sábado, 30 de maio de 2009

Oito eixos de luta por uma outra Europa 5

5.-Por uma vida melhor! Pela efectivação dos direitos e a igualdade, contra todas as formas de discriminação.


• Pela harmonização no progresso das normas e legislações sociais e a institucionalização do princípio de não-regressão;
• Pela efectivação do direito ao emprego para as mulheres, garantindo emprego com direitos e combatendo as discriminações ao nível salarial e de carreira;
• Pela defesa e promoção dos direitos das crianças e dos jovens; pelo fim do trabalho infantil;
• Pela defesa e promoção dos direitos das pessoas com deficiência;
• Pelo respeito e cumprimento dos direitos dos migrantes e dos refugiados, particularmente no quadro do direito ao trabalho e direito de voto aos residentes estrangeiros, o direito de acesso à educação e aos serviços de saúde, o que exige a rejeição da Europafortaleza de cariz securitária, repressiva e exploradora e das suas políticas, como o Pacto Europeu de Imigração, a directiva de retorno;
• Pelo combate a todas as formas de racismo e xenofobia, ao neo-fascismo, ao chauvinismo, ao nacionalismo, ao anticomunismo e a todas as formas de intolerância e práticas autoritárias e antidemocráticas.Pela rejeição das políticas e medidas securitárias que ponham em causa ou limitem liberdades, direitos e garantias fundamentais dos cidadãos;
• Pelo respeito dos princípios da Declaração Universal dos Direitos do Homem, incluindo todos os seus direitos civis, políticos, económicos, sociais e culturais;

8 comentários:

Nadi@ disse...

Cuidado com os ‘nós europeus’. Muito cuidado!

Verifiquem se não vos estão a propor o 'nó da forca'.

Quando nos acenam com os ‘nós europeus’ devemo-nos preocupar com os nós que nos propõem.

O nó cego pressupõe que nunca devemos dar o nó de ânimo leve.

Temos o nó simples do qual nada devemos temer e o nó de porco de que só o reco foge, mas se nos depararmos com o nó de aselha é bem possível que seja o nó boca de lobo ou o nó de anzol ou mesmo o nó fateixa dos quais teríamos muita dificuldade em nos libertar.


Depois queixem-se de que não vos alertei.

AO LEITOR: disse...

Leitor:

Imagina um pensionista que recebe uma pensão de 300 a 400 euros.
São muitos, não são?
Agora imagina que o pensionista, no fim de pagar os medicamentos e a alimentação, ainda consegue o milagre de juntar uns euros para poupar.
Que lhe dirias tu leitor?
Talvez algo do género: " deposite esse dinheiro no banco. É um perigo estar em casa, podem vir os ladrões e levam-lhe as economias do mês" - um conselho sensato, talvez...
Acontece que ladrões há por aí muitos e alguns têm balcão e tudo.
Sabias caro leitor que a Banca cobra comissões de manutenção de conta, por contas bancárias com saldos médios baixos?
Sabias caro leitor que a própria Caixa Geral de Depósitos cobra ao tal pensionista seu amigo que recebe 300 a 400 euros por mês, cerca de 50 euros ao ano?!!!


Como vês a ladroagem anda à solta.


Eu por exemplo conheço o caso de uma micro empresa, com um só funcionário, que resiste, resiste, resiste em tempo de crise e que pagou no 1º trimestre ao banco santander cerca de 50 euros por despesas de manutenção de conta - essa micro empresa vai pagar ao fim do ano cerca de 40 contos ao banco. Limpos e secos.
Leitor: concordas comigo, com toda a certeza, que esta prática bancária é (no mínimo) imoral.


Vou-te dizer agora uma coisa que não vem nos telejornais:
Os Verdes ( aliados do PCP na CDU) fizeram um projecto de lei que visava acabar com esta pouca vergonha da cobrança de despesas de manutenção de contas. Foi votado outro dia na Assembleia da República.
Chumbou, pois claro.


Sabes quem defendeu a Banca?
Estás mesmo a ver não estás: O PS, O PSD e o CDS-PP ! A malta do costume vê lá!
...é ou não, preciso dar volta a isto?

Bem podes, tu Vital, andar por aí a falar de roubalheira...és um brincalhão não és?

