domingo, 31 de maio de 2009

Oito eixos de luta por uma outra Europa 6

6 - Pela defesa do ambiente e a salvaguarda dos recursos naturais!


• Pela rejeição da mercantilização do ambiente, de que é exemplo a criação de um mercado de emissões;
• Pela defesa do carácter público das políticas estratégias e meios de defesa do ambiente;
• Por uma adequada política ambiental que potencie as riquezas naturais do País, numa gestão soberana, democrática, planificada e racional dos recursos;
• Pela promoção e elevação da qualidade de vida das populações, garantindo a democratização do acesso à natureza e do seu usufruto;
• Pelo investimento público e o papel do Estado no desenvolvimento das energias renováveis como factor de fortalecimento da soberania energética e de redução do défice energético nacional;
• Pela defesa da água pública. Por uma política de recursos hídricos que garanta o acesso à sua utilização como direito inalienável das populações e que preserve e aprofunde a sua gestão pública e que impeça a sua mercantilização.Pela preservação da natureza que não consista no abandono das populações, mas antes no seu envolvimento, nomeadamente numa gestão democrática das áreas protegidas;
• Pelo investimento na investigação científica e no desenvolvimento da tecnologia visando a evolução dos meios de produção de uma indústria cada vez menos poluente.Pela efectiva e adequada aplicação do Protocolo de Quioto sobre o ambiente, apesar das suas insuficiências; e pela aplicação das orientações adoptadas nas diferentes Cimeiras organizadas sob a égide da ONU;

5 comentários:

Anónimo disse...

Não há, em Portugal, a exemplo do que sucede na generalidade dos países capitalistas, qualquer possibilidade de se disputar a luta eleitoral em condições democráticas. Para os capitalistas e seus empregados, bem remunerados, o poder não se partilha. Exerce-se, sempre em favor da classe a que pertencem, com maior ou menor formalismo democrático a esconder a tirania que defendem.

Contam, na sua actividade delinquente, com a conivência de grupelhos, que se mascaram de acordo com as conveniências e as determinações que recebem. Por cá, o exemplo magistral dessa cooperação surge materializado no BE, essa amálgama de coisa nenhuma ideológica, sempre pronta a qualquer palhaçada para mostrar ao povinho que é coisa modernaça e politicamente correcta.

Ora o sistema paga bem e não é impunemente que se nasce angelical Louçã, ou trauliteiro Oliveira. Sobretudo quando esses políticos de favores malham nos comunistas, a recompensa é choruda e os patrões agradecem, generosos, o trabalho sujo.

Quem se der ao trabalho de analisar as propostas legislativas do BE, descobrirá o inevitável: não são senão plágio de iniciativas, em alguns casos apresentadas anos antes, dos eleitos comunistas. Mas como, além do plágio, o agrupamento de diversão não pensa bater-se pela concretização de tais propostas, trata-se de lhe dar a maior visibilidade possível no carnaval da imprensa nacional, conferindo-lhe carácter inovador.

Não existe, por isso, ninguém mais anticomunista do que o conservante BE, que assim justifica a única razão de existir nos moldes conhecidos. Nunca o prestidigitador Daniel Oliveira, extremista de direita escondido no armário BE, ousou beliscar com a milésima parte do vómito que produz regularmente contra o PCP, qualquer política anti-social.

Não admira, por isso, que se pavoneie, inúmeras vezes de forma mentirosa e abjecta, por diversos órgãos de comunicação social. Em simultâneo, aos comunistas é vedado o acesso aos jornais, rádios e televisões. Como fazem da política ao serviço do povo, o seu paradigma de actuação, como denunciam sem temor as malfeitorias de políticos e empresários corruptos, os apoiantes do PCP são perseguidos nos locais de trabalho e nas escolas, sujeitos ao catecismo neoliberal e ao pensamento único, de que o BE é fiel propagandista. Mesmo quando travestido com as roupagens diversas que aproveitam.

Neste ano de eleições, do que se trata é resistir, sabendo bem que não passam de simulacro destinado a legitimar mais uns quantos anos de poder dos mesmos. E com a consciência de que o sistema capitalista se combate, sobretudo, na luta diária, de que o BE, tadinho, foge pressuroso e com persuasivos discursos sobre a necessidade de mudança.

Carlos Duarte disse...

Caros amigos,
Não votar, não significa não eleger deputados, pois serão eleitos com os votos de outros.
A solução, é votar e castigar quem governou no interesse dos especuladores e responsáveis por esta crise.

