sábado, 14 de fevereiro de 2009

CÓDIGO DO TRABALHO


Na opinião de muitos e principalmente na dos comunistas, o novo Código do Trabalho vai no sentido da fragilização dos direitos dos trabalhadores e do agravamento das suas dificuldades
Os comunistas sublinham que não é pelo facto do documento ter sido promulgado que vai impedir que os trabalhadores persistam na sua luta por melhores condições de vida, melhores salários e contra a precariedade.
O PCP vai continuar a trabalhar no sentido de questionar a constitucionalidade do novo Código do Trabalho.

Para pedir a fiscalização sucessiva são precisos 23 deputados, ou seja, dez por cento do número total de parlamentares, mas até ao momento os comunistas só conseguiram o apoio de 22, nomeadamente dos que fazem parte do PCP, do partido “Os verdes” e do Bloco de Esquerda e ainda da deputada Luísa Mesquita.
«Pensamos fazer um contacto mais largo com diversas bancadas e dizer-lhes que estamos profundamente optimistas, porque possivelmente vamos passar muito para além dos 23 com a participação de deputados que também estão contra esta lei que entrou agora em vigor», disse o secretário-geral do PCP.
Sem querer revelar que contactos irão ser estabelecidos, Jerónimo de Sousa mostrou confiar que na próxima semana consiga reunir os 23 deputados necessários.
Nesta procura, os comunistas poderão recorrer aos deputados do PS que votaram contra as alterações ao Código do Trabalho, entre os quais se encontra Manuel Alegre.

1 comentário:

Anónimo disse...

O CÓDIGO DE TRABALHO AGORA EM VIGOR E MUITO MAL DISCUTIDO, OS PORTUGUESES VÃO DAR-SE DAS SUAS CONSEQUÊNCIAS APENAS QUANDO ESTIVER TODO REGULAMENTADO E EM VIGOR NA PLENITUDE. NÃO ME ADMIRA QUE ESTE SEJA UM TEMA POUCO DEBATIDO NESTE BLOGUE.