«TIRAR OS PÉS DA ÁGUA» disse...

Tirar «os pés da água»... só para lhes dar um pontapé!


Belmiro de Azevedo brindou-nos com uma síntese de grande importância. Disse o Sr. Eng. que «os empresários têm a obrigação de dizer com clareza o que pensam, os políticos têm de arredondar as afirmações».
E começou a disparar o que pensa: ter um emprego, seja ele qual for e em que condições for, é razão suficiente para os trabalhadores estarem agradecidos; o horário deveria ser anual, e usado a bel-prazer do patrão; trabalho extraordinário sempre que o patrão quiser, mas pago a singelo; as eleições são uma chatice, perturbam a vida das pessoas, e nelas promete-se muito que depois não pode ser cumprido. E para mais não teve tempo, sendo que não é difícil adivinhar o muito mais que lhe entretem as meninges, e que o levaram a afirmar que «Não há emprego para quem quer passar os fins-de-semana com os pés na água.»

Os «políticos» do Sr. Eng. (que ele despreza, como despreza todos os seus empregados, por fielmente que o sirvam), já começaram a «arredondar as afirmações». É ouvi-los, e nenhum repete as frases do Sr. Eng.. Alguns até pelo contrário: quem os ouvir não os leva presos. Mas representada a farsa eleitoral, irão enterrar as promessas e cumprir obedientes a cartilha do Sr. Eng., como sempre fizeram.
Mas então, porque anda chateado o Sr. Eng.? Porque queria viver no fascismo e não vive, vive no Portugal de Abril, com tudo o que conseguimos defender da nossa revolução e o tanto mais que ela aponta para ser (re)conquistado. Porque queria um rebanho de carneiros para explorar e saiu-lhe na rifa um povo que luta e resiste. Porque tem ódio a um só Partido, o PCP, e esse Partido não desaparece nem se verga, antes cresce, reforça-se, ganha confiança. E, parafraseando o Sr. Eng., no dia 7 de Junho, vale a pena não pôr os pés na água. Para defender o direito ao trabalho e ao trabalho com direitos. Para dar um valente pontapé nos belmiros e nos seus «políticos», para dar força ao PCP, à força política que está na vanguarda da luta e da resistência à intensificação da exploração. Para votar CDU, o voto que faz falta a quem trabalha

Anónimo disse...

PORTUGAL PODE FALIR?

A dívida externa passou de 11% do PIB,em 1996,para 90% do PIB,em 2008.O país tem a defesa do euro,mas há risco de empresas e bancos lusos terem deficuldades de financiamento.Endividado.Este é,nesta altura,um dos adjectivos que melhor descreve Portugal.Em pouco mais de uma década o país tornou-se altamente endividado ao exterior.A dívida - medida pela posição de investimento internacional - passou de 11% do PIB,em 1996,para 90% em 2008.E os dados finais para o conjunto do ano passado ainda não estão disponíveis.Quando forem divulgados,apresentarão um quadro ainda mais dramático.
"A crise financeira só veio tornar mais premente e difícil o ajustamento." A trajectória do país era insustentável.O risco é claro."se,de repente,os estrangeiros deixassem de nos emprestar dinheiro,Portugal teria uma crise económica como nunca teve no último século".

"Perdemos muita conmpetividade com a aproximação à moeda única." Tudo porque "a taxa de câmbio com que entramos no Sistema Monetário Europeu,em 1992,foi demasiado elevado,e,durante bastante tempo,a inflacção externa portuguesa foi superior à dos nossos parceiros,numa altura em que a taxa de câmbio já estava práticamente fixa."Estima-se em 20% a perda de competividade desde 1992.É muito."

"A globalização e a emergência de países como a China reforçaram o problema,tal como o alargamento da União Europeia a Leste.Deviamos ter exigido contrapartidas."Houve relatórios da Conunidade Europeia que demonstravam que Portugal seria o país mais afectado."Contudo,isso não aconteceu."Houve,mais uma vez,o complexo do bom aluno,que tem dado cabo da nossa economia."
Jornal "Expresso de 30/05/09

Anónimo disse...

ACUSA 7 VOTOS APURADOS E VIZUAVILISO 11 VOTOS?

Anónimo disse...

Quem são os responsáveis pela situação em que Portugal se encontra?