Anónimo disse...

Este eixo de luta por uma outra Europa é de fundamental importância para a defesa do ambiente e salvaguarda dos recursos naturais e são apetecíveis para os grandes grupos económicos que já têm em sua posse 49% do capital de empresas intermunicipais,como por exemplo o caso de Braga na qual Domingos Névoa e outros "amigos de Mesquita Machado" detêm os 49% do capital da Agere.

A questão da água,daqui por alguns anos,vai ser como o petróleo e este bem tão comum a todos não pode estar nas mãos de privados que o que pretendem é obter lucros fabulosos à custa dos consumidores.

Por estas e outras razões o PCP defende a renacionalização de todos os recursos importantes para a economia nacional e para o desenvolvimento do país porque são alavancas fundamentais para criar valor acrescentado e mais bem estar para as populações.

Mas todos os itens aqui detalhados na página do eixo 6,sintetizam duma forma esclarecedora todas as problemáticas relacionadas com o ambiente,a água,a preservação da natureza,das energias renováveis e do papel que o Estado deve ter na gestão destes recursos vitais para a nossa soberania nacional.

Por essa razão e porque concordo plenamente com este eixo que me diz muito,porque sou simpatizante do "Partido Ecologista Os Verdes",obviamente que vou votar CDU e apelo a todos os povoenses para fazerem o mesmo,porque o reforço da votação na CDU na Póvoa de Lanhoso e no resto do País é importante para a mudança destas políticas de conivência com os grandes grupos económicos e financeiros e dá mais confiança à CDU para continuar a luta por uma verdadeira Europa dos povos e por um Portugal mais solidário e justo para a grande maioria dos portugueses!

Anónimo disse...

EUROPEIAS: Ilda Figueiredo pede aposta na indústria nacional

Ilda Figueiredo,responsabilizou hoje os governos do PS e PSD pela diminuição da produção industrial,durante uma visita à EMEF,no Entroncamento,defendendo uma aposta na indústria nacional.

«A indústria metalúrgica pesada e ligeira foi quase destruída»,criticou Ilda Figueiredo,que considerou essencial o regresso deste tipo de indústria para a «auto-sustentabilidade do sistema de transportes».

A candidata recordou casos de empresas como a SOREFAME e a COMETNA,cuja produção garantia a auto-sustentabilidade do país nesta área e ainda era exportada,mas que «já se foram»,o que considerou «um grave erro e um grave ataque à produção nacional».

Anónimo disse...

A acção do Governo do PS,nestes quase quatro anos de governação,veio confirmar não apenas a previsível intenção do PS de dar continuidade aos eixos essenciais da política de direita promovida pelo PSD e CDS/PP,mas também o deliberado propósito de os aprofundar com a obtenção da maioria absoluta.

A assunção pelo Governo do PS da agenda do grande capital e dos seus objectivos,que a eleição de Cavaco Silva e a sua «Cooperação Estratégica» animou e impulsionou,traduziu-se assim num brutal agravamento das condições de vida dos trabalhadores e do povo,na crescente dependência e subordinação externa do país e num inquietante empobrecimento do regime democrático.

O agravamento da situação do país não pode ser desligado da evolução da União Europeia e da nefasta influência das suas políticas neoliberais,bem como do conjunto de processos que intervêm na configuração da chamada «integração europeia».

Evolução que nos últimoa quatro anos foi maracada,a par do prosseguimento e aprofundamento das políticas ao serviço das grandes multinacionais e dos grandes interesses financeiros,o que levou,com a crise provocada,ao colapso das economias do nosso país e dos outros povos europeus e transformou-se rapidamente numa onda de despedimentos preocupantes para todos os povos.

Não é esta União Europeia com estas políticas neoliberais e ao serviço dos grandes grupos económicos e financeiros que defendemos,queremos uma solução para a Europa de transformação social anticapitalista com políticas ao serviço das classes trabalhadoras e de defesa da independência e soberanias nacionais.

O seu voto é importante para contribuir para uma Europa de paz e cooperação entre todos os países e de defesa dos interesses de Portugal e a CDU é mais uma vez uma voz necessária e imprescindível para atingir esses objectivos,portanto VOTE CDU que é um voto de confiança e de luta para transformar a Europa e Portugal,não falte no DIA 7 DE JUNHO,contamos com o seu voto para dar uma maior expressão eleitoral à CDU!