sábado, 7 de novembro de 2009

VIVA A REVOLUÇÃO SOCIALISTA DE OUTUBRO


Hoje dia 7 de Novembro, os comunistas, os homens e as mulheres progressistas, amantes da paz e lutadores pela justiça social e um mundo melhor, comemoram em todo o mundo o maior feito da história contemporânea – a Revolução Socialista de Outubro na Rússia czarista e feudal.

A classe operária, os camponeses, os soldados e marinheiros ousaram, na expressão de Marx a propósito da Comuna de Paris, «conquistar o céu», isto é construir uma sociedade sem explorados nem exploradores.
A epopeia iniciada em 1917, e que havia de durar 73 anos, contribuiu para a paz e o equilíbrio no mundo, tendo permitido níveis de desenvolvimento e bem-estar para o povo nunca vistos antes. A obra concreta no plano do desenvolvimento industrial, da electrificação, dos serviços de saúde e educação para todo o povo permitiu que da Rússia imperial e feudal nascesse uma sociedade onde a classe produtora tomasse conta dos seus destinos.
O caminho percorrido, num quadro de intenso confronto entre as classes antagónicas (o capital e o trabalho), as agressões e o cerco imperialista, não foi isento de erros e deformações, mas foi fundamental não só para a derrota do nazifascismo durante a II Guerra Mundial, como constitui um exemplo de que sim, é possível a construção pelos trabalhadores e o seu partido de classe de uma sociedade nova – o socialismo.
Noventa e dois anos passados importa lembrar o papel de Lénine e dos seus companheiros que, à frente do Partido Bolchevique e com o apoio do povo, optaram pelo caminho mais difícil mas mais seguro para a construção de uma sociedade liberta da exploração do homem do homem, sofrendo por isso represálias e pressões do mundo capitalista que via e vê na força da transformação do povo um factor a aniquilar.
A história do movimento operário e comunista e o processo de construção do socialismo estão cheios de grandes actos de heroísmo e de coragem mas também de desvios, com violação de princípios fundamentais do socialismo, e de traições, cuja dimensão assumiram na ex-URSS e nos ex-países socialistas do Leste da Europa contornos com consequências desastrosas não só para os povos desses países como para os povos do mundo inteiro.

Honrar um compromisso histórico

Vinte anos depois da derrota da primeira tentativa vitoriosa de construção do socialismo, a realidade demonstra os verdadeiros intentos daqueles que rejubilaram com esse facto e, sobretudo, as consequências para os povos de todo o mundo – mais injustiça, destruição dos serviços públicos na saúde e educação, desemprego, precariedade, miséria e fome, guerra e pilhagem dos bens naturais. Este é o resultado do desequilíbrio de forças entre o capital e o trabalho.
Com a destruição da URRS o mundo ficou mais vulnerável, o capital sentiu melhores condições para aumentar a exploração. Mas a força das conquistas, dos feitos e avanços civilizacionais que o socialismo permitiu ficou na memória dos povos, dos combatentes da liberdade e do futuro socialista.
O aparecimento do PCP não é separável deste feito histórico da classe operária russa. Formado a partir da realidade histórica, económica e social de Portugal e sobre o impulso da Revolução Socialista de Outubro, o PCP, cuja fundação data de 1921, é hoje – apesar das perseguições e crimes cometidos pelo fascismo e depois pelo papel dos detractores da história e fazedores de opinião que já decretaram várias vezes a sua morte – um grande partido nacional que se afirma com o seu projecto insubstituível de democracia avançada e de socialismo para Portugal.
Este percurso não é separável do papel de Bento Gonçalves e de Álvaro Cunhal, dos seus companheiros e do grande colectivo partidário que em cada momento souberam e sabem responder à afronta do capital, às necessidades e aspirações da classe operária, dos trabalhadores e do povo português.
Assente na sua identidade e natureza de classe, nas suas características e objectivos programáticos, na sua ideologia – o marxismo-leninismo –, regras de funcionamento, independência financeira e estilo de trabalho colectivo, o PCP, bebendo na experiência histórica, nos erros e êxitos da construção do socialismo e na realidade económica e social nacional, afirma-se com um partido de proposta e de projecto transformador – o socialismo.
Sabemos que o projecto de transformação não se faz à velocidade do vento, que é um processo lento quanto lenta é a formação da consciência social e a sua transformação em consciência política, mas também sabemos que sem um partido mais forte e mais enraizado nos trabalhadores e no povo essa tarefa gigantesca de construção de um país justo e soberano será mais difícil.
Por isso o XVIII Congresso colocou como questão nuclear o reforço orgânico do Partido e da sua influência social, política e eleitoral de massas. A campanha «Avante por um PCP mais forte» constitui para todo o colectivo partidário uma tarefa fundamental e prioritária, a par da iniciativa, da acção política e da luta de massas.
Reforçar o Partido nas empresas e locais de trabalho, recrutar novos camaradas, criar organizações de base, reforçar o estilo de trabalho colectivo e elevar a luta de massas constituem tarefas imediatas que não são separáveis, antes integram o trabalho e caminho de construção de uma pátria livre e soberana, onde os trabalhadores e o povo decidam do seu destino.
Só assim honraremos a Revolução Socialista de Outubro, só assim honraremos o nosso compromisso histórico.

