-SE SÓ ISSO "O lugar que lhe caberá na lista ainda não está decidido, mas estará entre os primeiros quatro"...

VERDADEIRAMENTE CARICATO, O DR. LOURENÇO NÃO APRESENTOU A SUA EQUIPA NO 22 DE JULHO, LOGO QUANDO MANUEL BAPTISTA A IRIA A APRESENTAR NO DOMINGO, 26 de Julho...

FOI SÓ APESENTAR O DR. RAMALHO, QUE É DA AM...

MAS, O MAIS EXTRAODINÁRIO (apesar de aventado o nome do Paulo Gago), É O «TERRAS DE LANHOSO» ADMITIR O DR. VICENTE SILVA, COMO "SOLUÇÃO DE RECURSO" PARA SEGUNDO DA LISTA, CASO LOURENÇO NÃO ARRANJE QUEM QUER...

OU SEJA, A MENOS DE UM MÊS, O DR. LOURENÇO AINDA NÃO TEM O SEU NÚMERO 2...

E SE O DR. VICENTE SILVA, FOR OBRIGADO A SER SEGUNDO, FICA A FALTAR O QUARTO DA LISTA...

Anónimo disse...

a Nadi@ tem toda a razão mas o povo é burro e quer continuar a ser.
O que é que se há-de fazer?

Pasulo Silva disse...

Então quando será feita a apresentação dos candidatos da CDU?!E haverá mais candidaturas?! Já começa a ficar tarde!!!

30 de Julho de 2009 9:46

Para o amigo que escreveu isto:
A CDU foi sómente a primeira força política a apresentar os seus candidatos no dia 30 de Abril(noticiado neste blogue),agora se os jornais locais não deram a devida importância é porque talvez se tenham "esquecido" que existe uma força com tantas ou mais capacidades para concorrer às eleições autárquicas,com excepção das condições e capacidades financeiras ,claro está!
Acredito na sua distração em relação a este assunto,mas não creio que os jornais locais andem tão "distraídos" quanto isso.
Não são pluralistas,isentos e apartidários,por isso só noticiam ora PS ora PSD (veja o TL e o MF desta semana)-já estamos habituados ,mas ao que os jornais de cá não estão habituados é a ter reclamações na Entidade reguladora da Comunicação Social , a meu ver é aquilo que devería ser feito, e aliás vou propôr na próxima reunião concelhia do PCP para que tal seja feito.

Anónimo disse...

Polémica em Taíde

Gostava de deixar umas perguntas no ar:

1-As entidades visadas ou os seus representantes estiveram presentes na dita dita reunião do Conselho Geral?

2-As entidades supostamente visadas encetaram diligências para verificar a veracidade do que lhes foi transmitido por terceiros antes de reagirem?

3 - Os estatutos do Grupo Desp. de Porto D'ave foram cumpridos na realização da reunião extraordinária do dia 21/07/2009?

4 - Será que todos os elementos da direcção do Grupo Desportivo se revêem no comunicado publicado no Terras de Lanhoso?

5 - O comunicado traduz o que efectivamente foi decidido na reunião da direcção?

6 - Porque é que o comunicado publicado no Terras de Lanhoso não estava assinado?

7 - O Mesário citado no Terras de Lanhoso estava mandatado pela Confraria para o fazer?

8 - A Confraria revê-se naquilo que supostamente foi transmitido pelo seu mesário ao Terras de Lanhoso?

9 - Estão as entidades visadas interessadas em apurar o que efectivamente se passou?


Fico a aguardar respostas para fazer o meu juízo.

Anónimo disse...

Polémica em Taíde

Mais algumas perguntas:

1 - Porque é que o Director do Terras de Lanhoso publicou o comunicado do Gr. Desp. Porto D'Ave e fez um artigo citando supostas fontes, contendo um rol de acusações , não tendo de imediato ouvido os visados, quando o poderia ter feito, sabendo que decorreriam 15 dias em que essas acusações ficariam no ar (por ter carácter de quinzenário)antes sair nova edição do Terras de Lanhoso contendo eventual tomada de posição dos acusados?

2 - O que farão os sócios e simpatizantes se se confirmar que o bom nome do Grupo Desportivo de Porto D'Ave foi usado como arma de arremesso contra inocentes?

3 - Se se confirmar que erraram, os responsáveis terão essa capacidade que marca os grandes homens de reconhecerem o erro e se retratarem?


Fico a aguardar mais respostas.

Anónimo disse...

Polémica em Taíde

Perguntas finais

1 - Qual será o comportamento da Presidente do Conselho Geral, Professora D. Antónia, na próxima reunião do Conselho Geral, quando for vertido para as actas o que efetivamente se passou na reunião do Conselho Geral do dia 20/07/2009?

2 - Será que vai tentar boicotar a aprovação das actas?

3 - A professora D. Antónia, enquanto presidente do Conselho Geral ,já deu conhecimento oficial aos Bombeiros Voluntários, ao Grupo Desportivo de Porto D'Ave e à Confraria de Nossa Senhora de Porto D'Ave que foram escolhidas para membros do Conselho Geral, Conselho esse que ainda não está completo nem em exercício de funções?

4 - As entidades escolhidas na reunião de 20/07/2009, fár-se-ão representar nessa reunião (do Conselho Geral onde ainda não estavam presentes) ou alegarão desconhecimento de que foram escolhidas como justificação para não comparecerem?

5 - Essas entidades fár-se-ão representar ao mais alto nível nessa reunião, como mandam as regras do protocolo, em reconhecimento da distinção de terem sido escolhidas?

6 - Irão algumas pessoas chave em todo este processo ficar doentes, ter problemas de agenda ou ir de férias para longe, justificando assim a sua ausência nessa reunião?

7 - Será essa reunião agendada pela professora D. Antónia para uma data que permita a presença de todos os seus membros.

8 - Serão legalmente notificados pela professora D. Antónia todos os membros do Conselho Geral, incluindo as entidades, da data de realização dessa reunião?

Aguardo respostas.