Não é difícil de descobrir,são os do "nó europeu",mais os seus "irmãos siameses" que nos mandaram para esta situação.

Nestas eleições para o Parlamento Europeu estão em jogo muitas coisas do nosso futuro colectivo,vale a pena reflectir e decidir o seu voto.

Já se viu que a grande parte das questões que se nos colocam têm uma origem,União Europeia,porque o PS e PSD,com a grande mnaioria de deputados eleitos,não souberam nem quiseram defender os nossos interesses,perdemos em toda a linha para a Espanha e países do Leste Europeu,como se deduz das análises que foram feitas por economistas como o Dr.João Ferreira Amaral,que não é comunista que eu saiba,mas que debruça as suas análises em bases económicas muito sólidas e sérias.

Por essas razões é que se coloca o dilema em quem votar:se querem continuar a ter esta política de "lesa pátria,trabalhadores e reformados",então votem PS,PSD e CDS/QQ;se querem uma política nova com mudanças de rumo na Europa e Portugal,na defesa da nossa soberania e nos interesses dos trabalhadores,jovens licenciados sem emprego e muitos com recibos verdes,na defesa de melhores reformas para a grande maioria dos portugueses,na defesa dos direitos de quem trabalha e na defesa de um serviço nacional de saúde ao serviço das camadas mais desfavorecidas,então VOTEM CDU,porque contribuem para a eleição de mais deputados e reforçam a continuação da luta por melhores condições de vida para todos.

O seu voto na CDU é indispensável para mudar o rumo destas políticas que nos prejudica a todos e que tem origens muito fortes nas decisões da União Europeia!

Anónimo disse...

"O VOTO que o grande capital e os seus partidos temem é o voto na CDU.

Eles bem sabem porquê"

Na verdade,o voto na CDU é o único que conta para a defesa dos interesses nacionais - que são os interesses dos trabalhadores e do povo;é o voto em quem,nas instâncias europeias como em Portugal,honra os compromissos assumidos;em quem,lá como cá,fez e fará,um trabalho ímpar em quantidade e qualidade;em quem sempre esteve,e estará,ao lado dos trabalhadores,dos jovens,das mulheres,dos intelectuais,das populações,dos reformados e pensionistas,das micro,pequenos e médios empresários.

Vamos,então avançar com toda a confiança - e com a consciência de que é fundamental que nem um voto da CDU se perca;que nem um voto para a mudança seja desperdiçado;que nem um voto possível de ganhar daqui até 7 de Junho deixe de ser ganho - e procurando juntar aos apoiantes da CDU muitos daqueles eleitores que anteriormente votaram noutras forças e viram,depois,esse seu voto utilizado contra si próprios e contra os seus interesses.

É preciso,e é possível,que no dia 7de Junho seja dado um decisivo no sentido da mudança.

Como afirmou,Jerónimo de Sousa no comício de Beja,"as próximas eleições são uma oportunidade para condenar o Governo PS e mais de três décadas de política de direita de PS,PSD e CDS/PP".

E os dias que temos à nossa frente «são dias de mobilização para o esclarecimento,para que nenhum voto falte na CDU e para que mais votos venham para a CDU».

Se assim é - e é - vamos a isso:com a mesma força,determinação,entusiasmo e alegria com que trouxemos para a rua o Protesto,a Confiança e a Luta.

A CDU AVANÇA COM TODA A CONFIANÇA!

Anónimo disse...

FRASES SOLTAS

"Crise obriga 326 mil a ter segundo emprego/Milhão e meio de trabalhadores não recebem mais do que 600 euros por mês/Há 56 mil pessoas pagas em espécie."
(Jornal de Notícias,25.05.09)

"[O Bastonário da Ordem dos Advogados]António Marinho Pinto está para o PS de Sócrates como estão Vitalino Canas,Augusto Santos Silva ou Pedro Silva Pereira,É um indefectível."
(Mário Crespo,ibidem)

"Façamos de conta que Lopes da Mota não se transformou,querendo ou não,no elegante biombo que afasta as atenções do Freeport e que não temos um primeiro-ministro sob suspeição,com razão ou sem ela."
(Mário Contumélias,
Jornal de Notícias,22.05.09)

"Façamos de conta que este país é sério,"
(Idem,ibidem)