6 comentários:

Anónimo disse...

http://povoadelanhosomelhor.blogspot.com/

O REGRESSO!!!!! Para breve

Anónimo disse...

No dia em que se comemoram os 20 anos sobre a queda do Muro de Berlim, uma sondagem conclui que os alemães de Leste consideram que a reunificação não foi consumada e que a esmagadora maioria sentia-se bem na antiga Alemanha Democrática.
O estudo indica que 50 por cento dos cidadãos da antiga Alemanha Democrática lamentam diferenças reais do nível de vida, lembrando que no Leste o desemprego é maior, os salários são mais baixos e o PIB é de apenas de um terço do registado no lado ocidental do país.

Doze por cento dos inquiridos recordam com saudade os tempos da RDA e outros tantos defendem mesmo que o muro devia ser reconstruído.

Somente um quinto dos alemães de Leste considera que a reunificação vai no bom sentido e muitos outros dizem que os irmãos do ocidente os tratam com arrogância.

Anónimo disse...

Novos ministros da Cultura e Agricultura tiveram rendimentos mais elevados em 2008, ultrapassando Sócrates. Primeiro-ministro ganhou menos que três ministros. Quanto a património imobiliário, Dulce Pássaro declarou 26 imóveis e Gabriela Canavilhas tem uma casa com 25 divisões. No geral, novos ministros são mais 'ricos'.



Dos membros do novo Governo, o ministro da Administração Interna, Rui Perreira, foi o único que já entregou a declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional (TC), tendo-o feito no dia da tomada de posse do Executivo. Os restantes membros têm até ao dia de Natal (dia em que termina o prazo de 60 dias imposto pela lei) para o fazer.

O DN consultou as últimas declarações entregues no TC, que revelam que dois novos membros do Governo tiveram mais rendimentos em 2008 do que o próprio primeiro--ministro José Sócrates: a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, e o ministro da Agricultura, António Serrano.

Ultrapassar José Sócrates não é uma meta difícil, uma vez que até dentro do próprio Executivo houve três ministros que ganharam mais que o chefe do Governo. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, foi o mais bem pago do último Executivo, auferindo um rendimento anual de 106 402 euros, logo seguido por Augusto Santos Silva e Teixeira dos Santos que ganharam ambos 105 291 euros. Já José Sócrates foi apenas o quarto mais bem pago no Governo que chefiou, declarando 103 772 euros de rendimentos.

No entanto, olhando para todos os ministros da actual equipa, o mais bem pago em 2008 foi mesmo António Serrano que, na qualidade presidente do Conselho de Administração do Hospital Espírito Santo, em Évora, teve rendimentos na ordem dos 126 mil euros, aos quais juntou 36 mil euros de direitos de autor.

António Serrano é seguido por Gabriela Canavilhas que, juntando os rendimentos que obteve no cargo de directora-regional de Cultura dos Açores aos provenientes da sua carreira de pianista, auferiu mais de 115 mil euros.

O ministro que menos rendimentos declarou no TC foi Alberto Martins (53 251 euros), cuja última declaração data de 2005, altura em que assumiu a presidência do grupo parlamentar do PS na Assembleia da República. Tendo em conta as 18 pessoas que actualmente têm assento no Conselho de Ministros, Dulce Pássaro (74 mil euros) e João Tiago Silveira (80 mil euros) seguem-se como os que menos rendimentos apresentaram.

Nestas contas excluem-se os ministros António Mendonça (Obras Públicas, Transportes e Comunicaçõe), Helena André (Trabalho) e Isabel Alçada (Educação), que em virtude de não ocuparem cargos que o obrigassem, não entregaram declarações no Tribunal Constitucional. Sabe-se, porém, que enquanto comissária do Plano Nacional de Leitura, Isabel Alçada tinha um vencimento mensal de 3746,06 euros e que terá recebido, em 2008, mais de 50 mil euros de direitos de autor, devido aos livros juvenis Uma Aventura.

Todos os dados se baseiam nas declarações de rendimentos entregues no Tribunal Constitucional pelos membros do Governo entre Março e Maio de 2009, sendo os rendimentos relativos a 2008 - dados que não devem ser alterados, uma vez que têm de ser entregues antes do final do ano. A excepção foi a declaração de Alberto Martins que data de 2005 (os deputados só têm de entregar no início e no fim da legislatura) e a de Rui Pereira que entregou a declaração no TC já depois da tomada de posse, no dia 26 de Outubro de 2009.

