sexta-feira, 10 de julho de 2009

OS DIAS NÃO ESTÃO FÁCEIS PARA OS JOVENS

Os dias não estão fáceis para os jovens portugueses.

Esta é a geração que querem sem “direitos”.


Para quem já não há empregos para a vida, e a educação foi transformada num investimento pessoal, para quem viver na casa dos pais até tarde dá mais jeito, e ter filhos muito depois dos 30 anos é uma decisão madura, para quem o voluntariado é a nova grande causa, e as manifestações são coisa do passado.
Esta é a geração que só conheceu a política de direita.
Mas “Política de Direita” não é retórica da CDU!É a acção concreta de sucessivos governos na desfiguração da Constituição de Abril e na negação e destruição dos direitos do povo português.
É o caminho escolhido do desperdício de recursos, da energia e da força criadora da juventude, é a irracionalidade dos mais de 200 000 jovens atirados para o desemprego no momento em que se encontram no auge das suas capacidades.
33 Anos de alternância sem alternativa, 33 anos de políticas anti-democráticas e anti-juvenis ora de governos PS, ora de governos PSD com ou sem o CDS.33 Anos de dança das cadeiras sempre com a mesma música de fundo: baixos salários, contratos a prazo, trabalho temporário, falta de apoio à constituição de família e à habitação, desemprego, que atinge cerca de 20,3% dos jovens; uma escola orientado exclusivamente para a formação profissional de banda estreita, que não estimula o gosto pela cultura, pela crítica, o desenvolvimento da capacidade racional e analítica, a inteligência e a criatividade.Esta é a geração que cresceu com a liquidação das conquistas de Abril.
Para quem é difícil acreditar que em Portugal existiu Ensino Superior Público sem propinas, que um contrato de trabalho efectivo era regra e não excepção, que o direito a ter uma casa para viver e ser independente não demorava décadas, que não se pagava para ir a uma urgência de saúde.Mas esta geração também sabe que não está condenada ao desemprego, à precariedade, ao abandono escolar, e contra tudo isto milhares de jovens lutaram nos últimos quatro anos.Esta geração sabe que tem direito, e está disponível para construir uma vida melhor, e que esse caminho só é possível com a CDU e o seu reforço.Para a CDU, os problemas da juventude são os problemas do país.
E por isso enquadramos a política de juventude no cenário mais amplo da política económica e social.
Aos muitos jovens descontentes dizemos que a esperança nasce da luta contra aqueles que têm usado o Estado e a confiança dos portugueses para satisfazer interesses próprios, interesses privados, nacionais e estrangeiros.
Porque a CDU, confiante na força criadora da juventude, compreende a ruptura com esta política como a única saída para a realização dos seus direitos e aspirações.Já esta semana a Juventude CDU divulgou as “Medidas Urgentes para a Juventude”, das quais destacamos:A valorização da avaliação contínua, e o fim dos exames nacionais do Ensino Secundário e Básico;Uma Nova Lei de Financiamento do Ensino Superior – Fim das propinas;A revogação do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior – Pela participação democrática dos estudantes, não à “empresarialização” da Escola Pública;A passagem a efectivos de todos os trabalhadores que desempenham funções de carácter permanente – Fim do trabalho precário;Alargamento dos critérios de acesso ao subsídio de desemprego e prolongamento do período de atribuição;A criação de um Plano Público de Habitação que assegure o direito à habitação a todos os jovens, e o estabelecimento pela Caixa Geral de Depósitos de 0,5% como valor máximo de spread nos empréstimos à habitação;Estas propostas são elementos de uma política mais vasta de ruptura e de mudança tão necessária ao país.
Uma nova política de esquerda que, vinculada aos valores de Abril e à Constituição da República, garanta uma vida melhor aos portugueses, num país mais justo, desenvolvido e soberano, e garanta a efectivação dos direitos da juventude e a realização dos seus sonhos e aspirações.Por isso nos dirigimos aos jovens portugueses e dizemos que “Contigo, construímos a alternativa!”.

7 comentários:

Zbílio disse...

Sabem porque á que o BLOG do PSD não fala mal do BATISTA?
Simplesmente por os textos serem RECUSADOS pelo ARMANDO.
É k nem tenham dúvidas CAMARADAS!
Chamam a isto DEMOCRACIA?
Isenção é COLOCAR todos os textos, dês-que não sejam demasiadamente IMPRÓPRIOS.
Mas de impróprios servem para os outros, também serviam para o presidente da CÂMARA.

Póvoa de Lanhoso a contrariar ou no seu melhor! disse...

Humor ou realidade

“Eu achava que não havia [milhões para comprar jogadores], mas pelos vistos há”, disse neste sábado José Eduardo Bettencourt, em Olhão. Falando dos milhões que se falam na compra de jogadores, mas sem se referir directamente ao Benfica e FC Porto, o presidente do Sporting explicou que vindo de onde veio [a banca], “isso causa muita estranheza a toda a gente quanto à realidade do país”.

“Felizmente para o futebol, há esses milhões, não os há em mais lado nenhum, mas se só os há no futebol, fico contente, porque quer dizer que as pessoas gostam do produto e há investimento no futebol e isso é muito bom”, realçou José Eduardo Bettencourt. “Qualquer cidadão que não viva muito ligado ao futebol tem a maior estranheza, porque em qualquer lugar do mundo não há milhões para nada”, disse.

docente autor de blogue disse...

Professor viu recusado renovação do contrato

Universidade do Minho reavalia caso do docente autor de blogue

O Conselho Científico do Instituto de Educação e Psicologia (IEP) vai analisar, dentro de duas semanas, a recusa de prolongamento do contrato que liga Daniel Luís, autor do blogue Dissidências, e a Universidade do Minho (UM).

O docente — que há um ano e meio encerrou o blogue humorístico Dissidências por alegadas pressões da direcção do departamento a que está ligado — viu ser-lhe recusado o pedido para a renovação por mais um biénio do vínculo que o ligava à universidade. A decisão foi tomada numa reunião do Conselho do Departamento de Sociologia da Educação e Administração no dia 17 de Junho, mas ainda não é definitiva.

De acordo com Carlos Estêvão, que preside ao departamento associado ao IEP, o Conselho Científico do instituto terá agora que ratificar a decisão. O assunto consta da ordem de trabalhos da próxima reunião daquele órgão, que está marcada para o dia 15 de Julho. O Conselho Científico pode assim viabilizar a renovação de contrato de Daniel Luís.

O professor continua a fazer contactos para evitar cair no desemprego no início de Setembro. Daniel Luís pediu uma audiência com carácter de urgência ao reitor da UM. A reunião com Guimarães Rodrigues deve acontecer durante a próxima semana, tendo em vista a discussão. O docente vai discutir um pedido de mudança de departamento e tentar sensibilizar o responsável máximo da universidade para uma situação que já considerou ser um reflexo do diferendo mantido com o Departamento de Sociologia de Educação nos primeiros meses de 2008.

Anónimo disse...

O isave é uma fraude. Vai mesmo acabar um deste dias. O seu presidente já quer mudar de ramo para os cuidados de saúde e não para a formação. Cuidado. Ele já foi capaz de tudo

Anónimo disse...

Então o presidente do Isave está como o Frederico Castro.
Que dupla de aves de rapina.
Qual deles será melhor??????????

Anónimo disse...

acabem com o Batista. Fechou as portas ao clube novo do isave de andebol. Acabem com ele. Burro

Anónimo disse...

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