Anónimo disse...

A nova ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, é proprietária de 26 imóveis rústicos e urbanos, nos quais se incluem duas lojas e um apartamento em Lisboa (no Lumiar),vários terrenos em Oliveira do Hospital e uma vivenda e quatro apartamentos em Huelva, no Sul de Espanha.

Quem também não se pode queixar do património imobiliário é Gabriela Canavilhas, que é co-proprietária de dois apartamentos em Lis-boa, de um T3 na praia de S.Pedro de Moel, de um T4 no Tramagal e ainda de uma casa com 25 divisões, em Avis, no Alentejo. É na mesma região, em Évora, que António Serrano possui uma casa no valor de 340 mil euros.

Mariano Gago é o ministro que transita do anterior Governo que mais património imobiliário possui. Três casas em Olhão, uma na Costa de Caparica, dois andares em Lisboa e terrenos em Olhão, Cascais e Sesimbra fazem parte dos bens do ministro.

Nenhum dos restantes membros do Governo tem mais do que duas casas, ainda que tal não signifique um património inferior. A casa do primeiro-ministro, José Sócrates, na Rua Braancamp, em Lisboa, é exemplo de como ter só um elemento neste campo não é sinónimo de um património pouco valioso.

Anónimo disse...

Com todos estes bons exemplos o gang “face oculta” sabe que tem o futuro garantido e um presente tranquilo.



Para recordar e não esquecer


Casa Pia - Portucale - Operaçăo Furacăo - compra dos submarinos - Universidade Independente - Universidade Moderna - Apito Dourado - Millennium - BPN – BPP - Fátima Felgueiras - Isaltino Morais - Braga Parques - as prescrições de Costa Freire, Leonor Beleza e mãe - Filho de Leonor Beleza/Tráfico de droga - Zézé Beleza - as operações imobiliárias da Obriverca – alterações dos PDM’s para beneficiar construtores - as acusações feitas por Marinho Pinto bastonário da Ordem dos Advogados e que o MP prometeu investigar - o mistério dos crimes imputados ao padre Frederico e porque o deixaram fugir da cadeia após condenação - As famosas fotografias de Teresa Costa Macedo onde reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estăo? - Os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran e os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára? - a distribuição das casas da Câmara de Lisboa pelos amigos - Derrapagem Centro Cultural de Belém (de 4 para 44 milhões de contos) – Casos das facturas falsas, viagens fantasmas – caso Saleiro, Cadilhe, Judas, Torres Couto/UGT, Expo98 / Mega Ferreira / derrapagens/ alugueres de navios, J.A.E, fundação VARA, Metro Lisboa/derrapagens - Obras públicas do governo PS sem concursos - caso Partex - caso Nabeiro / 500 mil contos de impostos por pagar ao estado e avançados mais tarde por Mário Soares - Ligações promíscuas da RTP à Olivedesportos - Diamantes+ marfim / Soares - caso Lusomundo/compra de acções antes da OPA da PT - Godinho Lopes / Navios alugados para a Expo98 (1milhão pró bolso+4 milhões de prejuízo ao Estado) - Derrapagens no Metro/Porto, Porto 2001, Casa da Música - Fundação Mário Soares - Universidade Lusófona - caso Pimenta Machado - caso Ferreira Torres/CMMarco de Canavezes - Euro 2004 - corrupção sem limites (derrapagens e utilização de dinheiros públicos) - Bárbara Guimarães/verba de 110 mil euros atribuída por Carrilho em 2001/02 - Pedofilia na Madeira (caso encerrado) - Pedofilia nos Açores - Gestão privado Hospital Amadora-Sintra ...75 milhões de euros de défice de gestão e de despesas não fundamentadas - Passagem a Fundação da Universidade Lusíada - Terrenos da Companhia das Lezírias do Estado e zona ecológica protegida autorizadas parcelas para abatimento para especulação imobiliária por governantes em 1995, 1999 (não concretizada por fuga da notícia para exterior) e em 2005, 4 dias antes das eleições que deu substituição do governo - caso FREEPORT - Caso de tráfego de influências e luvas com Godinho, Vara, Penedos e todos aqueles que se escapam.

Etc., etc., etc.


E só para reavivar a memória de muitos “democratas”:


Em 1978 Edmundo Pedro era membro do secretariado nacional do PS e presidente do conselho de administração da RTP. A 11 de Janeiro foi preso numa operação da Guarda-Fiscal. Edmundo Pedro foi interceptado pela polícia quando seguia, alegadamente, numa camioneta carregada num armazém da firma de material electrónico Tecnobazar, perto de Almada. Trazia 35 espingardas G3, pistolas, munições e, garantia a imprensa da altura, 500 contos em electrodomésticos.

Anónimo disse...

Por tudo isto que lemos ,e por tudo o que não nos chega ao conhecimento É URGENTE A REVOLUÇÃO SOCIALISTA